Serro – Chácara do Barão do Serro


Imagem: Prefeitura Municipal

A Chácara do Barão do Serro foi tombada pela Prefeitura Municipal de Serro-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Serro-MG
Nome atribuído: Chácara do Barão do Serro
Localização: Rua da Real Fundição do Ouro, s/n – Serro-MG

Descrição: Trata-se de um exemplar da arquitetura civil domiciliar, edificada no século XIX, onde viveu José Joaquim Ferreira Rabello, comerciante de diamantes e coronel da Guarda Nacional, Barão do Serro, por decreto de 19 de julho de 1879.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Residência do comerciante de diamantes e coronel da Guarda Nacional, Barão do Serro, por decreto de 19 de julho de 1879. A antiga construção em forma de “U” compõe um pátio interior, com o piso em “pé-de-moleque” (seixos rolados) com formações florais (herança mourisca). Apresenta também belas portas e janelas de inspiração gótica, com vidraças coloridas. A entrada é formada por um patamar delimitado por gradil de ferro e duas escadas laterais simétricas. Neste patamar, destacam-se três bancos trabalhados em pedra-sabão, no estilo de poltrona, fixados entre as quatro portas que dão acesso à parte frontal da casa. O grande portão de entrada da chácara, também de ferro trabalhado, é ladeado por duas colunas de pedra, sobre as quais descansavam originalmente dois grandes leões esculpidos em mármore. Na cozinha, chama a atenção uma pia e um enorme fogão à lenha, talhados em pedra-sabão. Merecem destaque também as dependências dos escravos domésticos, o tanque, o chafariz e outras peças em pedra-sabão, os dois túneis, os vários muros de pedra, e as jabuticabeiras centenárias. Na entrada, uma homenagem aos antigos tropeiros. A casa, adquirida pelo IEPHA em 1975, foi restaurada e tem abrigado atividades culturais com a comunidade.
Fonte: Governo do Estado.

Histórico do município: Sede de uma das quatro primeiras comarcas da Capitania das Minas Gerais, a antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje, cidade do Serro, ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) em abril de 1938.

Em 1702, uma bandeira chefiada por Antônio Soares Ferreira descobriu as minas de ouro de Ivituruí, que em língua indígena significa Serro Frio, “um nevoeiro denso que invade a parte alta da serra acarretando grande baixa de temperatura e sendo acompanhado de vento mais ou menos forte e constante”. Assim é descrito o típico clima da região.

Em pouco tempo um grande número de aventureiros chegou ao local atraído pelo ouro que brotava fácil nas cabeceiras do Jequitinhonha e seus afluentes. Em 1711, o sargento-mor, Lourenço Carlos Mascarenhas, foi nomeado superintendente das minas de ouro da região para manter a ordem e a justiça. A prosperidade do arraial motivou, então, sua elevação ? vila no ano de 1714, quando, então, ganhou o nome de Vila do Príncipe. Com a criação da Comarca do Serro Frio a vila passou a ser sede. Em 6 de março de 1838 a vila foi elevada a cidade com a denominação de Serro.

Suas igrejas impressionam pela qualidade da ornamentação e pela pintura em perspectiva nos forros. Ao lado do seu acervo histórico-arquitetônico, representado pelos belos monumentos religiosos e notável conjunto de sobrados, o Serro guarda também outro importante aspecto de sua riqueza cultural do passado: as tradições folclóricas, as festas religiosas e a peculiar gastronomia. O Queijo do Serro, o mais famoso produto da região, tem um papel fundamental na economia do município.
Fonte: Prefeitura Municipal.


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