Arcos – Subestação de Usina de Força
A Subestação de Usina de Força foi tombada pela Prefeitura Municipal de Arcos-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Arcos-MG
Nome atribuído: Imóvel público situado à rua Professor Francisco Fernandes s/n -Niterói
Outros Nomes: Subestação Distribuidora de Energia
Localização: R. Professor Francisco Fernandes, s/n – Arcos-MG
Decreto de Tombamento:Decreto n° 2355/2002
Descrição: A Subestação de Usina de Força, localizada na rua Professor Francisco Fernandes, s/nº, foi tombada em 27/03/2002. Decreto de tombamento nº: 2355/2002. Na Subestação ficavam as chaves e os transformadores que controlavam o abastecimento de energia oriundo da ‘Usina Velha’, durante o tempo em que a Usina fornecia energia à cidade de Arcos. Mesmo não tendo muita qualidade, se comparado aos dias atuais, segundo relatos da época, mencionados no livro “História de Arcos”, com o início da revolução tecnológica, a distribuição de energia, naquela ocasião, representava um grande avanço que foi superado somente com a inserção da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais), quando a ‘Usina Velha’ encerrou suas atividades.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.
Histórico do município: Diversas Lendas correm a respeito da origem e do nome de Arcos, sendo considerada mais autêntica e fiel a seguinte: em tempos idos, que não se pode precisar, perlongando o córrego à margem do qual se estende a cidade, existia um caminho que servia à penetração dos intrépidos bandeirantes com destino a Goiás. Uma tarde, certa comitiva de regresso de prolongada viagem, chegando aquelas paragens resolveu pernoitar. Isto resolvido, desceram as cargas dos lombos das alimárias e armaram suas tendas. Ao deitarem as cargas em terra, as cintas metálicas que guarneciam uma barrica, desprenderam-se desfazendo o tonel.
Atirados os arcos ou guarnições para o lado, foi a madeira utilizada para o lume. No dia seguinte, a caravana abandona o lugar continuando a jornada interrompida. Após várias horas de viagem, surge caminhando em sentido oposto, outra bandeira que se dirigia para os confins das Minas Gerais. Depois de trocarem cumprimentos, o Chefe da expedição que demandava o interior, perguntou ao que retornava, onde havia pousado à última noite. Este, em resposta disse: à margem de um córrego, onde deixamos alguns arcos. A mesma pergunta foi repetida algumas vezes entre os desbravadores e, dentro em pouco, era o lugar conhecido como Córrego dos Arcos ou simplesmente Arcos.
Nesse local foi construído, pouco depois, um rancho para abrigo das comitivas e mais tarde foram feitas algumas construções. Em breves anos transformou-se em povoado, o qual foi estendendose para suleste, à margem do Córrego dos Arcos.
A primeira missa na nova povoação foi celebrada no domingo, dia 11 de abril de 1828, pelo Padre Cícero Felipe, em frente à casa da fazenda pertencente ao Sr. Capitão Antônio Ribeiro de Morais, um dos primeiros habitantes da localidade.
Em 9 de fevereiro de 1842, foi iniciada a construção da capela. Neste mesmo ano, quando era presidente da província de Minas Bernardo Jacinto da Veiga, foi criado o distrito e, pela Lei n.º980, de 4 de junho de 1859, foi elevado a freguesia, contando nessa época com 50 habitações o núcleo da povoação.
O patrimônio para a mitra diocesana foi doado pelos senhores Manoel ribeiro de Moraes e Alferes Antônio Joaquim da Silva, em 11 de Julho de 1846, sendo intitulada “Nossa Senhora do Carmo dos Arcos”.
A matriz de Arcos teve iniciada a sua construção em 5 de março 1881, e acabada em 1909.
Até 1908, muito pouco desenvolvimento alcançou o arraial. Daí para cá, com a chegada dos trilhos da Rede Mineira de Viação (na época Estrada de Ferro de Goiás), o povoado, como que despertado da inércia em que jazia, tomou um grande impulso e entrou numa fase maravilhosa de progresso.
Fonte: IBGE.
MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
IBGE