O Solar da Baronesa de Muriaé foi a Sede da Fazenda do Barão de Muriaé, que ali tinha importante fabricação de açúcar e aguardente.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Solar da Baronesa de Muriaé
Localização: Estrada Campos-Haperana – Campos dos Goytacazes-RJ
Número do Processo: 890-T-1973
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 448, de 19/07/1974
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 517, de 19/07/1974
Uso Atual: Academia Brasileira de Letras / Instituto de Ciências Políticas, da Universidade Federal Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
Observações: O tombamento inclui dois hectares de terra que foram incorporados ao solar por doação e o conjunto de palmeiras imperiais.
Fonte: Iphan.
Descrição: Construído em 1844, o Solar foi a sede da Fazenda do Barão de Muriaé, que ali tinha importante fabricação de açúcar e aguardente, teve seus dias de fausto, quando ao seu redor, cresceram e se multiplicaram os engenhos de açúcar. Segundo os cronistas da época, foi o local que recebeu o Imperador D. Pedro II, em 1847, durante sua visita a Campos. Em seus amplos salões dançava a aristocracia rural, em dias de saraus de gala.
Propriedade dos Barões de Muriaé – o fazendeiro Manuel Pinto Neto da Cruz e Dona Raquel Francisca de Castro Netto da Cruz – que receberam o título no ano de 1846. Em 1879, já viúva e com noventa anos, a baronesa foi elevada ao título de Viscondessa.
Com o passar do tempo o solar, já em ruínas, fez parte do acervo rural da Usina Sapucaia , do Senador João Cleófas, uma das 18 empresas agroindustriais da região. Abandonado, passou a servir de abrigo aos mendigos da região. Em um dos salões, o mais bem conservado, funcionou uma escola primária até que o prédio foi doado à Academia Brasileira de Letras.
Foi tombado pelo IPHAN em 1974 e em janeiro de 1975, a ABL recebeu o solar e o terreno que o circunda e iniciou o projeto de restauração para posterior instalação da sede do Instituto Internacional de Cultura.
Atualmente está cedido a UENF e abriga o Instituto de Ciências Políticas.
Fonte: Inepac.
Descrição: Período de construção: 1844. Tipologia: arquitetura colonial.
Fonte: Maria Catharina Prata.
Histórico do Município: Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar “corredores da mata” para uns ou “índios nadadores” para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis da Silveira, conforme consta na Carta de Doação de 28 de agosto de 1536.
Em 1837, com o aparecimento da ferrovia, facilitou a circulação transformando o município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no séc. XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos.
A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o gado leiteiro.
A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais.
Por sua arquitetura eclética, Campos é considerada um museu a céu aberto – ficando atrás só da cidade do Rio de Janeiro. O município foi palco de importantes acontecimentos: recebeu quatro vezes o imperador D. Pedro II, foi a primeira cidade da América Latina a ser dotada de luz elétrica, teve um campista na Presidência da República e alguns no governo estadual.
Fonte: IBGE.
FOTOS:
MAIS INFORMAÇÕES:
Portal do Patrimônio
Bom dia! Meu nome é Dilene Cabral Santos. Fui a professora primária da escola que funcionou na casa da baronesa. Trabalhei durante 5 anos. Atualmente moro em Niterói e tenho 80 anos.
Boa noite. Me chamo Rafaella Lopes. Em uma conversa com a minha avó sobre seu pai e sua origens descobri que meu bisavô morou na fazenda do Barão de Muriaé. E apesar de ter se passado muito tempo queriamos descobrir mais sobre. Infelizmente meu bisavô morreu e não sabemos se ainda existe alguma irmã, sobrinhos ou primos ainda vivos. Só sabemos o nome de duas das suas irmãs, Anita e Alaíde Ferreira Lopes filhas de Regina Ferreira Lopes, e toda família trabalhou na fazenda Baronesa. Não sei se vocês poderão nos ajudar, mas qualquer coisa já é muito para gente! Qualquer informação entre em contato atrás do meu e-mail: [email protected]