Coronel Fabriciano – Casa de Hóspedes do Instituto Católico de Minas Gerais


Imagem: Prefeitura Municipal

A Casa de Hóspedes do Instituto Católico de Minas Gerais foi tombada pela Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano-MG
Nome atribuído: Casa de Hóspedes (Fazendinha) do Instituto Católico de Minas Gerais – ICMG e respectiva área
Outros Nomes: Fazendinha (antiga casa de hóspedes do ICMG, Atual sede da reitoria UNILESTE), Casa de Hóspedes – Fazendinha – UNILESTE – Centro
Localização: Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, nº 3.500 – Bairro Universitário – Coronel Fabriciano-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1034/1997

Descrição: Edificação construída em 1972, para servir de residência aos Padres do Trabalho, congregação responsável pela implementação da Universidade do Trabalho, atual Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerias (Unileste). Hoje abriga a reitoria da instituição e se localiza no centro do Campus I, situado no bairro Universitário. A obra foi idealizada pelo Padre José Maria De Man, copiando-a da antiga edificação, que existia no mesmo espaço e se encontrava em ruínas. O religioso fez questão de buscar o máximo de características da construção original, para resgatar e preservar o estilo muito comum a sede de fazendas existentes no território mineiro, desde o período colonial.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Por suas terras já passaram expedições transportando as riquezas minerais do Brasil e tropeiros, no século XVI. O povoamento foi liberado em 1755 e no decorrer do século XIX, o fluxo de tropeiros levou à formação do povoado de Santo Antônio de Piracicaba na região do atual Melo Viana e à posterior criação do distrito em 1923.
A cidade abrigou os primeiros povoados urbanos do Vale do Aço, Primeiro, vieram os trabalhadores da Estrada de Ferro Vitória Minas e é construída a Estação do Calado, ao redor da qual se estabeleceu o núcleo urbano que corresponde ao Centro de Fabriciano. Depois, os operários que trabalharam da siderurgia regional, deixando um rico patrimônio material e imaterial para a cidade.
Em 1936, houve a instalação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, que esteve presente até a década de 60, fortalecendo a formação de um núcleo urbano que culminou na emancipação de Coronel Fabriciano em 27 de dezembro de 1948. Nas décadas de 40 e 50, respectivamente, Coronel Fabriciano passou a sediar os complexos industriais da Acesita e Usiminas, que foram essenciais para o desenvolvimento da cidade. Mas, com a emancipação política de Timóteo e Ipatinga, ocorrida em 1964, as empresas passaram a pertencer aos respectivos municípios.
O crescimento populacional associado à presença das indústrias exigiu o surgimento de bairros e conjuntos habitacionais, forçando ao mesmo tempo a construção de estabelecimentos de saúde, investimentos em lazer e escolas, acentuadamente na segunda metade do século XX.
A manutenção da atividade siderúrgica contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde ao segundo maior polo urbano-industrial do Estado, apesar do comércio e da prestação de serviço terem se transformado nas principais fontes econômicas em Fabriciano.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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