Serro – Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foi tombada pela Prefeitura Municipal de Serro-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Serro-MG
Nome atribuído: Igreja de Nossa Senhora Do Rosário dos Homens Pretos de Serro
Localização: Praça de Nossa Senhora do Rosário, s/n – Centro – Serro-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 5611/2015
Descrição: Datada de 1758. Construção simples que possui elementos dos tradicionais templos dos negros. Apesar de modesta a capela possui grande prestígio religioso e popular. Nela é celebrada no primeiro final de semana do mês de julho a famosa festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, com missa, procissão e apresentação da tradicional congada.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário existe desde 1728. Sobre o início da construção não se tem informações mas foi dada como concluída em 15 de outubro de 1958. Tendo ao lado um cemitério murado, com divisão em nave, capela-mor e sacristias laterais. Em 1867 com os sinais de abatimento a primitiva torre desmanchou-se e refeita nas alturas em 1885. Após, foi substituída por uma pequena torre de madeira demolida em 1961 pelo IPHAN. Tendo a última intervenção de restauro na década de 80 e a atual torre sineira construída em 2011. Uma das mais simples embora possua um conjunto bem especificado de talha considerada a igreja dos negros, na qual acontece a maior festa religiosa religiosa e cultural da região. Nela é celebrada no primeiro final de semana do mês de julho a famosa festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, com missa, procissão e apresentação da tradicional congada.
Fonte: Governo do Estado.
Histórico do município: Sede de uma das quatro primeiras comarcas da Capitania das Minas Gerais, a antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje, cidade do Serro, ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) em abril de 1938.
Em 1702, uma bandeira chefiada por Antônio Soares Ferreira descobriu as minas de ouro de Ivituruí, que em língua indígena significa Serro Frio, “um nevoeiro denso que invade a parte alta da serra acarretando grande baixa de temperatura e sendo acompanhado de vento mais ou menos forte e constante”. Assim é descrito o típico clima da região.
Em pouco tempo um grande número de aventureiros chegou ao local atraído pelo ouro que brotava fácil nas cabeceiras do Jequitinhonha e seus afluentes. Em 1711, o sargento-mor, Lourenço Carlos Mascarenhas, foi nomeado superintendente das minas de ouro da região para manter a ordem e a justiça. A prosperidade do arraial motivou, então, sua elevação ? vila no ano de 1714, quando, então, ganhou o nome de Vila do Príncipe. Com a criação da Comarca do Serro Frio a vila passou a ser sede. Em 6 de março de 1838 a vila foi elevada a cidade com a denominação de Serro.
Suas igrejas impressionam pela qualidade da ornamentação e pela pintura em perspectiva nos forros. Ao lado do seu acervo histórico-arquitetônico, representado pelos belos monumentos religiosos e notável conjunto de sobrados, o Serro guarda também outro importante aspecto de sua riqueza cultural do passado: as tradições folclóricas, as festas religiosas e a peculiar gastronomia. O Queijo do Serro, o mais famoso produto da região, tem um papel fundamental na economia do município.
Fonte: Prefeitura Municipal.