Bragança Paulista – E.M.E.F. Dr. Jorge Tibiriçá


Imagem: Condephaat

A E.M.E.F. Dr. Jorge Tibiriçá, em Bragança Paulista-SP, foi criada em 1897, sob a direção do professor Raphael de Moraes Lima.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: E.M.E.F. Dr. Jorge Tibiriçá
Localização: R. Cel. Leme, s/n – Bragança Paulista-SP
Número do Processo: 24929/86
Resolução de Tombamento: Resolução 60, de 21/07/2010
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, 11/11/2010, p. 112 a 114
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 377, p. 103 a 110, 05/09/2011
Código da Secretaria Estadual de Educação: 05.92.103

Descrição: O Grupo Escolar Dr. Jorge Tibiriçá, criado por decreto de 20 de junho de 1897, foi instalado em 9 de agosto do mesmo ano, sob a direção do professor Raphael de Moraes Lima.

Na falta de um prédio próprio, a Câmara Municipal ofereceu uma casa particular, reformada de modo a compensar a construção muito antiga do prédio. A mudança de denominação da escola foi feita, porém mais tarde, o presidente do estado visitou a escola e vendo que as condições eram péssimas reconheceu que era preciso instalar um novo prédio. Com ajuda do Congresso Nacional, em 1905, foi inaugurado um novo prédio com projeto de Jose Van Humbeeck.

É uma das integrantes de conjunto de 126 escolas públicas construídas pelo Governo do Estado de São Paulo entre 1890 e 1930 que compartilham significados cultural, histórico e arquitetônico. Essas edificações expressam o caráter inovador e modelar das políticas públicas educacionais que, durante a Primeira República, reconheceram como inerente ao papel do Estado a promoção do ensino básico, dito primário, e a formação de professores bem preparados para tal função. Quanto às políticas de construção de obras públicas, são representativas pela estruturação racional de se instalar edificações adequadas ao programa pedagógico por todo o interior e capital do Estado.

Destaca-se a qualidade do conjunto caracterizado pela técnica construtiva simples, consolidando o uso de alvenaria de tijolos e por uma linguagem estilística que simplificou os atributos da tradição clássica acadêmica. A organização espacial era concebida incorporando preceitos e recomendações de higiene, insolação e ventilação previstos na cultura arquitetônica que vinha se firmando desde o século XIX. O programa pedagógico distribuía essencialmente salas de aulas ao longo de eixos de circulação em plantas simétricas. Aos poucos se firmaram em projetos arquitetônicos padronizados que se repetiam com pouca ou nenhuma variação em mais de um município.
Fonte: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

CONJUNTO:
São Paulo – Escolas construídas pelo Governo (1890-1930)

FOTOS:


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *