Lima Duarte – Relógio Externo da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores


Imagem: Prefeitura Municipal

O Relógio Externo da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores de Lima Duarte-MG está localizado no último andar da torre, de onde é avistado de quase toda a cidade.

Prefeitura Municipal de Lima Duarte-MG
Nome atribuído: Relógio Externo da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores
Localização: Praça Vigário Maia – Centro – Lima Duarte-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 05/2000

Descrição: A torre da Matriz equivale em altura a um prédio de cinco andares, sendo praticamente avistado em todas as partes da cidade, apesar do sítio urbano estar situado em um relevo bastante acidentado.
No penúltimo andar fica o mostrador externo com seus doze números em algarismo romanos e pintado em um vidro cilíndrico e opaco. No centro os dois ponteiros em aço e de cor preta, sendo também a cor dos números.
No mostrador chama a atenção um detalhe: existem dois números onze, porque ao pintar o nove gravaram o XI e não IX. A noite é possível saber as horas, porque o mostrador é iluminado internamente.
Na parte superior da torre está situado o mecanismo do relógio. Seu mecanismo é bastante simples e todo feito em aço e ferro. A engrenagem é movida a partir do balanço de um grande pêndulo, que movimenta uma roda superior denteada, transmitindo movimento e força no mecanismo.
Sua corda é um cabo de aço, puxada por um peso de vinte e cinco quilos, chega a atravessar três andares da torre por um pequeno fosso. De sete em sete dias é necessário enrolar a corda para o relógio funcionar e marcar as horas no mostrador. O comando do mecanismo aos ponteiros é feito através de uma vareta de aço de 300 cm.
Possui o relógio uma segunda corda, também em cabo de aço, puxada por um peso de cinqüenta quilos. Serve este cabo para acionar um martelo de ferro de dois quilos, que através de braços de ferro e molas fixadas na engrenagem marca as horas e as meais horas, batendo no sino (de fimados). O som emitido pode ser ouvido a quilômetros de distância.
Este relógio não possui rolamentos, é de marca F. KRUSSMANN & CO. (Alemanha). Para chegar até ela usa-se uma escada em caracol de seis metros e depois mais três lances de escadas. Esteve longos anos parado, até que foi restaurado por este Conselho, em setembro de 2000, estando hoje em pleno funcionamento.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: A Igreja da Matriz de Lima Duarte tem como padroeira Nossa Senhora das Dores. Está localizada sobre uma bela vista, onde foi construída duas vezes 1886 e 1937. Em 1961 a Igreja recebeu uma reforma drástica, perdendo todas suas características coloniais. Na Igreja existem alguns bens tombados, como o Relógio e diversas imagens, como a Imagem de Nossa Senhora das Dores.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: Lima Duarte teve, provavelmente, a mesma origem da maioria das cidades mineiras: um grupo de colonos se estabeleceu a beira das estradas que davam para as minerações aí se formou um pequeno núcleo colonial ao redor de uma capelinha que a fé dos nossos antepassados se apressava em erguer. Sua primeira denominação foi Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe, e a origem deste nome se deve a Santa padroeira da primeira capelinha de Nossa Senhora das Dores, mais o fato de ser o município banhado pelo rio do Peixe. Passou a ser chamado mais tarde ?LIMA DUARTE? , em homenagem a um médico e político barbacenense, que muito contribuiu para a emancipação do município, e se chamava José Rodrigues de Lima Duarte.
Conta-se que, em 1781, corria o boato de que no rio do Peixe haviam-se descoberto faisqueiros de bom rendimento, fazendo-se extrativos pela Ibitipoca, apesar da proibição por parte do Governo. Foi apurada a veracidade dom fato, e tendo o próprio governador percorrido a área comentada, foi recebido no nascente arraial do Rio do Peixe com festividades, aproveitando os moradores para lhe pedirem terras de cultura. Reconhecendo a inutilidade das proibições feitas, resolveu o governador permitir se cultivassem aquelas matas e o arraial passou a crescer. A paróquia foi criada em 1881, sendo então dada a denominação de Vila do Rio do Peixe a sede que, ao ser elevada à cidade em 1884, recebeu o nome que conserva ainda até hoje. O primitivo distrito de Rio do Peixe foi criado em 1839 e elevado a freguesia 20 anos depois, em 1859.
Fonte: IBGE.

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FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
IBGE
Prefeitura Municipal
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


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