Natal – Casa do Estudante
A Casa do Estudante, em Natal, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.
Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Casa do Estudante de Natal
Localização: Quarteirão conformado entre as R. Presidente Passos, R. Passos da Pátria, R. Cel. Lins Caldas e Av. do Contôrno – Cidade Alta – Natal-RN
Data de Tombamento: 25/11/1993
Uso Atual: Sede da Secretaria de Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos
Descrição: A edificação está situada na Praça Lins Caldas. Construído em 1856 para abrigar o Hospital de Caridade, a partir de 17 de setembro de 1914 o prédio recebeu a instalação do Batalhão Policial Militar. Em novembro de 1935, o prédio foi palco de intenso combate durante a chamada Intentona Comunista. Desde 22 de agosto de 1956, funciona no local a Casa do Estudante.
Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.
Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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