Nova Iguaçu – Antiga Estação Ferroviária de Jaceruba
A Antiga Estação Ferroviária de Jaceruba em Nova Iguaçu-RJ foi tombada por sua importância cultural para a cidade.
INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Antiga Estação Ferroviária de Jaceruba, na Praça Boldão Paes Leme n 03, Jaceruba
Localização: Praça Boldão Paes Leme, n° 3 – Jaceruba – Nova Iguaçu – RJ
Processo de Tombamento: E-12/000.117/89
Tombamento Provisório: 12/06/1989
Descrição: São as antigas estaçõezinhas ferroviárias Tinguá, Jaceruba, Cava e Rio D`Ouro, cujo ramais encontram-se desativados, mas que permanecem presentes nesses lugarejos com sua arquitetura característica.
Fonte: Joana D’arc Cesar Viana.
Descrição: Esses bens culturais, além da Igreja de NossaSenhora da Conceição atualmente no município de Queimados, constituem uma lista de doze marcos significativos do patrimônio cultural da região, cujo tombamento foi solicitado em 1988 pela comunidade local.
Remanescente da antiga ferrovia, de grande importância no desenvolvimento da região, a estação construída no início do século XX é a maior edificação na entrada da antiga vila e está perfeitamente integrada ao casario. Uma das duas plataformas originais foi incorporada ao corpo da construção.
Fonte: Inepac.
Histórico do município: O Município de Iguassú foi criado no dia 15 de janeiro de 1833, com sua sede instalada às margens do Rio Iguassú, que serviu de inspiração para o seu nome. Ele surgiu a partir da Vila de Iguassú – uma localidade que desde o século XVIII era utilizada como pouso de tropeiros que faziam o Caminho de Terra Firme. Ainda em 1822, durante o Ciclo do Café, foi aberta a Estrada Real do Comércio, que em conexão com os portos de Iguassú, escoava a produção de cana-de-açúcar e do café plantado nas serras. O movimento foi tão expressivo que provocou a mudança do status de Vila para Município.
Em 1858, com a inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II, iniciou-se o crescimento do Arraial de Maxambomba. Por conta disso, foi realizada a transferência da sede do município para um novo centro econômico. Em 1916, Maxambomba passa a se chamar Nova Iguassú.
No século XX, a principal atividade do Município passa a ser o plantio de laranjas. Os pomares de Nova Iguaçu se estendiam por toda a Estrada de Madureira, Cabuçu, Marapicu, alcançando também Itaguaí. Na época, Nova Iguaçu ficou conhecida como “Cidade Perfume” por causa do cheiro das frutas. Porém, diante de forte influência da Segunda Guerra Mundial, aconteceu a explosão demográfica da Baixada Fluminense e do Rio de Janeiro. Seu cultivo e exportação da laranja entraram em decadência levando a economia da cidade, o que culminou na divisão do território.
Foi a partir da década de 40 que surgiu o processo de emancipação do Município. Nova Iguaçu perdeu Duque de Caxias (1943), Nilópolis e São João de Meriti (1947). Nos anos 90, foi a vez de Belford Roxo e Queimados (1990), Japeri (1991) e Mesquita (1999). Vale lembrar que em 1952, com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra e a recuperação da malha ferroviária, a cidade passou por um aumento populacional e assumiu outras funções, entre elas, a de cidade dormitório e de corredor de acesso à capital.
Hoje, Nova Iguaçu é o maior município da Baixada Fluminense em extensão territorial e segundo em população. Possui um dos centros comerciais mais importantes do Estado do Rio de Janeiro, um polo que atrai consumidores das cidades de seu entorno.
Fonte: Prefeitura Municipal.
CONJUNTO:
Nova Iguaçu – Antiga Estação de Vila de Cava
Nova Iguaçu – Antiga Estação Ferroviária de Jaceruba
Nova Iguaçu – Antiga Estação Ferroviária de Rio D’Ouro
Nova Iguaçu – Antiga Estação Ferroviária de Tinguá
Nova Iguaçu – Capela da Fazenda da Posse
Nova Iguaçu – Capela Nossa Senhora de Guadalupe
Nova Iguaçu – Igreja da Prata
Nova Iguaçu – Igreja Nossa Senhora Conceição de Marapicu
Nova Iguaçu – Instituto de Educação Rangel Pestana
Nova Iguaçu – Lar de Joaquina e Galpão
Nova Iguaçu – Reservatório de Rio D’Ouro
Queimados – Igreja Nossa Senhora da Conceição de Queimados
MAIS INFORMAÇÕES:
Estações ferroviárias
Joana D’arc Cesar Viana