Passos – Capela Centenária Nossa Senhora da Penha
A Capela Centenária Nossa Senhora da Penha, em Passos-MG, é parte de uma comunidade com tradições vivas, reconhecida pela alegria de suas festas.
Prefeitura Municipal de Passos-MG
Conselho Municipal de Patrimônio Histórico Cultural – CMPHC
Nome atribuído: Capela Centenária Nossa Senhora da Penha
Localização: Travessa Joaquim Lopes, s/n – Passos-MG
Descrição: Uma comunidade com tradições vivas, reconhecida pela alegria de suas festas, pelo dinamismo de seus movimentos pastorais, pela força de seu comércio e miscigenação de seus moradores. Em Passos o bairro que melhor reúne essas características é o da Penha. O principal símbolo religioso e cultural do bairro, a Capela de Nossa Senhora da Penha.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.
Descrição: Desde os primórdios ocorriam muitas manifestações
culturais decorrentes de práticas religiosas em Passos, que repercutiram em toda a região, uma vocação que se manifestou desde a formação do núcleo de origem e acabou denominando o povoado, que se desenvolveu no entorno da primitiva capela erguida em homenagem à Nossa Senhora da Penha.
A Capela de Nossa Senhora da Penha construída em 1864, em forma octogonal é um dos principais símbolos da arte e religiosidade de Passos.
Das manifestações do passado algumas se perderam, como a Procissão das Almas que, segundo Dolabella (1983), reminiscente da Idade Média, era macabra e não sobreviveria aos tempos modernos. Outras se multiplicaram, como o festejo do dia da padroeira, que nos anos de 1980 se transformou em Jubileu, que atrai todo dia 8 de setembro milhares de devotos e fomenta o turismo religioso no município. Além do Jubileu, extenso é o calendário religioso do município, a saber: a Semana Santa, em que acontecem procissões, missas e celebrações representando a “Paixão de Cristo”, sempre noticiada nos principais meios de comunicação; a celebração de Corpus Christi, que culmina em procissão quando os moradores confeccionam tapetes artesanais, ornamentam as ruas, enfeitam as sacadas das casas com ricas toalhas bordadas e jogam flores para o Santíssimo; há também a Festa do Padroeiro, Senhor Bom Jesus dos Passos. No mês de julho, realiza-se o “Encontro Regional de Companhias de Reis
reúne diversos grupos de Folia de Reis da região, com participação da comunidade Nossa Senhora Aparecida e de Santos Reis. Tradicional também é a centenária manifestação da Festa de Reisado e Cavalhada”, com a participação dos Ternos de Congo, Moçambique e Cavalhada, realizada todos os anos no mês de dezembro, com a participação das comunidades do São Benedito, Nossa Senhora da Penha e Nossa Aparecida. Outro evento envolvendo a religiosidade e cultura que leva arte aos bairros da cidade e que também já faz parte do calendário cultural do município é o“Auto de Natal”, espetáculo teatral natalino também muito esperado todos os anos pelo público, oferecido pela Prefeitura e apresentado ultimamente pela Trupe Ventania.
Também em reunião realizada em junho de 2015, pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, com presença do então Regente da Banda de música do 12º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais, Tenente Rodrigo Inácio Medeiros; da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, senhora Pilar Aparecida Lemos Faria e da Diretora do Departamento de Cultura, senhorita Taciana Lopes Baptista, votou e foi aprovado por unanimidade o Registro da Banda de música do 12º BPMMG como Bem Imaterial.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Em meados do século XVII, a região de Passos era pouco explorada e era denominada “Sertões de Jacuhy ou Cercanias de Jacui” um ” lugar perdido nesse mundo de Deus.O encontramento de ouro provocou uma “corrida” de paulistas e mineiros para o local à procura de melhores condições de vida representadas pelas faiscagens de ouro ou por alternativas oferecidas pelos recursos naturais.
A História administrativa de Passos, pode ser dividida em cinco fases:
1 – Fase de formação (1780 a 1830) que corresponde à implantação das roças de subsistência, ao assentamento das primeiras fazendas (Ninfas, Cruzeiro e Bonsucesso), à formação do arraial e à ausência de um sistema administrativo;
2 – Fase da consolidação do arraial, a redefinição do seu traçado urbano e inicio de um sistema administrativo misto, público (Juizado de Paz) e religioso (Curato Paróquia);
3 – Fase da autonomia religioso: da criação da Paróquia a criação da vila. O arraial se torna Paróquia e Matriz (do Bispado de São Paulo), mas depende das leis de Jacuí, passando a existir os dois poderes: executivo e legislativo, embora num mesmo órgão: a Câmara;
4 – Fase da autonomia administrativa, iniciada com a criação da Vila 1850, depois cidade, tronando-se independente da Vila de Jacuí, podendo então adquirir um certo “status” e ter a possibilidade de exibir certa importância que outros lugares não possuíam;
5 – Fase Republicana a partir da organização da República passa a existir como Município e conta com Prefeitura Municipal politicamente independente. Durante os anos 60 houve um significativo progresso da construção da Usina de Furnas na região. O passado provinciano e rural foi ultrapassado e Passos tronou-se o que é hoje: a cidade pólo comercial e industrial da região.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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- Imagem: Google Street View
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