Petrolina – Estação Ferroviária
A Estação Ferroviária de Petrolina-PE foi tombada por sua importância cultural. Foi inaugurada em 1923, sendo o primeiro trecho de 62km Petrolina-Pauferro.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Patrimônio Cultural Ferroviário
Nome Atribuído: Estação Ferroviária de Petrolina (aguardando informação da Superintendência se foi valorada a estação nova ou a antiga)
Localização: Petrolina-PE
Decreto de Tombamento: Lei nº 11.483/07 e Portaria IPHAN nº 407/2010
FUNDARPE – Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico em Estilo Neorrenascentista da Estação Ferroviárianda Estrada de Ferro Leste Brasileiro – Estação Ferroviária de Petrolina
Localização: Petrolina-PE
Região: RD 02 – Sertão do São Francisco
Nível de Proteção: Tombado
Número: 2
Descrição: A “Passagem de Juazeiro”, como era conhecido o local onde se fazia o transporte de cargas e pessoas que vinham de Pernambuco, da Província da Bahia e de outros estados, deu origem à cidade de Petrolina. Em 1923, a Estação Ferroviária de Petrolina foi inaugurada, compreendendo o primeiro trecho de 62km Petrolina-Pauferro, da Estrada de Ferro Petrolina-Teresina. Essa ferrovia foi de grande importância para o crescimento populacional e econ}omico da região, visto que a dinâmica de polarização das cidades e povoações foi diretamente influenciada pelas linhas férreas.
A edificação possui um bloco central, distribuido em dois pavimentos, e duas alas laterais térreas, perfeitamente simétricas. A plataforma tem cobertura em telhas de chapa metálica sobre o madeiramento arrematado por lambrequins de madeira.
Fonte: Fundarpe.
Histórico das ferrovias no Brasil: A história das ferrovias no Brasil inicia-se em 30 de abril de 1854, com a inauguração, por D. Pedro II, do primeiro trecho de linha, a Estrada de Ferro Petrópolis, ligando Porto Mauá à Fragoso, no Rio de Janeiro, com 14 km de extensão. Mas a chegada da via à Petrópolis, transpondo a Serra do Mar, ocorreu somente em 1886.
Em São João del Rei (MG), o Museu Ferroviário preserva a história da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, criada em 1872. Seu percurso ligava a cidade de Sítio (atual Antônio Carlos) à Estrada de Ferro D. Pedro II (posteriormente, Central do Brasil), partindo daí para São João del Rei. Com novas concessões, a ferrovia Oeste de Minas se estendeu a outras cidades e ramais, alcançando, em 1894, um percurso total de 684 km, e foi considerada a primeira ferrovia brasileira de pequeno porte.
As dificuldades e desafios para implantar estradas de ferro no Brasil eram muitos. Procurando atrair investidores, o governo implantou um sistema de concessões, que se tornou característico da política de infra-estrutura do período imperial. Entre o final do século XIX e início do século XX os recursos, sobretudo dos britânicos, alavancaram a construção de linhas férreas.
A expansão ferroviária, além de propiciar a entrada de capital estrangeiro no país, tinha, também, o objetivo de incentivar a economia exportadora. Desta forma, as primeiras linhas interligaram os centros de produção agrícola e de mineração aos portos diretamente, ou vencendo obstáculos à navegação fluvial. Vários planos de viação foram elaborados na tentativa de integrar a malha ferroviária e ordenar a implantação dos novos trechos. Entretanto, nenhum deles logrou êxito em função da política de concessões estabelecida pelo governo brasileiro.
Fonte: Iphan.
Patrimônio Ferroviário: A Lei 11.483, de 31 de maio de 2007, atribuiu ao Iphan a responsabilidade de receber e administrar os bens móveis e imóveis de valor artístico, histórico e cultural, oriundos da extinta Rede Ferroviária Federal SA (RFFSA), bem como zelar pela sua guarda e manutenção. Desde então o Instituto avalia, dentre todo o espólio oriundo da extinta RFFSA, quais são os bens detentores de valor histórico, artístico e cultural.
O patrimônio ferroviário oriundo da RFFSA engloba bens imóveis e móveis, incluindo desde edificações como estações, armazéns, rotundas, terrenos e trechos de linha, até material rodante, como locomotivas, vagões, carros de passageiros, maquinário, além de bens móveis como mobiliários, relógios, sinos, telégrafos e acervos documentais. Segundo inventário da ferrovia, são mais de 52 mil bens imóveis e 15 mil bens móveis, classificados como de valor histórico pelo Programa de Preservação do Patrimônio Histórico Ferroviário (Preserfe), desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, instituição até então responsável pela gestão da RFFSA.
A gestão desse acervo constitui uma nova atribuição do Iphan e, para responder à demanda, foi instituída a Lista do Patrimônio Cultural Ferroviário, por meio da Portaria Iphan nº 407/2010, com 639 bens inscritos até 15 de dezembro de 2015. Para inscrição na Lista, os bens são avaliados pela equipe técnica da Superintendência do Estado onde estão localizados e, posteriormente, passam por apreciação da Comissão de Avaliação do Patrimônio Cultural Ferroviário (CAPCF), cuja decisão é homologada pela Presidência do Iphan.
Os bens não operacionais são transferidos ao Instituto, enquanto bens operacionais continuam sob responsabilidade do DNIT, que atua em parceria com o Iphan visando à preservação desses bens. Esse procedimento aplica-se, exclusivamente, aos bens oriundos do espólio da extinta RFFSA. Os bens que não pertenciam à Rede, quando de sua extinção, não são enquadrados nessa legislação, podendo, entretanto, ser objeto de Tombamento (Decreto Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, aplicado a bens móveis e imóveis), ou ao Registro (Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000, aplicado ao Patrimônio Cultural Imaterial).
Fonte: Iphan.
CONJUNTO:
Patrimônio cultural ferroviário IPHAN
FOTOS:
MAIS INFORMAÇÕES:
Estações ferroviárias
Iphan
Iphan
Iphan
Manual Técnico do Patrimônio Ferroviário
Wikipedia
Se a estação é um espaço tombado, por que funciona lá uma funerária?
O espaço é do povo e tem que voltar para o povo…
Como a FUNDARPE deixou isso acontecer ?
Bom dia,
Na área de conservação dos bens edificados é amplamente reconhecida a importância da manutenção do uso dos bens, a fim de que não se deteriorem.
Não temos informação referente a esse bem em específico, mas edificações tombadas podem ser de propriedade privada ou do Estado. No caso de ser propriedade do Estado, o bem em questão pode ter sido alugado para o estabelecimento comercial atual.
Atenciosamente,
Equipe iPatrimônio
Prezados:
Quero saber porque apagaram o meu comentário e nem responderam meus questionamentos??
A Estação de Petrolina foi entregue ao povo como sede da Fundação Cultural de Petrolina, em 1995, quero saber porque funciona uma funerária lá cujo dono é o Prefeito de Salgueiro
Vou ter que entrar em contato com quem???
No aguardo!
Jacqueline
Boa noite,
Seu questionamento foi respondido no comentário acima.
Atenciosamente,
Equipe iPatrimônio