Rio de Janeiro – Museu do Trem


Imagem: Google Street View

O Museu do Trem tem uma das maiores referências da memória ferroviária do país. Fechado ao público desde 2007.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Museu do Trem: Acervo móvel e imóvel do Antigo Centro de Preservação da História Ferroviária do Rio de Janeiro, situado na R. Arquias Cordeiro, nº 1046
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Número do Processo: 1382-T-1997
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 11/2014

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Patrimônio Cultural Ferroviário

Nome Atribuído: Museu do Trem; Terreno – Museu do Trem
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Decreto de Tombamento: Lei nº 11.483/07 e Portaria IPHAN nº 407/2010

Descrição: Fechado ao público desde 2007, o Museu teve seu prédio e acervo, uma das maiores referências da memória ferroviária do país, tombados pelo Iphan em 2011.
Com mais de mil itens, o acervo, que passou por criterioso inventário, abrange equipamentos ferroviários, utensílios, mobiliário e até locomotivas como a Baronesa, construída na Inglaterra, movida a vapor e a primeira a trafegar na estrada de ferro de Petrópolis. Outros destaques são um vagão usado pelo ex-presidente Getúlio Vargas e outro onde viajou o Rei Alberto, da Bélgica, quando esteve no Brasil em visita oficial, em 1922.
O prédio abrigou o maior conjunto de oficinas de locomoção da América Latina, que ajudou inclusive na formação bairro do Engenho de Dentro. O Museu e a sua coleção pertenciam à Rede Ferroviária Federal, extinta há seis anos, cujo acervo considerado de valor histórico e cultural foi absorvido pelo Iphan.
Fonte: Iphan.

Descrição: A casa de memória possui um dos maiores acervos sobre estradas de ferro no país. Foi montada ainda na época em que pertencia à Rede Ferroviária Federal, em um dos antigos galpões de manutenção das locomotivas, uma construção do século XIX que remete ao início da arquitetura industrial do país.
Quando a RFF foi extinta, há seis anos, o museu foi incorporado pelo Iphan, juntamente com toda a sua coleção, considerada de relevante valor histórico e cultural para o patrimônio brasileiro. A casa estava fechada desde 2007 a espera de obras de restauração. Recentemente o projeto de recuperação foi retomado pelo Iphan, que conseguiu incluí-lo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. A direção do Iphan está aguardando a chegada dos recursos para dar início às obras.
O acervo do museu passou por um criterioso inventário e está composto por mais de mil itens que vão desde equipamentos ferroviários, utensílios, mobiliário e locomotivas. Entre as peças de maior destaque na coleção do Museu do Trem constam um vagão utilizado pelo ex-presidente Getúlio Vargas e outro onde viajou o Rei Alberto, da Bélgica, durante sua visita oficial ao Brasil em 1922. Também faz parte do acervo a ‘Locomotiva Baronesa’, movida a vapor e construída na Inglaterra. Foi a primeira locomotiva a trafegar na estrada de ferro de Petrópolis.
Fonte: Ministério da Cultura.

Histórico das ferrovias no Brasil: A história das ferrovias no Brasil inicia-se em 30 de abril de 1854, com a inauguração, por D. Pedro II, do primeiro trecho de linha, a Estrada de Ferro Petrópolis, ligando Porto Mauá à Fragoso, no Rio de Janeiro, com 14 km de extensão. Mas a chegada da via à Petrópolis, transpondo a Serra do Mar, ocorreu somente em 1886.
Em São João del Rei (MG), o Museu Ferroviário preserva a história da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, criada em 1872. Seu percurso ligava a cidade de Sítio (atual Antônio Carlos) à Estrada de Ferro D. Pedro II (posteriormente, Central do Brasil), partindo daí para São João del Rei. Com novas concessões, a ferrovia Oeste de Minas se estendeu a outras cidades e ramais, alcançando, em 1894, um percurso total de 684 km, e foi considerada a primeira ferrovia brasileira de pequeno porte.
As dificuldades e desafios para implantar estradas de ferro no Brasil eram muitos. Procurando atrair investidores, o governo implantou um sistema de concessões, que se tornou característico da política de infra-estrutura do período imperial. Entre o final do século XIX e início do século XX os recursos, sobretudo dos britânicos, alavancaram a construção de linhas férreas.
A expansão ferroviária, além de propiciar a entrada de capital estrangeiro no país, tinha, também, o objetivo de incentivar a economia exportadora. Desta forma, as primeiras linhas interligaram os centros de produção agrícola e de mineração aos portos diretamente, ou vencendo obstáculos à navegação fluvial. Vários planos de viação foram elaborados na tentativa de integrar a malha ferroviária e ordenar a implantação dos novos trechos. Entretanto, nenhum deles logrou êxito em função da política de concessões estabelecida pelo governo brasileiro.
Fonte: Iphan.

Patrimônio Ferroviário: A Lei 11.483, de 31 de maio de 2007, atribuiu ao Iphan a responsabilidade de receber e administrar os bens móveis e imóveis de valor artístico, histórico e cultural, oriundos da extinta Rede Ferroviária Federal SA (RFFSA), bem como zelar pela sua guarda e manutenção. Desde então o Instituto avalia, dentre todo o espólio oriundo da extinta RFFSA, quais são os bens detentores de valor histórico, artístico e cultural.
O patrimônio ferroviário oriundo da RFFSA engloba bens imóveis e móveis, incluindo desde edificações como estações, armazéns, rotundas, terrenos e trechos de linha, até material rodante, como locomotivas, vagões, carros de passageiros, maquinário, além de bens móveis como mobiliários, relógios, sinos, telégrafos e acervos documentais. Segundo inventário da ferrovia, são mais de 52 mil bens imóveis e 15 mil bens móveis, classificados como de valor histórico pelo Programa de Preservação do Patrimônio Histórico Ferroviário (Preserfe), desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, instituição até então responsável pela gestão da RFFSA.
A gestão desse acervo constitui uma nova atribuição do Iphan e, para responder à demanda, foi instituída a Lista do Patrimônio Cultural Ferroviário, por meio da Portaria Iphan nº 407/2010, com 639 bens inscritos até 15 de dezembro de 2015. Para inscrição na Lista, os bens são avaliados pela equipe técnica da Superintendência do Estado onde estão localizados e, posteriormente, passam por apreciação da Comissão de Avaliação do Patrimônio Cultural Ferroviário (CAPCF), cuja decisão é homologada pela Presidência do Iphan.
Os bens não operacionais são transferidos ao Instituto, enquanto bens operacionais continuam sob responsabilidade do DNIT, que atua em parceria com o Iphan visando à preservação desses bens. Esse procedimento aplica-se, exclusivamente, aos bens oriundos do espólio da extinta RFFSA. Os bens que não pertenciam à Rede, quando de sua extinção, não são enquadrados nessa legislação, podendo, entretanto, ser objeto de Tombamento (Decreto Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, aplicado a bens móveis e imóveis), ou ao Registro (Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000, aplicado ao Patrimônio Cultural Imaterial).
Fonte: Iphan.

CONJUNTO:
Patrimônio cultural ferroviário IPHAN

FOTOS:

VÍDEOS:

Fonte: Iphan/RJ.

Fonte: Iphan/RJ.

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição
Ministério da Cultura
Iphan
Iphan
Iphan
Manual Técnico do Patrimônio Ferroviário
Wikipedia


7 comments

  1. CARLOS A S Arantes |

    Bom dia! Existe previsão para reabertura do museu? As obras de revitalização já foram iniciadas?

  2. Boa noite,
    Parabéns pela iniciativa.
    Sugerimos que entre em contato diretamente com a instituição. Os contatos que encontramos online são os seguintes:
    Telefone: (21) 2233-7483 / 2269-5545
    Atenciosamente,
    Equipe iPatrimônio

  3. Nicole Martins |

    Bom dia, eu gostaria de saber se vocês podem me indicar parceiros que restauram locomotivas. Tem algum endereço de e-mail onde posso conversar melhor?

  4. Luciano Pinto |

    Alguém sabe me dizer se o Museu já está aberto para visitação? Poderiam me informar os contatos ??

    1. Sugerimos que entre em contato diretamente com a instituição. Os dados de contato encontrados online são:
      +55 21 2233-7483
      +55 21 2233-7711

      Funcionamento: Segunda à Sexta, das 10h às 16h

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