Belo Horizonte – Iate Tênis Clube
O Pampulha Iate Clube foi projetado por OscarNiemeyer e faz parte do Conjunto Moderno da Pampulha.
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
Nome atribuído: O Conjunto Moderno da Pampulha
Localização: Belo Horizonte-MG
Número de inscrição: 821
Data de inscrição: 1997
Descrição: O Conjunto Moderno da Pampulha foi o centro de um projeto visionário de uma cidade jardim criado em 1940 em Belo Horizonte, a capital do Estado de Minas Gerais. Esse valioso monumento brasileiro é fruto da saga administrativa e do espirito visionário do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck, que, com notável descortino intelectual e artístico, convidou artistas, arquitetos e engenheiros renomados e inovadores, e autorizou verbas para realizar esse projeto.
Construído entre 1942 e 1943, o projeto original foi desenvolvido pelo arquiteto Oscar Niemeyer e o paisagista Roberto Burle Marx, em colaboração com outros grandes artistas e profissionais, entre eles, o pintor Cândido Portinari.
O Conjunto é composto por quatro edifícios, pelo espelho d’água do lago urbano artificial e pela orla trabalhada com paisagismo. O lago e a orla funcionam como elementos articuladores dos edifícios e reforça as relações que eles estabelecem entre si.
Os edifícios da Pampulha abrigam a Igreja de São Francisco de Assis, o Cassino (atual Museu da Pampulha), a Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Clube.
Fonte: UNESCO.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Pampulha: conjunto arquitetônico e paisagístico
Localização: Belo Horizonte-MG
Número do Processo: 1341-T-1994
Livro do Tombo Arqueológico, etnográfico e paisagístico: Inscrito em 12/1997
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 12/1997
Livro do Tombo Belas Artes: Inscrito em 12/1997
Descrição: Concebido como uma obra de arte total, integrando as peças artísticas aos edifícios e estes à paisagem, nele estão as quatro primeiras obras assinadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, projetadas na década de 1940. Inspirado nas concepções do suíço Le Corbusier (pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris), criador dos Cinco Pontos da Nova Arquitetura – planta livre, fachada livre, pilotis, terraço jardim e janelas em fita –, Niemeyer planejou os edifícios e incorporou ao projeto a influência moderna.
Formado por uma paisagem que agrega quatro edifícios articulados em torno do espelho d’água de um lago urbano artificial, é composto pela Igreja de São Francisco de Assis, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Golfe Clube (Iate Tênis Clube), bens construídos entre 1942 e 1943, e inaugurado na gestão do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck. Completam esse patrimônio cultural os painéis em azulejos criados por Candido Portinari, esculturas de artistas renomados como Alfredo Ceschiatti e José Alves Pedrosa, e os jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx.
Fonte: Iphan.
IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
Nome atribuído: Conjunto arquitetônico da Pampulha
Localização: Belo Horizonte-MG
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 23.646, de 26/06/1984
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
Livro do Tombo de Belas Artes
Livro do Tombo Histórico, das Obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos
Livro do Tombo das Artes Aplicadas
Descrição: O conjunto arquitetônico da Pampulha composto pela Casa do Baile, edifício do antigo Cassino, Iate clube e a Igreja de São Francisco foi construído nos primeiros anos da década de 40 e inaugurado em maio de 1943, com a presença do Presidente Getúlio Vargas. O projeto elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a convite de Juscelino Kubitschek visava a modernização arquitetônica de Belo Horizonte. O Conjunto da Pampulha causou grande impacto na vida dos belo-horizontinos, que tiveram seus hábitos e gostos influenciados pelo novo centro de lazer da cidade. A mudança nas construções particulares, tanto nas áreas nobres quanto nos bairros populares da capital, demonstra a assimilação da nova estética arquitetônica.
Fonte: Iepha.
FMC – Fundação Municipal de Cultura
Nome atribuído: PIC
Localização: R. Ilha Grande, nº 554/556 – Belo Horizonte-MG
Descrição: Foi na Belo Horizonte do final da década de 50 que surgiu a ideia de se construir um novo clube na cidade voltado para a alta sociedade mineira. E não deveria ser apenas um clube que reunisse as pessoas por castas, mas que se tornasse conhecido nacionalmente pela sofisticação e importância social. Um clube diferente de todos os demais inclusive no espaço físico e que garantisse lazer, esporte e recreação de qualidade, sobretudo para os jovens.
A obra seria imponente e três grandes mestres assinaram os projetos: Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari. O local escolhido media 300 metros ao longo da Av. Otacílio Negrão de Lima, de frente para a Lagoa da Pampulha e englobando uma área total de 44.000 metros quadrados. Um projeto arrojado, de grandes proporções e que contou com o apoio dos principais dirigentes da cidade e do Estado, o Governador José de Magalhães Pinto, o Prefeito Aminthas de Barros e os vereadores da Câmara Municipal.
Tudo foi programado para oferecer um cenário grandioso e exuberante, a começar pela piscina que, com cento e dois metros de extensão, até hoje é um dos principais cartões postais do Clube. Niemeyer criou a forma insuperável, Burle Marx utilizou mudas e flores de todo o mundo para criar um maravilhoso jardim e Portinari enfeitou, com sua arte esplendorosa, o interior do salão de festas e o cenário dos jardins, com o quadro “Frevo” e com um painel de azulejos intitulado “Peixes”. O quadro, quando da fundação do PIC Cidade, foi removido da Pampulha e instalado no hall principal do novo prédio, na rua Cláudio Manoel, Praça da Liberdade.
A primeira diretoria que se responsabilizou pela administração na fase de construção e instalação do PIC teve como presidente José Olímpio de Castro Filho, então advogado do Banco da Lavoura que, com seus companheiros, deram a primeira grande contribuição à causa hoje cinquentenária. O PIC foi inaugurado dez meses após o início das obras, graças a um financiamento obtido junto ao Banco da Lavoura, que foi garantido com o compromisso do Clube de autorizá-lo a vender as primeiras cotas para resgatar o empréstimo.
Enquanto era deflagrada a campanha de venda de cotas, a cidade aguardava ansiosa a inauguração do novo clube, que aconteceu em 26 de janeiro 1961 com a presença de vinte mil pessoas, entre elas o então senador Juscelino Kubitscheck, paraninfo da cerimônia. A grande atração da noite foi a presença dos atores Grande Otelo e Anilza Leoni, que animaram uma festa de glamour e de beleza ímpar. Por muitos dias os grandes jornais nacionais repetiram a notícia de que “… foi inaugurado o maior e mais luxuoso clube do Brasil, o PIC.
Fonte: Site da instituição.
CONJUNTO:
Belo Horizonte – Igreja de São Francisco de Assis
Belo Horizonte – Antigo Cassino
Belo Horizonte – Casa do Baile
Belo Horizonte – Pampulha Iate Clube (PIC)
MAQUETE VOLUMÉTRICA:
MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição
Unesco
Iphan
Iepha
Iepha – Guia vol.1
Iepha – Guia vol.2
wikipedia