Campinas – Palácio dos Azulejos
O Palácio dos Azulejos, em Campinas-SP, compõe-se de dois edifícios geminados, cada um com seu portal, construídos na segunda metade do séc. XIX.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Palácio dos Azulejos
Localização: R. Regente Feijó, nº 841 – Campinas-SP
Processo de Tombamento: 0736-T-64
Livro Histórico: Nº inscr. 409, vol. 1, f. 066, 20/12/1967
Descrição: Edifício à R. Regente Feijó, esquina com a R. Ferreira Penteado, conhecido como Palácio dos Azulejos.
CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Localização: R. Regente Feijó, nº 841 – Campinas-SP
Número do Processo: 17270/70
Resolução de Tombamento: Resolução Ex-Officio em 25/03/1981 (Sem Publicação no D.O.E.)
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 147, p. 27, 22/12/1981
CONDEPACC – Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas
Nome atribuído: Solar do Barão de Itatiba – Palácio dos Azulejos
Número do Processo: 04/88
Resolução de Tombamento: Resolução nº 001/88, de 19/12/1988
Descrição: O Palácio dos Azulejos, residência de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba, foi construído em taipa de pilão e tijolos, sendo sua fachada revestida com azulejos portugueses, em estilo neoclássico inovando o panorama da cidade. Sua construção em 1878 contou também com materiais importados como: mármores, tintas, lustres, e metais.
O prédio doado pela família do Barão, em 1908, passa a abrigar a Prefeitura Municipal de Campinas e o Fórum da cidade até 1968. Em seguida passa para ser controlado pela SANASA. Na década de 90, instala-se no edifício a Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural, o Arquivo Histórico e o Museu da Imagem e do Som.
Em 2004 foi concluída a primeira fase do restauro do Palácio.
Atualmente, o Palácio dos Azulejos está sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura. O edifício abriga o MIS – Museu da Imagem e do Som.
Fonte: Secretaria de Turismo/PMC.
Descrição: O Palácio dos Azulejos compõe-se de dois edifícios geminados, cada um com seu portal. A residência da esquina pertenceu ao comendador Joaquim Ferreira Penteado, barão de Itatiba, e a outra , ao seu filho, Ignácio Ferreira de Camargo Andrade. Mais tarde, a prefeitura adquiriu as duas edificações e transformou-as em um único prédio. Construído na segunda metade do século XIX, o solar mantém raras proporções de equilíbrio, principalmente em se tratando de duas residências concebidas independentes uma da outra. Na fachada foram aplicados azulejos portugueses, inclusive na platibanda que se encontra coroada por louça branca. São destaques a clarabóia com vidros coloridos, os gradis de ferro fundido no balcão do segundo pavimento e a porta de acesso principal. O imóvel sofreu algumas alterações, como: substituição de pisos e telhados, trechos de paredes removidos, criação de um pátio interno e construção de dependências anexas.
Fonte: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
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O prédio não foi doado pela família Ferreira Penteado para a Municipalidade, mas sim, comprado conforme Resolução da época em 1908. É necessário esclarecer que foi no governo do Prefeito Ruy Novaes, que se pretendeu demolir o prédio para a construção de um estacionamento. Na época o arquiteto Luíz Sala, protocolou um pedido de tombamento no Condephat (órgão estadual), conseguindo impedir a demolição.
Sou da família Ferreira Penteado, está casa era do meu tio em memória Barão Joaquim Ferreira Penteado.
Umas das únicas recordações é está casa e a escola que ele deixou e o mausoléu!
Ninguém da família tem acesso a nada, somente a prefeitura de Campinas SP.