Igarapé – Conjunto Natural e Paisagístico da Pedra Grande de Igarapé


Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais

O Conjunto Natural e Paisagístico da Pedra Grande de Igarapé foi tombado pela Prefeitura Municipal de Igarapé-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Igarapé-MG
Nome atribuído: Conjunto Natural e Paisagístico da Pedra Grande de Igarapé (62,5 ha)
Localização: 8 km a Sudoeste da Sede Municipal – Igarapé-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1318/2008

Descrição: A Pedra Grande é a parte da Serra do Itatiaiuçu, localizada no município de Igarapé, cujo acidente geográfico situa-se na junção dos limites municipais de Igarapé, Itatiaiuçu, Brumadinho e Mateus Leme.
O bem natural tem importância regional estratégica por ser berço de nascentes responsáveis pela recarga hídrica de um dos aquíferos que abastecem a região metropolitana de Belo Horizonte. A área faz parte do Quadrilátero Ferrífero, província geológica conhecida por seus depósitos e minas de ferro, manganês, ouro, calcário e bauxita.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: A atual cidade de Igarapé teve suas bases iniciais de ocupação do território no “garimpo de ouro” no distrito de São Joaquim de Bicase posteriormente na agropecuária. Para estabelecermos, sem margem de erros, as origens de uma cidade, devemos tomar como base fatos reais e não simplesmente pessoas. Certamente centenas de anos antes, por aqui já existiam fazendas e diversas famílias com residências fixas.Com base em documentos podemos afirmar que por volta de 1830, já existia muita gente vivendo no próprio local que seria mais tarde o Barreiro e ,posteriormente, a cidade de Igarapé. Mas estas pessoas nada fizeram de notável para que delas tivéssemos sólidas lembranças. Suas principais ocupações eram o trabalho rotineiro na fazenda e o objetivo que tinham em mente era o desenvolvimento econômico de seu próprio negócio. Ninguém, talvez, tivesse sequer o pensamento de construir algo em benefício comum, por exemplo, a construção de determinado trecho de estradas que favorecesse o transporte entre as fazendas. Cada um se preocupava consigo mesmo, sem se importar com o crescimento do lugar. Portanto, a idéia de que a origem da cidade remonta a estas antigas fazendas aqui existentes, não pode ser tomada como o marco da fundação de Igarapé. Afinal, naqueles tempos, ninguém antevia a possibilidade de vir a ser aquele lugar, a cidade que hoje vemos. Em 1880, quando o distrito de São Joaquim de Bicas entrava na sua fase de florescência, com a igreja, vigário e até Cartório de Paz, o Barreiro era constituído apenas por fazendas e fazendeiros. Aliás, é provável que nem o nome Barreiro já tivesse sido dado ao local, pois, só em 1894 encontramos em documentos o nome Barreiro. Já nessa época encontramos aqui diversas famílias que teriam sido alicerces sobre a qual se solidificou a cidade. A divisão de 1911 foi outro fato importante para o progresso. O Barreiro que era constituído de velhas fazendas, e, conforme já foi dito, tornou-se um lugar cobiçado por centenas de pessoas. Daí nasceu a necessidade de se criar casas comerciais e a construção de uma capela maior.
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Em 1938, o Barreiro foi elevado à vila de nome Igarapé. O nome, que vem do tupi-guarani, significa “caminho da canoa”, foi sugerido pela então esposa do governador de Minas Gerais, Benedito Valadares, Dona Odete Valadares. Passando pela cidade, ela notou a existência de vários córregos, semelhantes aos igarapés, existentes na Amazonas.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Prefeitura Municipal
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


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