Nova Marilândia – Posto Telegráfico Maria Joana
O Posto Telegráfico Maria Joana, na cidade de Nova Marilândia-MT, foi tombado por sua importância cultural.
SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso
Nome Atribuído: Posto Telegráfico Maria Joana
Localização: R. Marechal Rondon, s/n – Nova Marilândia-MT
Resolução de Tombamento: Portaria n° 056/2011, de 17/10/2011
Descrição: A ocupação efetiva iniciou-se a partir da construção da linha telegráfica na região. O desenvolvimento propriamente dito foi retardado, somente a partir da década de cinquenta ocorreria a fundação do núcleo original de povoação. O forte fluxo migratório forçou esta iniciativa. O lugar escolhido pelos povoadores, na verdade garimpeiros, foi a confluência do rio São Francisco com ribeirão Maria Joana.
Em 14 de Dezembro de 1963, o povoado foi elevado à categoria de distrito através da lei nº 2.069, com território pertencente ao município de Diamantino.
Sua identificação como centro urbano deve-se ao fluxo migratório de pessoas vindas dos Estados de Minas Gerais, Bahia e Santa Catarina, tendo seu impulso desenvolvimentista entre os anos de 1962 a 1965.
Nova Marilândia teve movimentação acentuada na lida garimpeira. Vários ″manchões″ diamantíferos foram trabalhados ao longo dos anos, gerando riquezas, e por muito tempo foi a principal fonte de economia. Após sua exaustão, só restaram áreas degradadas e córregos assoreados. Com isso, houve um alto índice de desemprego, causado pela decadência do garimpo.
Fonte: IBGE.
Descrição: Em 1906 foi o Marechal Candido Rondon designado para construir as Linhas Telegráficas Estratégicas de Mato Grosso ao Amazonas, no trecho que compreende Cáceres a cidade de Mato Grosso (atual Vila Bela). Com suas paredes de adobe, estruturada em esteios de madeira de lei, piúva ou aroeira, alguns ainda se mantêm em pé apesar do desgaste sofrido pela ação do tempo. Os 24 postos telégrafos da Comissão Rondon serão recuperados. A proposta traçada inicialmente é que se faça um levantamento da situação estrutural e do acervo sobre cada um dos postos. Segundo informações colhidas, é que há alguns bem preservados, como o do Araguaia, e outros já quase inexistentes como o de Coronel Ponce (Capim Branco). Onde os postos desabaram, a idéia é que sejam construídos marcos ou réplicas, que passem a abrigar exposições fotográficas e acervos da Comissão Rondon, sendo entregue um espaço de memória e de visitação, aos que procurarem informações sobre a Comissão, buscando resgatar um importante marco da história de Mato Grosso. Os Postos de Santo Afonso, Porto Esperidião e o de Pontes e Lacerda, tiveram suas obras iniciadas em setembro/2006, e o Posto de Porto Esperidião foi tombado pelo Patrimônio Estadual pela Portaria 65/83 e publicada em D.O. de 09.01.84.
Fonte: Secult-MT.
Histórico do município: As origens de Nova Marilândia provém do garimpo de diamantes, atividade desenvolvida na região desde o século XVIII.
A denominação é referência ao Ribeirão Maria Joana, segundo dados históricos, recebeu como homenagem a uma mulher, chamada Maria Joana e que muito ajudou aos garimpeiros em 1958, período em que chegou a região Manoel Rodrigues de Araújo, fundador da localidade.
Fontes históricas sobre a pessoa de Maria Joana são contraditórias. Dizem que foi uma índia velha, muito boa para os garimpeiros, e em sua homenagem deram o nome ao rio situado à esquerda de uma antiga aldeia indígena. Outra fonte afirma que Maria Joana era compradora de diamantes – uma capangueira – no jargão garimpeiro, e que ajudava o povo de modo decisivo.
De qualquer forma, o lugar passou a ser chamado de Garimpo da Maria Joana, sendo que alguns anos depois foi mudado para Marilândia. A troca de nome se deveu a Alinor Luíz da Silva, Gerônimo de Moraes Cajango e José Pinto Ferreira, que receberam apoio e o de acordo do padre Agostinho, que mais tarde seria bispo de Diamantino.
Ao ser criado o município de Marilândia incluiu-se o termo “Nova”, para diferenciá-lo de outro, já existente no Estado do Paraná. O município de Nova Marilândia foi criado em 19 de dezembro de 1991, através da Lei Estadual nº 5.900.
Fonte: Prefeitura Municipal.
MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
IBGE
Secult-MT