Rio de Janeiro – Corcovado e Cristo Redentor
O Corcovado e Cristo Redentor, em Rio de Janeiro-RJ, foram tombados por sua importância cultural.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Corcovado
Outros Nomes: Penhasco do Corcovado
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Número do Processo: 869-T-1973
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 55, de 08/08/1973
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Cristo Redentor, estátua erigida no Penhasco do Corcovado
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Número do Processo: 1478-T-2001
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 09/2008
Descrição: Um dos pontos turísticos de maior atração em nossa cidade, o Corcovado é uma montanha de 704 m de altitude, localizada no extremo frontal da Serra da Carioca e foi visitado pela primeira vez no início do século XIX. A iniciativa da abertura de um caminho terrestre para o Corcovado foi de D. Pedro I. Assessorado por engenheiros militares, D. Pedro I percorreu as montanhas que circundavam a cidade e dirigiu pessoalmente, os trabalhos para abrir uma picada para um cavaleiro, no Corcovado. No cimo do morro, mandou instalar um telégrafo (semáforo, que sinalizava a subida com bandeiras, em conexão com outras estações Palácio de S. Cristóvão, fortaleza de Santa Cruz e Forte de Copacabana). Neste mesmo ano, instalou-se o primeiro belvedere para descortinio da paisagem e um acampamento rústico para uso da família imperial, quando de suas excursões ao local. As caminhadas e passeios à região, tornaram-se um hábito junto à população, e em especial junto aos visitantes e cronistas estrangeiros que registram textual e iconograficamente estes passeios.
Em 1882, teve início uma nova forma de acesso ao local, desta feita por via férrea. A 7 de janeiro daquele ano, o Governo Imperial concedeu aos engenheiros Francisco Pereira Passos e João Teixeira Soares, autorização para construir e explorar durante um período de 50 anos, uma estrada de ferro, pelo sistema Riggenback, que ficou conhecida entre nós como sistema de cremalheira. A primeira etapa da linha inaugurada, com a presença da família imperial, em outubro de 1884, se estendia do Cosme Velho até às Paineiras. O segundo trecho até o alto do morro, foi inaugurado e aberto ao público em 1885. Ainda hoje é possível percorrer o caminho até o Corcovado por via férrea que teve seus equipamentos modernizados ao longo do tempo.
A idéia de se ter uma imagem do Cristo, coroando o Morro do Corcovado segundo a tradição, deve-se ao padre Pedro Maria Boss, Capelão do Colégio Imaculada Conceição de Botafogo. No dia 4 de abril de 1922 sob a orientação do Cardeal, uma comissão deveria escolher o melhor projeto a executar. O concurso foi lançado em 1923 e três foram os projetos apresentados, sendo seus autores: José Agostinho dos Reis, Adolfo Morales de Los Rios e Heitor da Silva Costa. Venceu o projeto de Silva Costa.
A concepção inicial para o monumento atendendo a algumas críticas acirradas, sofreu alterações, a figura do Nazareno que antes empunhava em suas mãos um globo e uma cruz, foi substituída pela imagem de Cristo que conhecemos nos dias atuais, e que traz em suas linhas, o simbolismo da cruz. Em 1924 Heitor da Silva Costa embarcou para a Europa, com a finalidade de escolher um especialista em estatuária, para iniciar os trabalhos, a escolha recaiu sobre o artista francês, de origem polonesa, Paul Landowsky. Para atingir a esse propósito foram elaborados três modelos: de 50 cm, de 1 m e de 4 m. Houve extremo cuidado para que os traços fisionômicos não ficassem destorcidos por força da ampliação. Dignas de cuidados especiais foram também as mãos, realizadas a partir da utilização de Margarida Lopes de Almeida, como modelo. As obras de instalação do monumento tiveram inicio em 1926 e foram confiadas ao arquiteto Heitor Levy e ao engenheiro fiscal Pedro Fernandes Vianna da Silva, e contou também com a participação de Heitor da Silva Costa de Almeida. Os recursos 2.100:000$000 foram obtidos junto a população por intermédio de doações coletadas nos mais diferentes locais: lojas, casa de espetáculos, igrejas etc. Para acionar o dispositivo que iluminaria o monumento programou-se uma transmissão telegráfica a ser deflagrada pelo inventor Marconi que se encontrava na Itália. O sistema não funcionou como o esperado, mas o Cristo foi iluminado graças à habilidade do engenheiro Gustavo Corção e sua equipe, atribui-se a Rinaldo Franco o ato de ter acionado o interruptor responsável pela iluminação.
O Cristo Redentor, monumento símbolo da cidade do Rio de Janeiro, tem 30 metros de altura e é apoiado em um pedestal com a forma de tronco de pirâmide de base octogonal. Desde a sua inauguração foram realizadas obras para facilitar o acesso, ao local, além de outras benfeitorias. Em 1936 foi inaugurada pelo prefeito Olympio Mello a estrada de rodagem Paineiras-Corcovado. Novos sistemas de iluminação também foram adotados em 1965, por ocasião do 4º centenário da cidade, em 1972 o Papa Paulo VI acionou um dispositivo que permitiu inaugurar-se uma nova iluminação a partir do Vaticano, e finalmente o atual, instalado em 1981.
Fonte: Iphan.
Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) – Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro (PMRJ)
Nome Atribuído: Cristo Redentor – Monumento Sobre o Morro do Corcovado e Seu Entorno.
Localização: Cristo Redentor – Rio de Janeiro-RJ
Resolução de Tombamento: Decreto n° 9.156 de 30/01/90 – DOM de 31/01/90
Resolução de Tombamento: Decreto n° 34.574 de 10/10/11 DO de 11/10/2011- tombamento definitivo Decreto n° 34.572 de 10/10/11 DO de 11/10/2011 – Reconhece a autoria do monumento ao Cristo Redentor como do engenheiro arquiteto Heitor da Silva Costa
Observação: – Homologação Portaria n° 68 de 08/08/06 – – Decreto-lei n° 25 de 30/11/1937
MAQUETE VOLUMÉTRICA:
MODELO 3D:
Modelo bastante pesado. Inclui todo o interior do monumento. Melhor visualizado em computadores.
FOTOS:
MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado de Cultura
Site da instituição
Baukunst
Wikipedia