Rio de Janeiro – Forte de Copacabana
O Forte Copacabana foi erguido em 1914, no lugar da igreja Nossa Senhora de Copacabana.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Histórico do Forte de Copacabana, atual Museu Histórico do Exército, e o seu acervo móvel e integrado, no município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro
Localização: Praça Cel. Eugênio Franco – Copacabana – Rio de Janeiro-RJ
Número do Processo: 1307-T-1990
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 03/2011
Descrição: O Forte Copacabana foi erguido em 1914, em uma área de cerca de 114 mil metros quadrados, no lugar da igreja Nossa Senhora de Copacabana, que deu nome ao bairro. Desde 1763, porém, já havia artilharias instaladas entre as praias de Ipanema e Copacabana para reforçar as defesas da Baía de Guanabara.
A construção do forte em forma de abrigo subterrâneo foi um desafio à engenharia militar. Nas paredes externas voltadas para o mar estão assentados os canhões alemães Krupp. Em 1922, o Forte Copacabana foi palco de um episódio do Movimento Tenentista conhecido como “Revolta dos 18 do Forte”. A rebelião foi liderada por 17 militares e um civil que reivindicavam o fim das oligarquias. O grupo foi derrotado pelo exército e apenas dois deles sobreviveram.
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura.
INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Forte de Copacabana e Pontas de Copacabana e do Arpoador
Localização: Entre as praias de Copacabana e Ipanema, Copacabana – V R.A. Copacabana – Rio de Janeiro-RJ
Número do Processo: E-18/000.399/89
Tombamento Provisório: 13/02/1990
Tombamento Definitivo: 04/09/1991
Descrição: O tombamento do Forte de Copacabana e do deslumbrante sítio natural onde está implantado, limitado por dois acidentes geográficos conhecidos como a Ponta de Copacabana e a Ponta do Arpoador, incluindo o Parque Garota de Ipanema, entre as praias de Copacabanae Ipanema, é resultado de uma intensa mobilização popular envolvendo diversas associações de classe e comunitárias e setores do legislativo carioca, preocupados com a desfiguração daquela paisagem cultural diante da ameaça da construção de um empreendimento no local. Cartão-postal do Rio de Janeiro, o conjunto arquitetônico e paisagístico do Forte de Copacabana está intensamente associado à história da República Velha. A pedra fundamental foi lançada pelo presidente Afonso Penna em 1909, e o complexo militar foi inaugurado em setembro de 1914, pelo marechal Hermes da Fonseca. A casamata abobadada de 40.000m³ de concreto chega a ter 22m de espessura e abriga as quatro cúpulas dos grandes canhões fabricados na Alemanha pela casa Krupp.
O forte tornar-se-ia peça de defesa da costa, justamente contra a Alemanha, na Primeira Guerra Mundial. A importância estratégica do forte deu especial repercussão à revolta tenentista comandada pelo coronel Xavier de Brito em 5 de julho de 1922 e que culminaria no episódio conhecido como os Dezoito do Forte, do qual participaram Siqueira Campos e EduardoGomes. Em 24 de outubro de 1930, novamente, a guarnição do forte se levantaria contra o governo da República, iniciando a adesão da tropa da Capital Federal à chamada Revolução de 30. Deposto, às cinco da tarde, o presidente Washington Luís foi conduzido ao forte, onde permaneceu preso até a sua deportação. O forte ainda seria chamado à defesa da costa durante a Segunda Guerra Mundial, mas como desenvolvimento da aviação militar tornou–se obsoleta a artilharia defensiva fixa e, em 1987, foi extinto o 3º Grupo de Artilharia da Costa. No dia 4 de maio do mesmo ano foi implantado no local o Museu Histórico doExército e Forte Copacabana.
Fonte: Inepac.
FOTOS:
MAIS INFORMAÇÕES:
Inepac
Secretaria de Estado de Cultura
Fortalezas