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Os morros do Rio de Janeiro são um dos referenciais culturais de todo o País, por formarem uma das mais belas e conhecidas paisagens nacionais.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Morros da Cidade do Rio de Janeiro
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Número do Processo: 99-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 70, de 30/06/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 151, de 30/06/1938

Descrição: Desde 1972 pensadores, como André Rebouças, sugeriram a criação de Parques Nacionais como uma ação visando o reconhecimento do valor das paisagens notáveis do País, mas as iniciativas nesse sentido não tiveram resultados práticos. A Revolução de 1930 implicou no atendimento de uma série de reivindicações que existiam no bojo da sociedade, entre elas a preocupação com questão da preservação dessas paisagens, ameaçadas pelo crescimento econômico do País.
Uma das medidas nesse sentido foi o tombamento dos morros do Rio de Janeiro, um dos referenciais culturais de todo o País, por formarem uma das mais belas e conhecidas paisagens nacionais e até internacionais, como é o caso do Pão de Açúcar e do Corcovado. Entretanto, a medida ia além desses acidentes geográficos isolados: o conjunto de elevações que vai da Gávea até o Pão-de-Açúcar era conhecido como “o gigante deitado”, por causa de sua forma quando olhada do mar, que lembra uma figura humana. Neste caso, a paisagem dos morros, vista a distância, era um referencial importante, pois numa época em que as viagens para o Brasil eram feitas por mar, o “gigante deitado” era a primeira – e impressionante – visão que visitantes tinham do País.
Fonte: Adler Homero Fonseca de Castro – Portal do Patrimônio (aplicativo do Iphan-RJ).

CONJUNTO:
Rio de Janeiro – Morro Cara de Cão
Rio de Janeiro – Morro da Babilônia
Rio de Janeiro – Morro da Urca
Rio de Janeiro – Pão de Açúcar
Rio de Janeiro – Morro Dois Irmãos

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Portal do Patrimônio