O Museu Nacional foi instalado em 1892 em um casarão do século XVII, possuía uma coleção de cerca de 20 milhões de itens. Destruído por incêndio no dia 02.09.2018. O fogo começou por volta das 19h30 do dia 02 de setembro de 2018 (domingo) e foi controlado apenas no final da madrugada do dia seguinte segunda-feira).
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Museu Nacional, inclusive a Coleção Arqueológica Balbino de Freitas
Outros Nomes: Paço de São Cristóvão
Localização: Quinta da Boa Vista, São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 101-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 23, de 11/05/1938
Descrição: O casarão primitivo data do século XVII, sede da fazenda jesuítica de São Cristóvão para criação de gado. Com a extinção da Ordem no Brasil (1759), a propriedade foi leiloada em várias fazendas e a área originária da Quinta arrematada para plantação de cana de açúcar, por Manuel Pinheiro.
O Museu Nacional foi instalado em 25/06/1892, subordinado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, e integra o Conjunto da Quinta da Boa Vista Em 1803, já propriedade de Elias Antônio Lopes, a casa sofreu a primeira reforma. Este rico comerciante fez questão de doar o imóvel a Dom João quando de sua chegada ao Brasil (1808); um presente que lhe rendeu as graças do Príncipe Regente na forma de títulos e cargos. Várias propriedades foram anexadas ao terreno, resultando em uma Chácara limitada pelo rio Maracanã e uma praia de cajueiros entre Inhaúma e São Cristóvão.
A casa passou por sucessivas reformas de acordo com as necessidades da realeza: festas, momentos políticos de maior ou de menor fausto econômico e cultural, sendo a ela acrescentados cômodos, pavilhões, capelas, pátios, etc. Nela trabalharam arquitetos como Manoel da Costa, John Jonhson, Pezerat, Porto Alegre, Bittencourt da Silva, T. Marx e Paula Freitas. O embelezamento do parque se deu entre 1866 e 1876 através de Arches e Glaziou – este último vindo da Europa com a missão de reformar o Passeio Público e o Campo de Sant’ana – transformador da Quinta em um parque à inglesa muito difundido no Brasil da época.
À esquerda do antigo palácio, tratado em terraço, existe o denominado Jardim da Princesa, com decoração de feição romântica característica do século XIX, com bancos, mesas, fontes de alvenaria, com decorações de embrechados de conchas, azulejos e louças. O terrapleno fronteiro ao edifício foi construído por volta de 1910. Com a República, o Palácio foi adaptado às reuniões do Congresso Constituinte e pouco depois (1892) abrigou o Museu Nacional. O ano de 1910 trouxe reformas determinantes em seu atual aspecto com obras de embelezamento, remodelação e saneamento do parque, além de algumas alterações no corpo físico do casarão.
O prédio atual, em estilo neoclássico, plantado em um parque ao gosto romântico do final do século, representa um dos mais significativos exemplares da arquitetura brasileira, reservando-se a evolução das técnicas e características do século XIX. Considerado o maior Museu de História Natural da América Latina, possui um acervo de quatro milhões de peças, tendo apenas dez mil em exposição, em dois andares de circuito, ocupados com as áreas de Zoologia, Arqueologia, Etnografia, Antiguidades Clássicas, Geologia e Paleontologia.
Fonte: Iphan.
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Fonte: TV Brasil.
Fonte: TV Brasil.
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