Rio de Janeiro – Palácio do Catete, Parque e Rua do Catete
O Palácio do Catete, Parque e Rua do Catete, em Rio de Janeiro-RJ, foi tombado por sua importância cultural.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Palácio do Catete, parque e Rua do Catete: conjunto arquitetônico
Localização: Rua do Catete, nº 153, 126-196, 179-187, Catete – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 153-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 7, de 06/04/1938
Uso Atual: Museu da República; Museu do Folclore Edson Carneiro
Descrição: RUA DO CATETE- CONJUNTO ARQUITETÔNICO: O Museu do Folclore Edson Carneiro, inaugurado em 1969, tem suas instalações sediadas no denominado “conjunto arquitetônico do Catete”, área correspondente ao trecho, em que este logradouro se alarga formando uma praça – aí se encontram o Palácio do Catete, antigo Solar que foi dos Barões de Nova Friburgo e atual Museu da República, e os sobrados que eram de uso residencial no século passado, e que são contíguos aquele museu. O Museu Edson Carneiro integra a Coordenação de Folclore e Cultura Popular – herdeira da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, cuja criação ocorreu em 1958. Suas instalações subdivididas nos prédios que o sediam à Rua do Catete, n.º 179 e 181, e abrigam o mais abrangente acervo de caráter nacional, na área de folclore e cultura popular. O Museu dispõe também, para o desenvolvimento de suas atividades, do pavilhão que outrora, abrigava os veículos da Presidência da República no antigo Palácio do Catete. Esta área inteiramente remodelada, recebeu o nome de Galeria Mestre Vitalino e é o local destinado, à exposições temporárias. O Museu conta ainda, com um auditório, neste mesmo prédio.
PALÁCIO DO CATETE: Erguido entre 1858 e 1867 como residência do Barão de Nova Friburgo, o Palácio do Catete caracteriza-se pela importância arquitetônica e luxo decorativo. Sua concepção artística eclética, com três pavimentos e fachadas de mármore, foi projetada pelo arquiteto alemão Gustav Weschneldt, e pelos pintores Emil Bauch, Tassani e Bragaldi. Internamente, a construção possui escadaria de mármore ligando o térreo ao sobrado nobre. O prédio possui salões nobres decorados com estuques, pinturas e rico mobiliário. A casa ficou célebre; grandes bailes movimentavam nossa elite imperial. A Proclamação da República, porém, encontrou-a desocupada. Vendida em 1890, pertenceu ao Conselheiro Mayrinck e ao Banco da República do Brasil antes de ser destinada a sediar o poder executivo, em 1896. Para abrigar os presidentes e suas famílias, passou por ampla reforma, da qual participaram pintores renomados como Antônio Parreiras e Décio Villares, o engenheiro Aarão Reis e o paisagista Paul Villon. Nessa mesma época a instalação da luz elétrica acentuou o brilho do interior luxuoso. O Palácio foi cenário de importantes acontecimentos políticos e sociais. Em seus salões declaramos guerra à Alemanha em 1917, lançamos a moeda Cruzeiro em 1943, pranteamos o suicídio de Getúlio Vargas em 1954, vimos partir os helicópteros de Juscelino Kubistechek em constantes visitas às obras da futura capital. Em 1960, o “O Palácio das Águias”, transformou-se em Museu preservando a memória dessa República da qual foi sinônimo. Com a transferência da capital federal para Brasília, o Palácio do Catete passou a abrigar o Museu da República. (Descrição Posterior – 25/06/2001)
Fonte: Iphan.
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Fonte: TV Brasil.
Fonte: TV Brasil.
Fonte: Iphan/RJ.
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