Rio de Janeiro – Parque Henrique Lage


Imagem: Caioviniciuscosta

O Parque Henrique Lage possui  uma área com mais de 52 hectares, aos pés do morro do Corcovado.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Parque Henrique Lage (Conjunto Paisagístico)
Localização: R. Jardim Botânico, nº 414 – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 537-T-1957
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 322, de 14/06/1957
Uso Atual: Escola de Artes Visuais
Descrição: O Parque Henrique Lage é um parque público da cidade do Rio de Janeiro, localizado aos pés do morro do Corcovado, à R. Jardim Botânico. Possui uma área com mais de 52 hectares. O palacete abriga, desde 1975, a Escola de Artes Visuais, gerenciada pela Oca Lage – Organização Social sem fins lucrativos. Desde 2004, o Parque Lage é parte do Parque Nacional da Tijuca, sob a administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
A história do Parque Lage tem início em 1811, quando Rodrigo de Freitas Mello e Castro adquire uma fazenda pertencente a Fagundes Varela, o Engenho de Açúcar Del Rei, às margens da lagoa. John Tyndale, paisagista inglês, recebe, em 1840, a incumbência de reprojetar a fazenda e imprime à estrutura de seu projeto todo o romantismo encontrado em parques de sua terra natal. Em 1859, o parque passa para as mãos de Antônio Martins Lage, por um processo de compra e venda. Neste momento, recebe o nome de “Parque dos Lage”, o qual, mais tarde, no ano de 1900, passa a seus três filhos como herança. Em 1913, a chácara é comprada pelo Dr. César de Sá Rabello, permanecendo como sua propriedade até o ano de 1920, quando Henrique Lage, neto de Antônio Martins Lage, consegue reaver a antiga propriedade da família.
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Parque Henrique Lage
Localização: R. Jardim Botânico, nº 414 – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 03/300.290/1965, Dec.”E”788, de 15.07.1965
Tombamento Definitivo: 15/07/1965 Antiga GB
Descrição: Situado ao sopé do Corcovado, guarda no seu interior valiosos remanescentes florestais, extensão das matas que recobrem o Parque Nacional da Tijuca, além de exemplares de espécies exóticas intercaladas com nativas que compõem o belo paisagismo dos seus jardins. A área fazia parte do engenho de açúcar de Antônio Salema, governador do Rio de Janeiro no século XVI, indo da margem da lagoa de Socopenopã (atual Rodrigo de Freitas) até as encostas do Corcovado. Passou a pertencer à família Rodrigo de Freitas após 1660. Em 1859, uma parte da fazenda, a chácara da Cabeça, foi adquirida por Antônio Martins Lage, sendo deixada a seu neto, Henrique Lage,como herança. Na década de 1920, um palacete foi construído no local para residência do empresário Henrique Lage e sua esposa, a cantora lírica Gabriella Bezanzoni Lage. Caracterizado por sua arquitetura de gosto eclético e inspiração italiana, o palacete desenvolve- se em torno de pátio interno com piscina, integrando-se à paisagem circundante. Duas outras edificações fazem parte do conjunto – a antiga cavalariça e a casa dos empregados. O paisagismo original é de autoria do inglês John Tyndale, projetado em meados do século XIX, com clara referência aos jardins românticos de gosto inglês. Destacam-se o lago artificial e suas pontes com trabalhos em rocaille, a ilha artificial, o coreto, a torre, a gruta e o aquário. Atualmente, o Parque Lage encontra-se sob a co-gestão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – Ibama e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, sendo as áreas edificadas de responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura. O palacete abriga hoje a Escola de Artes Visuais.
Fonte: Inepac.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Inepac
Secretaria de Estado de Cultura
Site da instituição
Wikipedia


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