São José dos Campos – Palmeiras Imperiais da Av. Dr. João Guilhermino
As Palmeiras Imperiais da Av. Dr. João Guilhermino foram tombadas pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos-SP por sua importância para a paisagem da cidade.
COMPHAC – Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da cidade de São José dos Campos-SP
Nome Atribuído: Palmeiras Imperiais – av. João Guilhermino
Localização: Av. Dr. João Guilhermino – Centro – São José dos Campos-SP
Resolução de Tombamento: Decreto Municipal n.º 6412/88, de 8 de julho de 1988, imunidade de corte; e Lei Municipal n° 3875/90, de 24 de setembro de 1990 – obrigatoriedade de reposição.
Descrição: A cidade tem várias espécies arbóreas preservadas seja em razão de seu valor histórico e paisagístico como pelo seu porte ou raridade.
Estas exuberantes palmeiras, que têm cerca de 150 anos, são protegidas e imunes ao corte, em razão de um decreto municipal de 1990.
Para manter a saúde das palmeiras imperiais da Avenida Dr. João Guilhermino, além de uma avaliação e monitoramento mensal, os engenheiros agrônomos da Secretaria de Serviços Municipais (SSM) fazem uma adubação especial a cada quatro meses.
Outro exemplo de patrimônio ambiental se encontra na avenida Dr. João Guilhermino. As palmeiras imperiais são do século XIX, tendo sido plantadas por volta de 1896. Na época, havia a Estação Central da Ferrovia D. Pedro II e provavelmente essas palmeiras foram plantadas para marcar o caminho entre a estação e a cidade, já que havia um vazio entre elas.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: Roystonea oleraceae (Jacq.) Cook. / Sinon.: Areca oleraceae Jacq., Oreodoxa oleracea (Jacq.) Mart.
É uma das mais belas e imponentes espécies de palmeiras, chegando até a 50m de altura. Originária das Antilhas, é também conhecida como PALMEIRA CARIBENHA E PALMEIRA REAL SULAMERICANA. D. João VI plantou, em 1809, a primeira palmeira trazida das Antilhas, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, chamada “Palma-Master”. Para se ter uma ideia da longevidade dessa espécie, a “Palma-Master” morreu devido a um raio, em 1972, durando 163 anos. O estipe quando novo, é dilatado na base, passando quando adulto, a ser regularmente cilíndrico, com um diâmetro (DAP) próximo a 60 cm.
Suas folhas são pinadas, muito longas, com cerca de 5 m de comprimento. Quando adulta, a coroa de folhas não esconde a região do palmito, que é plenamente visível, característica fundamental para a identificação da espécie, a campo. É uma planta monóica. A inflorescência é infrafoliar, de 1 m de comprimento, produzida quase que o ano todo e protegida por uma espata esverdeada que se desprende no início da abertura das flores, que são de coloração creme.
Os frutos são globosos, pequenos e pretos, amadurecendo desde o final da primavera até os meses de maio a junho.
Nas regiões de origem, o estipe e as folhas são usadas em construções rústicas e o palmito serve como alimento. No Brasil é usada apenas como planta ornamental.
Fonte: ESALQ.
Histórico do Município: As origens de São José dos Campos remontam ao final do século 16, quando se formou a Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados.
Os jesuítas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma planície a 15 quilômetros de distância, onde hoje está a Igreja Matriz de São José, no centro. Este núcleo, que deu origem à cidade, tinha clima agradável e ficavam numa posição estratégica em caso de invasões. Novamente a missão passava aos olhares externos como fazenda de gado. Nesse período, a aldeia apresentou sérias dificuldades econômicas por causa do grande fluxo de mão de obra para o trabalho nas minas.
Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas por Portugal. Na mesma época, Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, assumiu o governo de São Paulo, com a incumbência de reerguer a capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma das primeiras providências foi elevar à categoria de vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial.
Mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi transformada em vila em 27 de julho de 1767 com o nome de São José do Paraíba. Foram erguidos o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam a nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios até meados do século 19, quando o município passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para a indústria têxtil inglesa.
Depois de ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, São José dos Campos ganhou destaque nacional na chamada fase sanatorial, quando inúmeros doentes procuravam o clima da cidade em busca de cura para a tuberculose. Gradativamente já estava sendo criada uma estrutura de atendimento, com pensões e repúblicas.
Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatérica e hidromineral, o município pôde investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial.
Entre 1935 a 1958, a cidade foi administrada por prefeitos sanitaristas, nomeados pelo governo estadual. A autonomia para eleger o prefeito foi perdida em 1967, durante o regime militar, e reconquistada em 1978.
O processo de industrialização da de São José dos Campos tomou impulso a partir da instalação, em 1950, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA) – hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – e inauguração da Via Dutra, em 1951. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, a cidade apresentou crescimento demográfico expressivo, que também acelerou o processo de urbanização.
Nos anos 90 e início do século 21, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário. A cidade é um centro regional de compras e serviços, com atendimento a aproximadamente 2 milhões de habitantes do Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais.
Fonte: IBGE.
CONJUNTO:
São José dos Campos – Abricó-de-Macaco
São José dos Campos – Angico Anadenanthera
São José dos Campos – Árvore da Chuva
São José dos Campos – Figueira Elástica da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueira da Praça Israel Amaral
São José dos Campos – Figueira da Praça João Mendes
São José dos Campos – Figueira da Praça São João Bosco
São José dos Campos – Figueira da Sabesp
São José dos Campos – Figueira Guaranítica
São José dos Campos – Figueiras da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueiras de Santana
São José dos Campos – Guapuruvu
São José dos Campos – Guapuruvu do Jardim Morumbi
São José dos Campos – Jacarandás da Praça Benedita Nery
São José dos Campos – Jequitibá da estrada Velha Rio-São Paulo
São José dos Campos – Macaúbas da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Paineira da Casa do Médico
São José dos Campos – Paineira Rosa da Estrada de Ferro Central do Brasil
São José dos Campos – Palmeiras da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Palmeiras Imperiais da Av. Dr. João Guilhermino
São José dos Campos – Palmeiras Reais da Esplanada
São José dos Campos – Pau-Brasil da EMEI Melvin Jones
São José dos Campos – Seafórtias da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Sucupira do Cerrado
São José dos Campos – Tipuana
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