São José dos Campos – Pau-Brasil da EMEI Melvin Jones [morto]
O Pau-Brasil foi tombado pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos-SP por sua importância para a paisagem da cidade.
COMPHAC – Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da cidade de São José dos Campos-SP
Nome Atribuído: Pau-Brasil – EMEI Melvin Jones, av. José Longo – Inexistente.
Localização: EMEI Melvin Jones – Av. Melvin Jones, n° 640 – Jardim São Dimas – São José dos Campos-SP
Resolução de Tombamento: Decreto Municipal n.º 8259/93, de 10 de dezembro de 1993
Descrição: Árvore que emprestou seu nome ao país, o Pau-Brasil é a espécie de destaque na Escola Melvin Jones, entre as avenidas José Longo e Adhemar de Barros, na região central. As árvores dessa espécie foram plantadas em 1961.
Uma série de leis aprovadas na Câmara Municipal protegem árvores do nosso município que são simbólicas e fazem parte do cotidiano da população. Na data em que se comemora o Dia da Árvore, o site da Câmara destaca algumas dessas espécies que são centenárias e ajudam a compor a história da cidade.
Consideradas como patrimônio ambiental, elas são protegidas por legislação e imunes a corte. Na lista, há quase 300 exemplares de 17 espécies que só podem ser cortadas ou removidas se oferecerem riscos à população.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: A árvore Pau-Brasil cujo nome científico é Caesalpinia echinata, é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica, se estendendo desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro. Também é conhecido por outros nomes populares como, por exemplo: ibirapitanga, paubrasilia, orabutã, brasileto, ibirapiranga, ibirapita, muirapiranga, pau-rosado, pau-de-pernambuco.
A espécie foi a primeira madeira a ser considerada de lei no Brasil como uma tentativa de impedir que ela fosse contrabandeada por navios espanhóis, franceses e ingleses que aportavam na costa do país durante o período de colonização. O motivo da invenção do termo “madeira de lei” foi para alertar que só podiam ser exploradas as madeiras que a coroa portuguesa autorizasse, ou seja, dependia de uma permissão exigida por Lei para cortar.
Seu material era muito utilizado na fabricação de móveis, violinos, construção civil e naval, pelo seu aspecto ser bem duro e resistente, além de possuir uma coloração avermelhada, que chamava muito a atenção dos europeus fazendo com que possuísse alto valor de mercado. Entenda melhor as diferenças entre esses dois tipos de madeiras aqui.
O corante avermelhado era extraído no interior do tronco da árvore Pau-Brasil é para o uso de tintura de roupas e acessórios da nobreza da época da exploração. Essa tintura era semelhante a um produto encontrado apenas na Ásia Oriental na época das navegações.
Com isso, a exploração foi muito intensa, gerando muita riqueza ao reino, o que caracterizou um período econômico da história do país, influenciando a adoção do nome “Brasil” e a nomeação de “árvore símbolo” dos brasileiros.
Algumas fontes citam que no passado, exemplares dessa espécie alcançaram até 30 metros de altura, mas atualmente, as árvores remanescentes podem ser encontradas com 8 até 12 metros de altura, com tronco de 40 a 70 centímetros de diâmetro que possui uma casca escamosa e por baixo uma cor alaranjada. Sua flores são amarelas, mas essa não é sua principal característica. Sua madeira é muito pesada, dura, compacta e muito resistente ao ataque de fungos e insetos.
Em 2004 essa espécie entrou oficialmente na lista de árvores ameaçadas de extinção. Hoje, o pau-brasil encontra-se protegido por lei e não pode ser cortado para fins de florestas comerciais.
Fonte: IBFlorestas.
Histórico do Município: As origens de São José dos Campos remontam ao final do século 16, quando se formou a Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados.
Os jesuítas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma planície a 15 quilômetros de distância, onde hoje está a Igreja Matriz de São José, no centro. Este núcleo, que deu origem à cidade, tinha clima agradável e ficavam numa posição estratégica em caso de invasões. Novamente a missão passava aos olhares externos como fazenda de gado. Nesse período, a aldeia apresentou sérias dificuldades econômicas por causa do grande fluxo de mão de obra para o trabalho nas minas.
Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas por Portugal. Na mesma época, Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, assumiu o governo de São Paulo, com a incumbência de reerguer a capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma das primeiras providências foi elevar à categoria de vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial.
Mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi transformada em vila em 27 de julho de 1767 com o nome de São José do Paraíba. Foram erguidos o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam a nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios até meados do século 19, quando o município passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para a indústria têxtil inglesa.
Depois de ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, São José dos Campos ganhou destaque nacional na chamada fase sanatorial, quando inúmeros doentes procuravam o clima da cidade em busca de cura para a tuberculose. Gradativamente já estava sendo criada uma estrutura de atendimento, com pensões e repúblicas.
Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatérica e hidromineral, o município pôde investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial.
Entre 1935 a 1958, a cidade foi administrada por prefeitos sanitaristas, nomeados pelo governo estadual. A autonomia para eleger o prefeito foi perdida em 1967, durante o regime militar, e reconquistada em 1978.
O processo de industrialização da de São José dos Campos tomou impulso a partir da instalação, em 1950, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA) – hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – e inauguração da Via Dutra, em 1951. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, a cidade apresentou crescimento demográfico expressivo, que também acelerou o processo de urbanização.
Nos anos 90 e início do século 21, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário. A cidade é um centro regional de compras e serviços, com atendimento a aproximadamente 2 milhões de habitantes do Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais.
Fonte: IBGE.
CONJUNTO:
São José dos Campos – Abricó-de-Macaco
São José dos Campos – Angico Anadenanthera
São José dos Campos – Árvore da Chuva
São José dos Campos – Figueira Elástica da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueira da Praça Israel Amaral
São José dos Campos – Figueira da Praça João Mendes
São José dos Campos – Figueira da Praça São João Bosco
São José dos Campos – Figueira da Sabesp
São José dos Campos – Figueira Guaranítica
São José dos Campos – Figueiras da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueiras de Santana
São José dos Campos – Guapuruvu
São José dos Campos – Guapuruvu do Jardim Morumbi
São José dos Campos – Jacarandás da Praça Benedita Nery
São José dos Campos – Jequitibá da estrada Velha Rio-São Paulo
São José dos Campos – Macaúbas da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Paineira da Casa do Médico
São José dos Campos – Paineira Rosa da Estrada de Ferro Central do Brasil
São José dos Campos – Palmeiras da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Palmeiras Imperiais da Av. Dr. João Guilhermino
São José dos Campos – Palmeiras Reais da Esplanada
São José dos Campos – Pau-Brasil da EMEI Melvin Jones
São José dos Campos – Seafórtias da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Sucupira do Cerrado
São José dos Campos – Tipuana
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