Serro – Capela de São Geraldo
A Capela de São Geraldo foi tombada pela Prefeitura Municipal de Serro-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Serro-MG
Nome atribuído: Capela de São Geraldo
Outros Nomes: Igreja de Três Barras
Localização: R. São Geraldo, n° 37 – Distrito de Três Barras – Serro-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 5608/2015
Descrição: Templo modesto, mas que se destaca entre o rarefeito casario local. A fachada é bastante singela, com torre única e central salientada pela cobertura em telhado de quatro águas, numa feição tipicamente mineira. Embora sem nada que a distingue especialmente, a Capela de São Geraldo, comove pelo despojamento e simplicidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: Em estilo barroco, a Capela possui uma fachada singela, é composta por torre única central, salientada pela cobertura em telhado de quatro águas, nave, capela-mor e duas sacristias laterais, construída de barro e madeira numa feição de arquitetura tipicamente mineira. Situa-se nas encostas de uma bela serra, que compõe um dos mais agradáveis panoramas naturais do Serro. Templo modesto, mas que se destaca entre o rarefeito casario local, localizada na estrada que liga o Serro ao Distrito de Milho Verde. Embora sem nada que a distingue especialmente, a Capela de São Geraldo, comove pelo despojamento, que se destaca na paisagem do seu contorno em tom azul, cercados por uma rica vegetação e tendo à frente um cruzeiro.
Fonte: Governo do Estado.
Distrito: Três Barras transparece uma atmosfera de tranquilidade e harmonia a 23 KM do Serro e com cachoeira de aproximadamente 20 metros de queda. Cercada por uma rica vegetação e tendo ? frente um cruzeiro, a Capela de São Geraldo ocupa o lugar, com arquitetura tipicamente mineira. Ressalta as características dos tempos coloniais, destacando-se pela simplicidade de seu contorno em tom azul, pela torre central única e por seu telhado de quatro águas com seu conjunto arquitetônico e natural. A modesta capela de São Geraldo registra a religiosidade do povo do distrito.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Sede de uma das quatro primeiras comarcas da Capitania das Minas Gerais, a antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje, cidade do Serro, ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) em abril de 1938.
Em 1702, uma bandeira chefiada por Antônio Soares Ferreira descobriu as minas de ouro de Ivituruí, que em língua indígena significa Serro Frio, “um nevoeiro denso que invade a parte alta da serra acarretando grande baixa de temperatura e sendo acompanhado de vento mais ou menos forte e constante”. Assim é descrito o típico clima da região.
Em pouco tempo um grande número de aventureiros chegou ao local atraído pelo ouro que brotava fácil nas cabeceiras do Jequitinhonha e seus afluentes. Em 1711, o sargento-mor, Lourenço Carlos Mascarenhas, foi nomeado superintendente das minas de ouro da região para manter a ordem e a justiça. A prosperidade do arraial motivou, então, sua elevação ? vila no ano de 1714, quando, então, ganhou o nome de Vila do Príncipe. Com a criação da Comarca do Serro Frio a vila passou a ser sede. Em 6 de março de 1838 a vila foi elevada a cidade com a denominação de Serro.
Suas igrejas impressionam pela qualidade da ornamentação e pela pintura em perspectiva nos forros. Ao lado do seu acervo histórico-arquitetônico, representado pelos belos monumentos religiosos e notável conjunto de sobrados, o Serro guarda também outro importante aspecto de sua riqueza cultural do passado: as tradições folclóricas, as festas religiosas e a peculiar gastronomia. O Queijo do Serro, o mais famoso produto da região, tem um papel fundamental na economia do município.
Fonte: Prefeitura Municipal.