Serro – Capela de São Miguel e Cemitério
A Capela de São Miguel e seu Cemitério foram tombados pela Prefeitura Municipal de Serro-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Serro-MG
Nome atribuído: Capela de São Miguel e Cemitério
Localização: Avenida da Saudade, s/n – Serro-MG
Descrição: Patrimônio municipal, construída no início do século XX, estilo neogótico, possui uma torre com sinos que até hoje anunciam a morte de um fiel. Segundo a tradição oral, a construção se deu por iniciativa de Dom Epaminondas Nunes de Ávila e Silva, os muros foram erguidos em mutirão com a própria população levando em solene procissão penitente até o local, no ponto mais alto da cidade. Merecem destaque o altar esculpido em pedras, as longas muralhas que cercam o cemitério, as carneiras e vários jazigos, que guardam, debaixo da terra, os sagrados restos mortais e uma grande parte da história do Serro. As longas muralhas abrigam as urnas com os restos mortais.
Fonte: Governo do Estado.
Histórico do município: Sede de uma das quatro primeiras comarcas da Capitania das Minas Gerais, a antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje, cidade do Serro, ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) em abril de 1938.
Em 1702, uma bandeira chefiada por Antônio Soares Ferreira descobriu as minas de ouro de Ivituruí, que em língua indígena significa Serro Frio, “um nevoeiro denso que invade a parte alta da serra acarretando grande baixa de temperatura e sendo acompanhado de vento mais ou menos forte e constante”. Assim é descrito o típico clima da região.
Em pouco tempo um grande número de aventureiros chegou ao local atraído pelo ouro que brotava fácil nas cabeceiras do Jequitinhonha e seus afluentes. Em 1711, o sargento-mor, Lourenço Carlos Mascarenhas, foi nomeado superintendente das minas de ouro da região para manter a ordem e a justiça. A prosperidade do arraial motivou, então, sua elevação ? vila no ano de 1714, quando, então, ganhou o nome de Vila do Príncipe. Com a criação da Comarca do Serro Frio a vila passou a ser sede. Em 6 de março de 1838 a vila foi elevada a cidade com a denominação de Serro.
Suas igrejas impressionam pela qualidade da ornamentação e pela pintura em perspectiva nos forros. Ao lado do seu acervo histórico-arquitetônico, representado pelos belos monumentos religiosos e notável conjunto de sobrados, o Serro guarda também outro importante aspecto de sua riqueza cultural do passado: as tradições folclóricas, as festas religiosas e a peculiar gastronomia. O Queijo do Serro, o mais famoso produto da região, tem um papel fundamental na economia do município.
Fonte: Prefeitura Municipal.