Timbó – Antiga Indústria de Fécula Companhia Lorenz
A Antiga Indústria de Fécula Companhia Lorenz abriga atualmente o Museu do Imigrante, que retrata a vida cotidiana dos primeiros imigrantes de Timbó-SC.
FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Nome Atribuído: Antiga Indústria de Fécula Companhia Lorenz
Localização: Av. Getúlio Vargas, nº 211 – Praça da Figueira – Timbó-SC
Número do Processo: Nº 227/2000
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 5.923, de 21/11/2002
Uso Atual: Museu do Imigrante
Descrição: Exemplar mais conhecido como Antiga Fábrica de Fécula Lorenz, situada na área central de Timbó, de grande significação para a história econômica da região. Primeira edificação construída em enxaimel de grandes dimensões, teve sua construção iniciada em 1925. Sua localização estratégica às margens do rio fez com que a construção se desse em vários níveis, visando o aproveitamento da energia hidráulica, o que resultou numa belíssima implantação.
Fonte: FCC.
Descrição: O MUSEU: Foi oficialmente inaugurado na data de 23 de março de 2003. A criação do Museu do Imigrante tem o intuito de preservar, divulgar e manter viva a memória do povo timboense. O acervo do Museu compreende móveis que retratam a vida cotidiana dos primeiros imigrantes de Timbó, bem como, pertences pessoais, utensílios de cozinha, indumentárias, etc. O Museu do Imigrante traduz parte da história dos colonizadores de Timbó, seja através dos utensílios ou dos costumes.
Fonte: Cultura.gov.
Histórico do município: Timbó foi fundada por Frederico Donner, imigrante alemão, em 12 de outubro de 1869; data em que construiu sua moradia e a primeira casa comercial às margens do rio Benedito.
Logo chegaram outras famílias alemãs. Nos anos seguintes vieram também os imigrantes italianos, cujos descendentes atualmente correspondem à metade da população. As primeiras famílias se estabeleceram na região rural e a agricultura era basicamente de subsistência. Algumas casas comerciais iniciaram suas atividades no centro. O início foi muito difícil para estas famílias, pois as condições de vida eram precárias. Foi necessário construir tudo: as casas, os campos para a lavoura, as estradas. As comunidades viviam bastante isoladas e, para fomentar sua vida social, começaram a erguer as igrejas, as escolas, os clubes e salões de festa.
Em Santa Catarina, no sul do Brasil, encontramos uma cidade que, apesar de pequena (44.977 habitantes conforme Censo de 2020 e 47.624 conforme levantamento atualizado da Prefeitura, em 2021, através dos Agentes de Saúde) é conhecida como a Pérola do Vale, por sua riqueza, beleza e qualidade de vida. Estamos falando de Timbó.
Cidade com raízes na cultura europeia (germânica e italiana) localizada no Vale Europeu, Timbó possui uma área territorial total de 161 km², sendo 38,71 km² de área urbana. Nesta bela cidade, pode-se observar rios de águas limpas e encantar-se com o verde exuberante por toda a cidade. Ouvir o canto dos pássaros habitantes comuns, da mata nativa que cerca a cidade. Você pode observar ainda o contraste da arquitetura e o colorido dos jardins. Servir-se de comida farta e com qualidade.
Timbó é classificada pela ONU como a 10ª melhor cidade do país para morar. Economicamente ocupa o 14º posto de arrecadação do estado de Santa Catarina. O índice de analfabetismo é de apenas 1,9%, sendo Timbó, em nível estadual, a 3ª cidade em qualidade de ensino.
A herança dos imigrantes está presente na organização, na força do trabalho, na indústria, na limpeza das ruas, no cuidado com as casas e jardins, na hospitalidade e na simpatia do povo. Apesar da cidade ter um apego à tradição, isto não impede a adaptação aos novos tempos, promovendo o desenvolvimento tecnológico, com melhorias em todas as áreas: um perfeito equilíbrio entre o fazer artesanal e a manufatura mecanizada. Atualmente, Timbó atrai pessoas de todo o país em busca de um bom lugar para viver e trabalhar.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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