Timbó – Casa Ewald


Imagem: Iphan

A Casa Ewald, em Timbó-SC, foi construída por volta de 1886. O conjunto inclui um rancho de madeira, usado como engenho de açúcar e desativado.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Edificações e Núcleos Urbanos e Rurais relacionados com a imigração em Santa Catarina – Casa Ewald, na Via Hass
Localização: R. Blumenau, nº 2.240 – Via Hass / SC 417 – Timbó-SC
Número do Processo: 1548-T-2007
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 09/2015
Livro do Tombo Belas Artes: Inscrito em 09/2015
Santa Catarina – Roteiros Nacionais de Imigração

FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Nome Atribuído: Casa Ewald
Localização: R. Blumenau, nº 2.240 – Via Hass / SC 417 – Timbó-SC
Número do Processo: Nº 358/2007 (antigo 065/2007)
Resolução de Tombamento: Roteiros Nacionais de Imigração

Descrição: Edificação construída por volta de 1886 por Augusto Ewald. A técnica utilizada foi enxaimel com tijolos aparentes, apresentando, nas fachadas frontal e lateral direita, composições geométricas com tijolos em tons claros e escuros.
Fonte: FCC.

Descrição: A edificação foi construída por August Ewald por volta de 1886 e hoje pertence à terceira geração de seus descendentes. Do conjunto da antiga propriedade rural faz parte também um rancho de madeira, utilizado como engenho de açúcar e desativado há algum tempo.

É possível que a primeira construção do lote tenha sido a pequena edificação enxaimel que atualmente abriga uma parte da cozinha (ampliada). Ao lado, em um segundo momento, edificou-se o módulo em alvenaria autoportante que abriga varanda frontal, sala, quartos e uma circulação lateral, de onde há acesso à escada que leva ao sótão e ao módulo da cozinha.

A edificação é de alvenaria autoportante de tijolos aparentes, com cozinha lateral em enxaimel. Ao longe, vista a partir da estrada, o que mais se destaca na Casa Ewald são os elementos arqueados que conformam o fechamento da varanda.

Aproximando-se da construção, nota-se o esmero com que foram construídos os arcos e as empenas laterais da casa, a maestria dos trabalhos de tijolos que, de tonalidades diferentes, foram cuidadosamente dispostos, um a um, formando desenhos geométricos, pingadeiras e arcos de descarga.
Fonte: UDESC.

Histórico do município: Timbó foi fundada por Frederico Donner, imigrante alemão, em 12 de outubro de 1869; data em que construiu sua moradia e a primeira casa comercial às margens do rio Benedito.

Logo chegaram outras famílias alemãs. Nos anos seguintes vieram também os imigrantes italianos, cujos descendentes atualmente correspondem à metade da população. As primeiras famílias se estabeleceram na região rural e a agricultura era basicamente de subsistência. Algumas casas comerciais iniciaram suas atividades no centro. O início foi muito difícil para estas famílias, pois as condições de vida eram precárias. Foi necessário construir tudo: as casas, os campos para a lavoura, as estradas. As comunidades viviam bastante isoladas e, para fomentar sua vida social, começaram a erguer as igrejas, as escolas, os clubes e salões de festa.

Em Santa Catarina, no sul do Brasil, encontramos uma cidade que, apesar de pequena (44.977 habitantes conforme Censo de 2020 e 47.624 conforme levantamento atualizado da Prefeitura, em 2021, através dos Agentes de Saúde) é conhecida como a Pérola do Vale, por sua riqueza, beleza e qualidade de vida. Estamos falando de Timbó.

Cidade com raízes na cultura europeia (germânica e italiana) localizada no Vale Europeu, Timbó possui uma área territorial total de 161 km², sendo 38,71 km² de área urbana. Nesta bela cidade, pode-se observar rios de águas limpas e encantar-se com o verde exuberante por toda a cidade. Ouvir o canto dos pássaros habitantes comuns, da mata nativa que cerca a cidade. Você pode observar ainda o contraste da arquitetura e o colorido dos jardins. Servir-se de comida farta e com qualidade.

Timbó é classificada pela ONU como a 10ª melhor cidade do país para morar. Economicamente ocupa o 14º posto de arrecadação do estado de Santa Catarina. O índice de analfabetismo é de apenas 1,9%, sendo Timbó, em nível estadual, a 3ª cidade em qualidade de ensino.

A herança dos imigrantes está presente na organização, na força do trabalho, na indústria, na limpeza das ruas, no cuidado com as casas e jardins, na hospitalidade e na simpatia do povo. Apesar da cidade ter um apego à tradição, isto não impede a adaptação aos novos tempos, promovendo o desenvolvimento tecnológico, com melhorias em todas as áreas: um perfeito equilíbrio entre o fazer artesanal e a manufatura mecanizada. Atualmente, Timbó atrai pessoas de todo o país em busca de um bom lugar para viver e trabalhar.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
UDESC
Dossiê de Tombamento – Roteiro Nacional da Imigração – vol. 1
Dossiê de Tombamento – Roteiro Nacional da Imigração – vol. 2


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