Vila Velha – Museu Homero Massena
O Museu Homero Massena serviu como residência do artista de mesmo nome entre 1951 e 1974.
SECULT – Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo
Nome atribuído: Museu Homero Massena
Localização: R. Sete de Setembro, 414 – Centro – Vitória-ES
Tipo de bem: Bem tombado.
Resolução de Tombamento: Resolução nº 6/1984
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 80, folhas 9v e 10
Descrição: Localizado na Prainha, a construção, de data desconhecida, serviu como residência do artista de mesmo nome entre 1951 e 1974.
Fonte: Secult-ES.
Descrição: Antiga residência de Homero Massena e Dona Edy Massena, sua esposa, que ali viveram até o ano de 1974, ocasião da morte do pintor. O museus retrata o modo como viveu o artista em sua época. O interior do museu busca reconstituir o ambiente em que trabalhou e viveu o artista: varanda, sala, atelier, dois […].
Lá podem ser encontradas obras do artista, como quadros e objetos pessoais.Filho de capixabas, Massena nasceu no dia 4 de março de 1886. Depois de uma temporada de férias em Vila Velha, retornou para sua terra natal. Estudou Odontologia no Rio de Janeiro, por pressão paterna e exerceu a profissão por dois anos. Foi jornalista e redator de A Batalha, O País, Jornal do Comércio e A Tarde.Antes, tinha trabalhado como relojoeiro e afinador de violão. Foi também político tendo chegado a prefeito de Bonfim-MG.Fez curso de pintura na Escola de Belas-Artes de Minas. Estudou na Europa, na Academia Julien, de Paris. Em 1951 foi convidado pelo governador do Espírito Santo, Jones dos Santos Neves, para inaugurar e dirigir a Escola de Belas-Artes do Estado e passou a morar na casa onde hoje está localizado um museu em sua memória. “Para viver bem, tem que ser em Paris ou em Vila Velha”. Essa afirmação mostra bem o espírito vilavelhense do pintor, nascido em Barbacena, Minas Gerais.
Homero Massena, um dos maiores artistas capixabas, viveu de 1951 até 1964, numa casa na Rua Antônio Ferreira Queiroz, 281, na Prainha, em Vila Velha, hoje transformada em Museu Homero Massena.
A casa mantém o seu ambiente de trabalho: varanda, sala, ateliê, dois quartos, banheiro e cozinha. É uma construção típica de beira de praia das décadas de 40 e 50. O imóvel foi tombado como patrimônio cultural no dia 27 de setembro de 1979.
Há pinturas nas paredes de todos os cômodos, além de objetos pessoais, como móveis e quadros. A preparação das telas era feita pelo próprio pintor, num cômodo dos fundos da casa, que ainda hoje é conservado.
Documentos, fotos, recortes de jornais e revistas, correspondências, fitas gravadas, estudos e outros documentos fazem parte do acervo do Museu. Ele próprio decorou as paredes da casa com suas obras.
Kleber Galveas, um de seus principais discípulos, diz que, em Massena, a cor cria forma no excelente sentido impressionista.A sutileza da pincelada dá-lhe um mais alto estilo e não há rigidez acadêmica. Suas manchas, ricas em valores, correspondem à perfeita ilusão de movimentos e povoam seus quadros de uma infinidade de preciosos detalhes.
A aparente despreocupação com o primeiro plano, que é uma distância média de 10 metros, traduz sua ânsia de ter, não espectadores de boca-de-cena, mas atores, que, de dentro, sintam sua obra.Homero Massena escreveu dois livros: “Miracema”, ainda inédito e “Atribulações de um Capichaba” (sic), publicado, de forma precária, em 1965, pela imprensa oficial. Durante sua vida de pintor, Massena foi premiado com 28 medalhas, além de diplomas e outros prêmios.
Fonte: Wikipedia.
Descrição: Homero Massena é natural de Barbacena, Minas Gerais e tinha Vila velha no coração, já que veio morar no município aos seis meses de vida. Nascido em quatro de março de 1884, foi aos 15 anos que Homero descobriu sua vocação artística e frequentou os cursos de pintura, urbanismo e decoração na Escola Nacional de Belas- Artes do Rio de Janeiro (RJ) e de Minas Gerais (MG).
Massena também estudou na Europa, na Academia Julien, em Paris. Pressionado pelo pai, formou-se em Odontologia, profissão que exerceu por dois anos. Foi jornalista e redator de A Batalha, O País, Jornal do Comércio e A Tarde. Homero Massena trouxe a técnica de uma pintura mais elaborada para o Estado e é o maior nome e referência para os artistas capixabas. Ele tinha um amor declarado por Vila Velha e dizia que “para se viver bem, tem que ser em Paris ou em Vila Velha”, deixando bem clara sua paixão pelo município.
Artista completo, Homero Massena era escritor e pintor e escreveu dois livros: “Miracema” e “Atribulações de um Capixaba”. Nas suas pinturas a natureza era sua grande fonte de inspiração, em quadros com uma riqueza de texturas e transparências, levando, com suas pinceladas, um realismo às obras, criando vida em seus quadros. A maior obra do pintor é o quadro “Solidão”, que hoje se encontra nas paredes do Palácio Anchieta. Além das diversas obras, é de Homero Massena a pintura do teto do Teatro Carlos Gomes. Durante sua vida de pintor, foi premiado com 28 medalhas, além de diplomas e de outros prêmios.
Foi casado com Cecília Massena e teve três filhos. Casou-se novamente com a gaúcha Adelina Massena, conhecida como Edy, com quem viveu até seus últimos dias. Homero Massena faleceu em 1979, aos 89 anos.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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