Vitória – Casa e Chácara do Barão de Monjardim


Imagem: Iphan

A Casa e a Chácara do Barão de Monjardim, em Vitória-ES, é um dos mais belos e raros exemplares da arquitetura rural, construído no final do séc. XVIII.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Casa e Chácara do Barão de Monjardim
Outros Nomes: Fazenda Jucutuquara; Solar do Barão de Monjardim
Localização: Av. Paulinho Muller, s/n – Vitória – ES
Número do Processo: 228-T-1940
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 289, de 25/10/1940
Uso Atual: Museu Solar Monjardim; IPHAN. Sub-Regional, 6

Descrição: Segundo fontes secundárias, trata-se de um dos mais belos e raros exemplares da arquitetura rural existente no litoral da região sudeste, construído no final do século XVIII. Segundo Saint-Hilaire, naturalista e viajante francês que esteve no Brasil entre 1816 a 1822, a edificação, durante sua estadia no Espírito Santo, era casa sede da Fazenda Jucutuquara, de propriedade do capitão mor Francisco Pinto. Implantada na encosta do Morro de Jucutuquara, descreve o naturalista que, “um engenho e choupanas de negros foram construídas à direita e à esquerda, abaixo da residência do dono.. herdeiro do conhecimento dos métodos que os jesuítas introduziram na administração de suas terras … na fazenda plantou-se também algodão, cará, mandioca, milho, arroz e feijão”. O significado histórico da remanescência de uma fazenda de plantação de açúcar, constituiu-se hoje em uma chácara que destaca-se da densidade urbana do atual bairro de Jucutuquara.
O Museu Solar Monjardim é administrado pela UFES, recentemente recebeu pintura geral de alvenarias e paredes e, através de recursos do PRONAC, foi reambientado com inauguração no dia 27 de maio de 1999. O partido arquitetônico adotado apresenta planta retangular em dois pavimentos e camarilha, coberta por um telhado de quatro águas, de telhas de barro canal em capa e bica, com beiral encachorrado. A cobertura da camarilha acompanha o desenho do telhado do corpo principal da casa, em quatro águas. No pavimento superior os vãos se abrem para uma nobre varanda que serve de ligação entre os diversos compartimentos da casa, que são acessados por janelas rasgadas protegidas por guarda corpo de madeira com balaustres se tábuas recortadas. A implantação do edifício faz surgir um porão que segundo fontes secundárias servia para a acomodação de escravos. Todos os vãos do edifício possuem quadros em madeira com vergas em arco abatido e tampos das esquadrias em madeira, tipo calha, com tábuas sobrepostas, caracterizando o sistema construtivo adotado na arquitetura colonial encontrada também em outras regiões brasileiras.
Fonte: Iphan.

FOTOS:

VÍDEO:

Fonte: TV Brasil.

MAIS INFORMAÇÕES:
Iphan
Wikipedia
IBRAM
Patrimônio de Influência Portuguesa


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *