Cachoeiro de Itapemirim – Pedra da Ema


Imagem: Prefeitura Municipal

A Pedra da Ema foi tombada pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim-ES por sua importância cultural para a cidade.

SEMCULT – Secretaria Municipal de Cultura de Cachoeiro do Itapemirim-ES
Nome Atribuído: Pedra da Ema
Localização: Cachoeiro de Itapemirim-ES
Resolução de Tombamento: Lei Municipal nº 5484/2003

Descrição: A Pedra da Ema é um imponente monumento natural localizado no bucólico distrito de Burarama. Sempre na parte da tarde, os raios solares fazem com que a sombra de uma enorme falha na rocha projete o formato exato de uma ema. Segundo uma lenda local, um escravo teria enterrado um fazendeiro antes de morrer ao lado de um sino de ouro. O tesouro ficava à sombra de uma sapucaieira, em cuja base havia uma pedra encantada. O fazendeiro, então, teria se transformado numa ema para recuperar o tesouro. É possível chegar até o pé da Pedra por meio de uma trilha. Para isso, é preciso agendar a caminhada com guias locais.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Information on Greater Rhea Rock: The Pedra da Ema is an imposing natural monument located in the bucolic district of Burarama. Always in the afternoon, the sun’s rays make the shadow of a huge fault in the rock project the exact shape of a greater rhea. According to local legend, a slave buried a farmer before he died beside a golden bell. The treasure was in the shadow of a monkey pot tree, at the base of which was an enchanted rock. The farmer was then transformed into a greater rhea to recover the treasure. It is possible to reach the foot of the Rock by means of a trail. For this, you need to schedule the hike with local guides.
Source: City Hall.

Histórico do município: A história de Cachoeiro de Itapemirim tem início no ano de 1812, quando o donatário da capitania do Estado, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento em nosso Estado.

A região era dominada pelos índios Puris que, porém, não chegaram a ser obstáculo aos primeiros desbravadores, atraídos pelo ouro nas minas descobertas nas regiões compreendidas por Castelo.

A primeira incursão exploradora organizada ocorreu entre 1820 e 1825, época em que foi concedida ao Tenente Luiz José Moreira meia légua de terras. Na mesma época foram constituídos postos de policiamento, denominados quartéis de pedestres, para proporcionar garantia aos habitantes que haviam se instalado no lugar, próximo do obstáculo rural do encachoeiramento do rio, ponto de parada dos raros tropeiros que desciam do sertão e iam se acomodando nessas paragens e plantando suas lavouras.

O Governador Rubim fez construir à margem sul do rio o Quartel da Barca, que foi uma homenagem a Luiz Araújo – Conde da Barca, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de Dom João VI. Com essa iniciativa os povoadores tiveram proteção contra as incursões dos índios Puris e Botocudos, que hostilizavam aqueles que percorriam a região à procura do ouro que os rios prometiam, ou até mesmo os lavradores que desejavam trabalhar a terra com plantação de cana-de-açúcar.

Por determinação do Governador Rubim havia um patrulhamento realizado por pedestres, que descia do Cachoeiro até a Vila de Itapemirim, prosseguindo até o Quartel de Boa Vista, situado na barreira do Siri, em frente a Ilha das Andorinhas, regressando ao ponto de partida, alternando em sentido contrário com a patrulha do Quartel de Boa Vista. A patrulha de pedestre era construída por negros livres, comandada por um Alferes (nome dado a antigo militar, hoje equiparado a um 2º Tenente).

Os quartéis tiveram seus efetivos aumentados, e foi nos seus arredores que começou a formação dos primeiros núcleos populacionais com pequenas plantações de mandioca, bananeiras e cana-de-açúcar. A pesca e a caça davam condições fartas aos habitantes.

Começava a lenta penetração no território dos silvícolas para o domínio dos desbravadores. Os fazendeiros de Itapemirim começavam a estender suas propriedades pelas margens do rio, sendo que, onde hoje está plantada nossa cidade foram fazendas pertencentes, outrora, a alguns deles, entre os quais citamos Joaquim Marcelino da Silva Lima (Barão de Itapemirim), figura principal do sul do Estado naquela época, Manoel José Esteves de Lima, um português que criou cidades e povoações no sul do Estado.
Fonte: IBGE.

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