A Igreja Matriz Nossa Senhora da Apresentação, em Natal, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014
Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Igreja Matriz N. S. da Apresentação
Localização: Praça André de Albuquerque, s/n – Cidade Alta – Natal-RN
Data de Tombamento: 30/07/1992
Histórico: A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação teve sua edificação iniciada nos primeiros anos da colonização do Rio Grande do Norte. A data da fundação e a feição da primitiva capela não se conhece ao certo. É provável que ela tenha seguido o modelo corriqueiro da época, ou seja, uma capela de planta regular, com pequenas proporções, cuja fachada apresentava uma única porta de acesso, encimada por um óculo central e frontão triangular. Esse importante monumento da arquitetura colonial religiosa é uma das poucas Igrejas do Brasil erguida no início do século XVII.
Fonte: NESI, Jeanne Fonseca Leite. Natal Monumental. 2. ed. Natal: Global Print Editora Gráfica LTDA, 2012. 197 p.
Descrição: O local em que hoje está erguida esta igreja foi inicialmente ocupado pela primeira capela da cidade, inaugurada em 1619, da qual ainda existem algumas paredes. Não é possível precisar a data de sua construção, porém, se sabe que ao longo do tempo sofreu diversas alterações: foi transformada em templo calvinista durante a invasão holandesa, em 1786 recebeu o batistério e em 1862 sua torre foi concluída. Em 1994, passou por um detalhado processo de restauração, em que foram retirados os elementos que haviam sido acrescidos à igreja no século XIX. Pode ser feita visita ao interior da Igreja com um condutor mirim.
Fonte: Costa, Amaral.
Information – The Mother Church of Nossa Senhora da Apresentaçã: The place which today is built this church was originally occupied by the first chapel of the city, opened in 1619, of which there are still some walls. It is not possible specify the date of its construction, however, it is known that over time, it has undergone several changes: it was transformed into a Calvinist temple during the Dutch invasion, it received the baptistery in 1786 and its tower was completed in 1862. In 1994, it underwent a detailed restoration process, in which the elements that were added to the Church in the nineteenth century were removed. Visits to the interior of the church can be done with a young guide.
Source: Costa, Amaral.
Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico
MAIS INFORMAÇÕES:
Costa, Amaral