Natal – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte


Imagem: Costa, Amaral

O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, em Natal, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Instituto Histórico e Geográfico do RN
Localização: Rua da Conceição, n° 622 – Cidade Alta – Natal-RN
Data de Tombamento: 06/12/1984

Descrição: Foi construído para abrigar o próprio Instituto em 1906, uso que permanece até os dias de hoje, apesar de já ter sido utilizado pelo Supremo Tribunal de Justiça do Estado. Em frente a esta edificação, localiza-se o segundo pelourinho da cidade (o primeiro foi destruído), colocado inicialmente na Praça André de Albuquerque em 1732. O pelourinho era uma coluna que ficava em local público, onde eram fixados os avisos criminais. Em meados do século XIX, foi retirado do local, ficando na Cadeia Pública e depois em sala do Instituto. Em 1949, retornou à Praça e desde 1963 encontra-se no lugar atual. A Coluna Capitolina, que fica no pátio, foi presente do ministro italiano Benito Mussolini em comemoração ao voo direto de dois aviadores italianos entre a Itália e o RN. A Coluna foi colocada inicialmente no Cais do Porto, na Ribeira, depois passando por diversos lugares até chegar ao IHG/RN.
Fonte: Costa, Amaral.

Information – Historical and Geographical Institute of RN: It was built to house the Institute itself in 1906, which remains like this until the present day, despite having been used by the Supreme Court of the State. In front of this building, it is the second pillory of the city (the first one was destroyed), initially placed in André de Albuquerque Square, in 1732. The pillory was a column that stood in a public place where criminals were punished. In the mid-nineteenth century, it was removed from the spot, being placed in the public jail and then in a room of the Institute. In 1949, it returned to the Square and, since 1963, it lies there. The Capitolina Pillar, which sits in the courtyard, was a gift from the Italian Minister Benito Mussolini in celebration of the direct flight of two Italian aviators, between Italy and the RN. The Pillar was initially placed on the Quayside, in Ribeira, after passing through several places until it reached the HGI/RN.
Source: Costa, Amaral.

Descrição: Construído em 1938, em estilo neoclássico, é uma das mais significativas edificações que Natal preserva. Primeira instituição destinada a pesquisar e divulgar a história do Estado, criada em 1902, o Instituto abriga um dos mais importantes acervos culturais do Estado. Ali se encontra a primitiva pia batismal da Matriz de Natal, a estola do padre Miguelinho (mártir e herói da Revolução de 1817), os paramentos do padre João Maria (considerado santo pela população católica), o primeiro telefone instalado em Natal, e o cofre da Provedoria Real da Capitania do Rio Grande (datada do início do século XVIII), entre outras peças, além de amplo acervo documental.
Fonte: Iphan.

Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico

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