O Magestic, em Natal, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014
Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Casarão n° 22 – Magestic
Localização: Natal-RN
Data de Tombamento: 09/12/2000
Uso Atual: Memorial da Justiça Desembargador Vicente de Lemos
Histórico: Foi construído entre 1910 e 1912 para ser a residência do médico e ex-deputado Afonso Moreira de Loyola Barata. Funcionou ainda, na década de 1960, como Hotel Majestic. Em 2007, foi restaurado para receber o Memorial da Justiça Desembargador Vicente de Lemos, que dá nome ao memorial.
Fonte: ANDRÉA, Costa; PATRÍCIA, Amaral. Centro Histórico de Natal: Guia para Turistas e Moradores. 2016.
Descrição: Hoje, o mais charmoso e elegante hotel de Natal, é uma homenagem ao prédio construído entre 1910 e 1912 com teto de zinco vindo da Suíça, as grades de ferro batido vieram da França e o piso importado de Riga, capital da Letônia, o casarão do médico e ex-deputado Afonso Moreira de Loyola Barata, o Doutor Barata, é a casa onde outrora funcionou o Hotel Majestic, e que até hoje consiste no único registro em estilo “art nouveau” existente no Rio Grande do Norte, apesar da ambientação interna (móveis, adornos, lustres, etc.) ser uma mistura de estilos de diversas épocas.
O prédio fica na esquina das ruas Ulisses Caldas e D. Pedro I. Ali, no local onde foram erguidas as primeiras casas da cidade no início do século XVII, foi também residência de Alice China Barata (filha de Afonso de Loyola Barata) até os idos da década de 1960, pouco antes de virar Hotel Majestic. O prédio é tombado e faz parte do Patrimônio Histórico do estado.
Fonte: Site do atual Hotel Majestic.
Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico
MAIS INFORMAÇÕES:
Site do Hotel Majestic