O Teatro Alberto Maranhão, em Natal, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014
Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Teatro Alberto Maranhão
Localização: Natal-RN
Data de Tombamento: 28/06/1985
Descrição: O Teatro Alberto Maranhão foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte. Inicialmente chamado de Teatro Carlos Gomes, começou sua construção em 1898, obedecendo à planta do engenheiro José de Berredo, no Governo Ferreira Chaves, sob a direção do major Theodósio Paiva. Em 1900 quando Alberto Maranhão assumiu o Governo, deu continuidade às obras, inaugurando-o em 24 de março de 1904.
Até 1910 conservava a forma de chalé com 18,30 metros de largura por 78,60 de extensão, tendo três portas com uma escultura de Mathurin Moreau denominada “Arte”, encimando a fachada. No segundo Governo Alberto Maranhão, o Teatro sofreu nova reforma, ganhando um pavimento, portões e grades de ferro vindo da França (Fundação Val de Osnes) assim como os balcões e obras de arte na fachada.
Em 1957, sendo o Teatro da Municipalidade, o Prefeito de Natal, Djalma Maranhão mudou a sua denominação para Teatro Alberto Maranhão. Em 1959 teve nova reforma, sendo reaberto em 24 de março de 1960. Em junho de 1988 a Fundação José Augusto para quem o Governo do Estado passara a administração do Teatro iniciou uma nova reforma (conservando as linhas e elementos da arquitetura francesa), incluindo camarins, salão nobre, jardim, plateia e palco, buscando restaurá-lo, sob supervisão técnica da Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado com recursos da Fundação Banco do Brasil.
Fonte: Site da instituição.
Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico
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