Vitória – Igreja de São Gonçalo


Imagem: Iphan

A Igreja de São Gonçalo, em Vitória-ES, chamou-se antes Capela de Nossa Senhora do Amparo e da Boa Morte.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja de São Gonçalo
Outros Nomes: Capela de Nossa Senhora do Amparo e da Boa Morte
Localização: R. Cosme Rolim, s/n, Centro, Cidade Alta – Vitória-ES
Número do Processo: 381-T-1948
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 251, de 08/11/1948
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 317, de 06/11/1948
Uso Atual: Arquiconfraria de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Descrição: Esta Igreja chamou-se antes Capela de Nossa Senhora do Amparo e da Boa Morte, ali funcionando uma Irmandade sob estas duas invocações. Segundo fontes secundárias, a capela foi erguida, possivelmente, em 1707. A igreja, construída em pedra e cal, foi consagrada ao santo que lhe dá o nome muitos anos depois (1766). As fundações são diretas e em alvenaria de pedra argamassada com cal, borra de óleo de baleia e areia. A estrutura é composta por paredes autoportantes em alvenaria de pedra. As paredes internas, de estuque, receberam o mesmo acabamento das paredes externas, sendo revestidas com reboco liso e pintura a cal branca. O telhado em duas águas está coberto por telhas tipo francesa com beiral de caibro corrido, o que não se constitui como original.
O forro da nave principal é de tabuado em nível. Na capela mor, o tabuado forma um forro em abóbada de berço. Os corredores laterais à capela mor possuem, na sua parte superior, tribunas com acesso pelo consistório. A fachada principal apresenta três janelas no coro e três portas, sendo a do meio mais alta, o que é raro nas igrejas do Espírito Santo. Nas paredes laterais da nave, que tem o seu piso revestido de ladrilho hidráulico, existem de cada lado quatro janelas e mais uma porta na altura do coro. Por essas portas (hoje com sinos), é que se tem acesso as torres sineiras, nunca construídas. “O frontão está mais para o século XIX, embora tente manter as curvas e contracurvas do barroco”. E no centro dele, o óculo redondo, mas com três lóbulos internos, o que salienta a tentativa de manutenção do barroco.
Fonte: Iphan.

MAQUETE VOLUMÉTRICA:

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MAIS INFORMAÇÕES:
Iphan
Patrimônio de Influência Portuguesa
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