Ouro Preto – Chafariz da Glória
Localizado à antiga Rua da Glória, do bairro de Ouro Preto, este chafariz foi construído pelo Senado da Câmara de Vila Rica, em 1752.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Chafariz da Glória ou da R. Antônio de Albuquerque
Localização: R. Antônio de Albuquerque – Ouro Preto – MG
Número do Processo: 430-T-
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 374, de 19/06/1950
Descrição: Localizado à R. Antônio de Albuquerque, antiga Rua da Glória, do bairro de Ouro Preto, este chafariz foi construído por iniciativa do Senado da Câmara de Vila Rica, através de concorrência pública, conforme auto de arrematação datado de 12 de agosto de 1752. As obras foram arrematadas por Antônio Fernandes Barros e Antônio da Silva Erdeiro, cujo projeto obedeceu ao mesmo risco utilizado na construção da fonte do Passo de Antônio Dias, do qual se diverge por pinhas que ladeiam o frontão. A autoria não foi, no entanto, identificada documentalmente.
O monumento passou por restaurações e trabalhos de conservação no século XIX, conforme se depreende dos Relatórios do Presidente da Província, correspondentes aos anos de 1853 e 1855. No século XX, os primeiro serviços registrados datam de 1928, quando o Governo do Estado realizou consertos sob a orientação de Gustavo Barroso, destacando-se a retirada do bambuzal que crescera por trás e o reaprofundamento da inscrição latina. Em 1935/1937, através da Inspetoria de Monumentos Nacionais, foram recuperadas as três carrancas de bronze e retirado o gradil que havia em volta. Entre as restaurações empreendidas posteriormente pelo IPHAN, consta, em 1958, um estudo para agenciamento do chafariz, com vistas à valorização de sua inserção urbano-paisagística.
O Chafariz da Glória é constituído por peças em cantaria do Itacolomi. No centro do paredão está a fonte em argamassa de cal e areia, limitada por duas pilastras de cantaria em linha reta. Culminam as pilastras duas pirâmides de cantaria que ladeiam um ornato coroado por pirâmide semelhante. Em um quadro sobre a cimalha, encontra-se uma inscrição latina, em grande parte mutilada, e num painel a data de 1753. A fonte propriamente dita é composta por uma moldura contendo três carrancas, de onde saem três bicas. Sobre estas, um ornato conchoide e, por baixo, uma bacia de laje única, com três cavidades. Texto extraído de: Fundação João Pinheiro. Dossiê de Restauração. Plano de Conservação, Valorização e Desenvolvimento. Ouro Preto. Mariana. 1973/75.
Fonte: Iphan.
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