Belém – Avenida Nazareth


Imagem: Google Street View

A Avenida Nazareth, em Belém-PA, foi tombada por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Avenida Nazareth – Conjunto Arquitetônico
Outros Nomes: CODEM
Localização: Av. Nazareth – Belém-PA
Número do Processo: 1027-T-1980
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 566, de 28/03/1985

Descrição: O bairro de Nazaré, começou a ser ocupado em 1774, com a construção de uma capela em devoção à N. Sra. de Nazaré, originando assim a mais importamte manifestação religiosa do Estado do Pará: o Círio de Nazaré. Inicialmente, a região foi ocupada pela população pobre, mais tarde foi invadida pela elite que fugia da confusão urbana. Foram construídas amplas e sólidas residências de caráter rural. Na primeira metade do século XIX, o bairro teve arruamento, o que contribuiu para sua urbanização. Na segunda metade do século XIX, foram instalados os bondes de tração animal e Nazaré se viu ainda mais integrada ao contexto urbano. Os imóveis começaram a ser valorizados a partir da prosperidade atingida pelo ciclo da borracha e surgem então, edificações mais aristocráticas (são as “rocinhas”).
Fonte: Iphan.

PALACETE DO BARÃO DE GUAMÁ: O imóvel foi adquirido em 1879, por Francisco Acácio Corrêa. Era uma “rocinha” como todas as outras casas que se extendiam por toda aquela estrada, possuindo as características de moradia suburbana da época. Em 1883, Francisco Acácio Corrêa, agora Barão de Guamá, demole a antiga casa e constrói um palacete, que ficou pronto no mesmo ano. O Barão passa a residir na Estrada de São José, atual Av. 16 de Novembro, e o edifício é ocupado pelo colégio “Panteon do Norte”, e mais tarde pelo grupo escolar “Barão do Rio Branco”. Em 1914 é ocupado pela Companhia de Eletricidade Paraense Ltda. Com o falecimento do Barão de Guamá, em 1924, a Companhia ocupa o prédio até 1932, quando volta para propriedade dos antigos inquilinos. Externamente o prédio permanece o mesmo, mas internamente sofreu inúmeras reformas afim de adaptá-lo aos serviços lá instalados. Segundo Ernesto Cruz, o edifício não tem nenhum valor histórico com uma arquitetura muito precária devido as reformas que sofreu.
Fonte: Iphan.

SOLAR DO BARÃO DE JAPURI: Residência rural da segunda metade do século XIX, classificada como “rocinha”. Em 1963, foi feito o pedido de tombamento do imóvel mas que não acontece. Em 1964, só restava da construção primitiva, a fachada principal e os avarandados com colunas lateralmente. Sendo um exemplar único da arquitetura neoclássica era de propriedade do Colégio N. Sra. de Nazaré. Em 1966 continuava abandonado até que, em 1970 é feito um novo apelo de tombamento, agora aceito. Mas antes que chegasse o ofício de notificação, os irmãos Maristas, donos do solar, o demolem para ampliação do colégio. Existem fotos de 1962 e 1969 e que mostram, também, o muro de alvenaria que foi construído no lugar do gradil original depois de acidente com um caminhão.
Fonte: Iphan.

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