A Igreja da Sé de Belém, no Pará, foi construída entre os anos de 1748 e 1774. Landi foi o responsável pela obra a partir da cornija até o topo da igreja.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja da Sé
Outros Nomes: Catedral Metropolitana; Catedral de Belém
Localização: Praça Frei Caetano Brandão – Belém-PA
Número do Processo: 234-T-1940
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 145, de 03/01/1941
Descrição: A primeira capela foi construída em 1616, no antigo Forte do Presépio, por Francisco Caldeira Castelo Branco, sendo depois transferida para o local atual. Permaneceu como capela até 1719, quando foi elevada a categoria de Sé. Em 1748, quando o barroco ainda predominava na península ibérica, de onde as influências vinham diretamente para o Estado do Grão-Pará, iniciou-se a construção da atual catedral, prosseguindo a obra até 1755, sendo concluída até o arco-cruzeiro. O restante foi entregue a Landi, que deu continuidade a partir da cornija, e por volta de 1774, o templo estava praticamente pronto. O plano geral não pode ser atribuído a Landi, a imponência neoclássica da fachada superior sim.
A parte inferior “revela um maneirismo tardio e sem distinção”. A antiga Sé de Belém do Pará, possuiu até fins do século XIX, um altar-mor de madeira, risco de Landi, em estilo barroco simples (ou barroco-rococó como diz do arquivo), e cujo retábulo emoldurava uma tela de N. Sra. da Graça, do pintor Alexandrino de Carvalho. Com a promessa de tornar a Igreja da Sé em uma bela catedral, o bispo do Pará, Dom Antônio de Macedo Costa, realizou inúmeras reformas no seu interior. Foi feito novo retábulo para o novo altar-mor, novos painéis para os mesmos, para os altares colaterais e para as abóbadas, novos púlpitos, paravento, orgão, bancada ou cadeiral dos cônegos e piso em mámore. O novo altar-mor, de mármore e alabastro, veio de Roma como oferta do Papa Pio IX, e foi esculpido por Leca Caprini, em estilo neoclássico. Os altares laterais expõem telas do pintor Domenico de Angelins onde, originalmente, existiam telas do pintor Alexandrino de Carvalho”.
As capelas estão sob a invocação de Nossa Sra. da Graça e do Santíssimo Sacramento e seus altares acompanham o mármore e o neoclássico do altar-mor. “Os remanescentes púlpitos de madeira da Landi destoam, agora, do estilo da igreja, pois apresentam elementos semelhantes aos das catedrais da idade Média e influência italiana; apresentam uma composição de relevo quase ao modo manuelino, saendo rodeados de imagens com douramente discreto.” Entre as pinturas da abóbada em ogival, destaca-se um painel representando o Bispo D. Macedo Costa, no pórtico do Palácio Arquiepiscopal, ao fazer entrega, a primeiro de maio de 1862, da Catedral restaurada a Santa Maria de Belém, conforme promessa que lhe fizera. No meio das nuvens aparecem os quatro bispos antecessores mais ligados à construção do templo. Autoria de Domênico de Angelins. A tela sobre o altar-mor é da configuração do Presépio e tem a marca ddas tintas do pintor Lottini. O painel do Padre Eterno foi executado por Silvério Caporini. Tanto estas como as do Domênico datam de 1891″.
As portas das sacristias, do Bispo e do Cabido, são em talha e precosos levados de lioz branco e róseo, com decoração barroca. Na parede da ante-sala da sacristia do Bispo está a imagem, em talha barroca, de N.Sra. de Belém. É levada no andar da procissão e, possivelmente pertenceu a um dos primitivos altares do cruzeiro.
Fonte: Iphan.
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queria saber sobre batismo. se tem numero pra entrar em contato
me chamo Imaelson B. silva
Prezado,
Segundo busca na internet, o contato telefônico da Igreja é: (91) 2121-3724
Atenciosamente,
Equipe iPatrimônio