A Roda de Capoeira é uma prática realizada em todos os estados brasileiros e foi registrada, inclusive a nível mundial, por sua importância cultural para o Brasil.
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
Inscrito na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2014.
Descrição: A Roda de Capoeira é uma manifestação cultural afro-brasileira – simultaneamente, uma luta e uma dança –, que pode ser interpretada como uma tradição, um esporte e até mesmo uma arte. Os capoeiristas formam um círculo, uma roda e, ao centro, dois deles “jogam” a capoeira, cujos movimentos requerem grande destreza corporal. Os outros jogadores, em volta do círculo, cantam, batem palmas e tocam instrumentos de percussão. As rodas de capoeira são formadas por grupos de pessoas de todos os gêneros, e contam com um mestre, um contramestre e discípulos. O mestre é o portador e o guardião do conhecimento da roda, e deve ensinar o repertório, manter a coesão do grupo e sua observância a um código de ritual. Normalmente, o mestre toca o berimbau, instrumento de percussão com apenas uma corda. Ele inicia os cantos e conduz o tempo e o ritmo do jogo. Todos os participantes devem saber o que fazer e como tocar o instrumento, cantar e compartilhar as letras dos cantos, improvisar as músicas, conhecer e respeitar os códigos de ética e conduta, além de executar os movimentos, os passos e os golpes. A roda de capoeira é um lugar onde o conhecimento e as habilidades são aprendidas por observação e imitação. Também funciona como uma afirmação de respeito mútuo entre comunidades, grupos e indivíduos, além de promover a integração social e preservar a memória da resistência à opressão histórica.
Fonte: Unesco.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome Atribuído: Roda de Capoeira
Localização: Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins
Abrangência: Nacional
Livro de Registro de Formas de Expressão: Inscr. nº 15, de 10/21/2008
Descrição: O desafio do inventário cultural para registro e salvaguarda da capoeira como Patrimônio Cultural do Brasil, realizado entre 2006 e 2007, era construir um diálogo entre o tempo histórico passado e o tempo presente. Como patrimônio vivo, a capoeira se mantinha no cenário atual por meio dos mestres que representavam o saber e, ao mesmo tempo, acumulava produção documental que atravessava os últimos três séculos. Este trabalho – elaborado por uma equipe multidisciplinar – reconstitui brevemente a história da capoeira e registra seu momento presente, por meio de pesquisa historiográfica e trabalho de campo. As fontes estudadas encontram-se nos maiores acervos de documentos sobre a capoeiragem do Rio de Janeiro e em Salvador.
Fonte: Iphan.
IPAC-BA – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
Nome atribuído: Capoeira
Decreto Estadual nº 10.178/06
Livro do Registro Especial das expressões Lúdicas e Artísticas
Descrição: A Capoeira é definida como uma arte trazida ao Brasil por meio da escravidão, sendo fortalecida com contribuições variadas, inclusive dos indígenas. Esta modalidade de luta ou ginga, foi desenvolvida pelos negros como forma de resistência aos seus opressores. O bem cultural se expressa no interior de uma roda formada por capoeiristas, que exibem acrobacias realizadas no chão e a pino, caracterizada por movimentos ágeis e rápidos, com malicia e se distingue das demais artes marciais por ser jogada acompanhada por música, sendo o berimbau o principal instrumento, havendo também quem afirme tratar-se a mesma de uma dança.
A história da Capoeira é rica e curiosa pela mudança de valores que lhe foram atribuídos. Nasceu no berço das senzalas, simulando um jogo inocente para acobertar sua face de luta. Após a libertação dos escravos passou a ser perseguida pelos detentores do poder político, chegando a se tornar uma contravenção, reprimida pela polícia desde o início do século XIX, devido a violência que resultava do enfrentamento de grupos rivais, o que, nas festas populares, acabava vitimando inocentes. A capoeira se difundiu e hoje é reconhecida como um dos mais importantes bens culturais baianos, sendo encontrada nas ruas, academias e festas populares como atração turística.
Fonte: Ipac-BA.
VÍDEO:
Fonte: Iphan.
Fonte: Iphan/RJ.
Fonte: Iphan/RJ.
CIDADES MG (2020):
Abaeté, Acaiaca, Água Boa, Águas Formosas, Aimorés, Alagoa, Além Paraíba, Alfenas, Almenara, Alpinópolis, Alto Jequitibá, Alvarenga, Amparo da Serra, Andradas, Andrelândia, Antônio Carlos, Antônio Prado de Minas, Araçaí, Araçuaí, Araguari, Arantina, Araporã, Araxá, Arcos, Argirita, Arinos, Baependi, Baldim, Bandeira do Sul, Barbacena, Belmiro Braga, Belo Horizonte, Belo Vale, Betim, Bicas, Boa Esperança, Bocaiúva, Bom Despacho, Bom Jardim de Minas, Bom Jesus do Galho, Bom Repouso, Bonfim, Bonito de Minas, Borda da Mata, Brás Pires, Brasilândia de Minas, Brasilândia de Minas, Brazópolis, Brumadinho, Buenópolis, Buritis, Buritizeiro, Cachoeira da Prata, Cachoeira de Pajeú, Cachoeira Dourada, Caetanópolis, Caeté, Caiana, Cajuri, Caldas, Camanducaia, Cambuí, Cambuquira, Campanha, Campina Verde, Campo Belo, Campo Florido, Campos Altos, Canápolis, Candeias, Caparaó, Capelinha, Capitão Enéas, Capitólio, Carandaí, Carangola, Caratinga, Carbonita, Carmésia, Carmo da Cachoeira, Carmo da Mata, 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