Rio de Janeiro – Palácio Episcopal
As origens do Palácio Episcopal remontam a 1634, quando no alto do Morro da Conceição, erigiu-se uma pequena ermida dedicada à N.S. da Conceição.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Palácio Episcopal
Outros Nomes: Palácio da Conceição
Localização: R. Marechal Valô, Morro da Conceição – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 155-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 60, de 24/05/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 104, de 24/05/1938
Uso Atual: Serviço Geográfico do Exército
Descrição: As origens do antigo Palácio Episcopal remontam a 1634, quando no alto de elevação existente ao norte da cidade, hoje denominada Morro da Conceição, erigiu-se uma pequena ermida dedicada à devoção de N.S. da Conceição. A ermida, bem como as terras a sua volta, foram doadas por sua herdeira à Ordem do Carmo, que por motivos ignorados não ocupou os terrenos, cabendo ao prelado administrador da cidade conceder, em 1659, autorização aos frades capuchinhos para que aí se estabelecessem. Estes fizeram construir no alto do morro um pequeno hospício, do qual constavam apenas uma capela, algumas celas, refeitório e cozinha. Com o crescimento das tensões políticas entre Portugal e a França e, tendo os frades se recusado a prestar juramento de fidelidade à Coroa Portuguesa, foram estes, em 1699, proibidos de permanecer no local. No ano seguinte, o então Bispo do Rio de Janeiro, decidiu fazer instalar naquele mesmo sítio a residência dos bispos da diocese, reformando e ampliando o antigo convento, dando origem ao então Palácio Episcopal. Diversas modificações sofreu o palácio ao longo de sua história. Há referências a obras, tais como: reconstrução da fachada, acréscimo para os fundos, construção de adro fronteiro e modificações na capela; sendo, entretanto, difícil precisar as datas de todas estas ocorrências. O prédio serviu de sede do bispado até 1915, quando esta foi transferida para o Palácio Arquiepiscopal São Joaquim, na Glória. Depois de um período de abandono, foi adquirido pelo Exército, que tencionava expandir o Serviço Geográfico Militar, já sediado na Fortaleza da Conceição. Entre 1943 e 1949, foram realizadas obras de restauração e adequação do prédio às suas novas funções. O Palácio Episcopal, construção em pedra e cal, com partes em pau a pique, destaca-se na paisagem, sendo sua composição predominantemente horizontal. Desenvolve-se em dois pavimentos, possuindo cunhais e ombreiras em cantaria, vãos regulares, com vergas coroadas com molduras de massa. A fachada principal é bem marcada por esta horizontalidade e regularidade de vãos, com renque de janelas no térreo e balcões com guarda corpos em ferro no sobrado, bem ao gosto neoclássico. À frente da construção estende-se adro elevado em cantaria com guarda-corpo de ferro.
Fonte: Iphan.
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