Santos – Complexo da Estação Ferroviária


Imagem: Prefeitura Municipal

O Complexo da Estação Ferroviária, em Santos-SP, foi tombado por sua importância cultural.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: Complexo da Estação Ferroviária de Santos
Outros Nomes: Estação Ferroviária do Valongo
Localização: Largo Marquês de Monte Alegre, n 1 – Santos-SP
Número do Processo: 64201/2011
Resolução de Tombamento: Resolução SC-64, de 19/12/2017
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 21/12/2017, p. 57
Tombamento Homologado
Uso Atual: Museu Pelé e Estação Bistrô Restaurante Escola

Descrição: A Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, antiga São Paulo Railway, é pioneira por ser a primeira linha ferroviária paulista, eixo estrutural de transporte decisivo para conexão do litoral e o interior do Estado de São Paulo. O Complexo da Estação Ferroviária de Santos, no bairro do Valongo, representa o marco zero para a implantação do traçado da ferrovia, estando com suas principais estruturas preservadas. Sua implantação exemplifica o momento de transformação urbana ocorrida nas áreas central e portuária santistas.
Sua construção guarda densa carga simbólica do desenvolvimento gerado pela ferrovia e de seu papel essencial
no sistema de exportação-importação no Estado de São Paulo, relevante para o escoamento da produção agrícola do interior paulista e também para o processo de industrialização do Estado. Sua arquitetura de seus edifícios é significativa da transposição e adequações para as condições locais do processo de expansão ferroviária liderado pela Grã-Bretanha, com técnicas construtivas e materiais industrializados empregados de modo renovado, a exemplo do ferro, do tijolo e do vidro. Os Armazéns de Exportação, Importação e de Mercadorias registram relações funcionais, da dinâmica urbana e econômica da época.
O Complexo da Estação Ferroviária de Santos, em seu todo, é fundamental para a compreensão da magnitude da São
Paulo Railway como deflagradora da inserção do Brasil no capitalismo internacional.
O Complexo da Estação Ferroviária de Santos no bairro do Valongo, formado por edificações e remanescentes da antiga São Paulo Railway, posteriormente denominada Estrada de Ferro Santos-Jundiaí.
Fonte: Processo de Tombamento.

Elementos tombados:
I – Perímetro: Polígono irregular, que se inicia na esquina da Rua São Bento cin a Avenida Augusto Barata, junto Largo Marquês de Monte Alegre; segue sentido sudoeste junto aos muros até a Estação Ferroviária; deflete a sudeste, cruzando  a Rua São Bento, até o vértice norte do Casarão do Valongo; deflete a sudoeste e segue junto à face noroeste deste Casarão; deflete a noroeste na projeção em linha reta rua sem nome entre a Estação Ferroviária de Santos e o Conjunto de Santo Antônio do Valongo; deflete a sudoeste junto aos muros de divisa de lote entre os fundos do Conjunto de Santo Antônio do Valongo e do Complexo Ferroviário; deflete a noroeste na Rua Marquês
de Herval; deflete a nordeste na projeção em linha reta da face noroeste do trecho remanescente do Armazém de Exportação; deflete a noroeste junto aos muros de divisa entre os lotes do Complexo da Estação Ferroviária de Santos e da Unidade de Operações da Bacia de Santos (UO-BS) da Petrobras; deflete a nordeste na Rua Senador Cristiano Otoni; deflete a sudeste junto aos muros de divisa entre os lotes do Complexo da Estação Ferroviária e do Armazém Externo do Porto de Santos; segue até o ponto inicial, na Rua São Bento, conformando-se o perímetro.
II – Perímetro: Polígono trapezoidal, correspondente à área do antigo Armazém de Importação. Inicia-se na extremidade noroeste da Rua Marquês de Herval; segue a noroeste na projeção em linha reta do lado norte desta via, junto à cerca de delimitação do pátio de armazenamento retroportuário; deflete a 90 graus a sudoeste, distante 20 metros contados a partir da face noroeste do Armazém de Importação do Complexo da Estação Ferroviária de Santos; deflete a sudeste e segue junto aos muros do Complexo para a Avenida Presidente Getúlio Dorneles Vargas; deflete a nordeste junto aos muros de divisa entre o lote do referido Armazém de Importação e os lotes voltados para a Avenida Presidente Getúlio Dorneles Vargas e Rua Marque de Herval, e segue até o ponto inicial conformando o perímetro.
III – Prédio da Estação Ferroviária de Santos da antiga São Paulo Railway Company, situado no Largo Marquês de Monte Alegre, s/n.
IV – Armazém de Exportação, apenas em trecho de 40 metros de extensão, contados a partir de sua face sudeste, situado entre o Conjunto de Santo Antonio do Valongo e a Unidade de Operações da Bacia de Santos da Petrobras, com acesso pela Rua Marquês de Herval e pela via sem nome entre a Estação Ferroviária e o Conjunto de Santo Antonio do Valongo.
V – Armazém de Mercadorias, situado no Largo Marquês de Monte Alegre, s/nº, a norte da Estação, atualmente ocupado pela Guarda Municipal.
VI – Armazém de Importação, situado na extremidade noroeste da Rua Marquês de Herval e com acesso por esta via, e com muros no lado sudoeste voltados para a Avenida Presidente Getúlio Dorneles Vargas.
Fonte: Processo de Tombamento.

CONJUNTO:
Santos – Casarão do Valongo

FOTOS:

PANORAMA 360 GRAUS 1
PANORAMA 360 GRAUS 2
PANORAMA 360 GRAUS 3

MAIS INFORMAÇÕES:
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