Santa Luzia – Basílica de Santa Luzia
A Basílica de Santa Luzia possui rico acervo de pintura e talhas setecentistas atribuídas a Felipe Vieira e a Francisco Lima Cerqueira.
IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
Nome atribuído: Basílica de Santa Luzia
Localização: Rua do Serro, nº 352 – Santa Luzia-MG
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 17.779, de três de março de 1976
Livro do Tombo de Belas Artes
Descrição: A Arquidiocese de Belo Horizonte, à qual pertence, denomina o templo como Santuário de Santa Luzia. A capela inicial de Santa Luzia foi erigida entre 1721 e 1729, sendo ampliada para as dimensões atuais entre 1744 e 1778. A basílica possui planta característica da primeira metade do século XVIII, com corredores laterais encimados por tribunas e um rico acervo de pintura e talhas setecentistas atribuídas a Felipe Vieira e a Francisco Lima Cerqueira.
O conjunto litúrgico ornamental denota que foi elaborado em duas etapas: a primeira, entre 1745 e 1765, compreende o altar-mor e as ilhargas apaineladas da capela-mor, os altares laterais próximos ao arco-cruzeiro e a tarja do mesmo arco, que apresentam características da fase estilística conhecida como Segundo Joanino; a segunda, que inclui as pinturas artísticas dos tetos, os demais retábulos e os púlpitos, entre os anos de 1780 e 1820. As pinturas dos forros, no estilo rococó de caráter ilusionista, representam a Virgem Maria e Santa Luzia. A fachada principal foi completamente alterada no século XX.
Fonte: Iepha.
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Iepha
Iepha – Guia vol.1
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