Araruama – Fazenda Aurora


Imagem: Prefeitura Municipal

A Fazenda Aurora prosperou em meados do séc. XIX por ocasião do surto cafeeiro na região, tão rápido quanto o seu declínio e desaparecimento mais ou menos em 1885.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Fazenda Aurora
Processo de Tombamento: E-18/00.251/2000
Localização: RJ-124, Km 26 – Araruama – RJ
Tombamento Provisório: 14/08/2001
Uso Atual: Museu Arqueológico de Araruama
Descrição: O Museu Arqueológico de Araruama é uma instituição municipal, fundada em abril de 2006, e está situada na sede da Fazenda Aurora, prédio este tombado pelo INEPAC, por ser um belíssimo exemplar da arquitetura civil do século XIX, em estilo Neoclássico, datada de 1862.
O principal objetivo para a criação do museu e o resgate e a valorização da cultura das populações pré coloniais, que deixaram um importante legado arqueológico na região.
Atualmente o Museu não conta com o acervo que foi encontrado nos sítios da região, estando este preservado no Museu Nacional no Rio de Janeiro, por ainda não ter condições estruturais para abrigá-las. Desta maneira, a história é contada por meio de painéis, imagens e visita monitorada.
Em meados do século XIX, a fazenda prosperou por ocasião do surto cafeeiro na região, tão rápido quanto o seu declínio e desaparecimento mais ou menos em 1885, devido à supremacia do café paulista cultivado no Vale do Paraíba. Araruama chegou a contar em meados do século, com dois portos lacustres: Mataruna e Capitão, pelos quais escoava sua produção de café, milho, açúcar até Cabo Frio através do Canal do Itajurú, de lá sendo transferido para navios, que levavam a carga até o Rio de Janeiro.
A Fazenda Aurora, é um antigo prédio residencial, fundada pelo português Francisco Pereira da Costa Vieira em 1862, nela falecido em 1864. Veio jovem tentar a sorte em Araruama e aqui se casou com Gertrudes Maria Custódia, natural de Araruama. O fundador da fazenda deixou-a de herança para sua filha, vindo a passar de geração a geração até 1968, quando foi vendida a Valdemar Torres e no ano seguinte (1969) ao Almirante Tito Evandro Ribeiro de Noronha França.
Em 1998, a fazenda foi adquirida pelo empresário Oscar Magalhães, vindo o edifício a ser Tombado junto ao INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), em 2001 e desapropriado pela Prefeitura de Araruama em 2004, dando início ao processo de restauração do mesmo, inaugurando em 2006 como o Museu Arqueológico de Araruama.
Fonte: Cultura RJ.

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