Conceição dos Ouros – Festa do Polvilho
A Festa do Polvilho foi registrada pela Prefeitura Municipal de Conceição dos Ouros-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Conceição dos Ouros-MG
Nome atribuído: Festa do Polvilho (Celebrações)
Outros Nomes: Festa do Polvilho e aniversário de emancipação politico admistrativa de Conceição dos Ouros
Localização: Praça José Maria de Souza – Conceição dos Ouros-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 857/2009
Descrição: Conceição dos Ouros é considerada a “Capital Nacional do Polvilho” por ser a maior produtora de polvilho azedo, tipo artesanal, com fermentação natural e secagem ao sol. Esse tipo de indústria é tradicional na cidade e foi implantado no início do século 20. O polvilho está tão ligado à cultura local que mereceu a criação de uma festa para lembrar sua origem e divulgar sua importância na culinária mineira.
A Festa do Polvilho reúne milhares de pessoas no início do mes de agosto, quando a cidade comemora o aniversário de sua Emancipação Político-Administrativa. Oferece várias atrações, entre as quais, barracas com saborosos quitutes: biscoitos, pães de queijo, sequilhos, brevidades, bolos e caldo de mandioca. E ainda animados shows de consagrados cantores da música brasileira e o famoso “Festival de Pratos Típicos de Polvilho e Mandioca”, organizado pela Emater local, que reune cerca de 300 participantes e incentica a criação de novos e atraentes pratos.
Fonte: Prefeitura Municipal.
A Indústria do Polvilho Azedo: Durante muito tempo representou a maior fonte de renda do município. Surgiu no início do século 20 e garantiu a Conceição dos Ouros o título de “Capital Nacional do Polvilho”. O processo de fabricação é simples, quase artesanal e a tecnologia empregada foi desenvolvida pelos próprios produtores. Após a decantação do amido e a fermentação do produto obtido, o polvilho é levado para secar ao sol em jiraus.
A manipueira – água poluente e tóxica, resultante do processamento da mandioca – que antes poluía a água do rio e causava a morte de peixes, hoje é bombeada para terraços, em curvas de nível e utilizada para recarga do lençol freático e fertilização do solo.
Ouros produz de 13 a 15 mil toneladas de polvilho azedo por ano em suas 20 fábricas. A cadeia produtiva emprega cerca de três mil trabalhadores. Também têm sido mais bem aproveitados subprodutos como a casca – utilizada para adubação e alimentação animal – e a massa resultante da moagem da mandioca, destinada à alimentação bovina.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: O nome do município lembra o ouro de aluvião encontrado por bandeirantes paulistas num afluente do Sapucaí-mirim, batizado de Ribeirão dos Ouros. Achados arqueológicos em Conceição dos Ouros permitem afirmar que o local já era habitado por índios Tupis guaranis pelo menos há 200 anos antes do descobrimento do Brasil.
As famílias pioneiras de Conceição dos Ouros se instalaram na fazenda das Dores, no início do século 19. O Oratório existente na fazenda não apresentava movimento regular, obrigando os fiéis a frequentar a igreja de Pouso Alegre. A situação já durava vários anos, quando o morador Félix da Motta Paes doou um terreno de doze alqueires na “Barra dos Ouros” – confluência do rio Sapucaí-mirim com o Ribeirão dos Ouros – e ali construiu uma capela modesta e provisória. A escritura de doação do terreno foi assinada aos 24 de abril de 1854 e em dezembro do mesmo ano o Padre João Dias de Quadros Aranha celebrou a primeira missa na Capela de Nossa Senhora da Conceição dos Ouros.
O povoado em torno da capela se desenvolveu rapidamente e em 14 de março de 1860, Conceição dos Ouros foi elevada a Distrito de Paz. A população sentiu necessidade de construir uma capela maior. E novamente sob a liderança do Major Félix da Motta Paes, novo templo foi erguido com sólidas paredes de “taipa pilão” de mais de um metro de largura, em estilo simples, sem torres. A fachada principal da igreja voltava-se para o leste, – direção da fazenda do doador das terras do patrimônio, conforme seu desejo.
Em 29 de março de 1862, a Capela foi declarada Curato, isto é, dirigida por um cura ou padre. A 02 de janeiro de 1866, Ouros tornou-se Distrito de Pouso Alegre e a 26 de junho do mesmo ano, transformou-se em Freguesia ou paróquia. Finalmente, aos seis de agosto de 1948, foi aprovada a Emancipação Política de Conceição dos Ouros. A Lei Estadual nº 336 que concedeu a emancipação foi promulgada em 27 de dezembro de 1948 e a instalação do município se deu no dia 1º de janeiro de 1949.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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