Congonhas – Conjunto das Capelas dos Passos da Paixão


Imagem: Google Street View

O Conjunto das seis Capelas dos Passos da Paixão, frente ao Santuário, abriga as 66 peças esculpidas em cedro por Aleijadinho e sua equipe.

Prefeitura Municipal de Congonhas-MG
Nome atribuído: Conjunto das Capelas dos Passos da Paixão
Localização: Praça da Bandeira, s/n – Centro – Congonhas-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 3.343/2002

Descrição: Em frente ao Santuário estão os Passos da Paixão de Cristo, distribuídos em seis capelas, que abrigam as 66 peças esculpidas em cedro por Aleijadinho e sua equipe e pintadas por Manoel da Costa Ataíde e Francisco Xavier Carneiro. Datam entre 1796 a 1799.
1º Passo – Ceia
2º Passo – Horto
3º Passo – Prisão
4º Passo – Flagelação e Coroação de Espinhos
5º Passo – Subida ao Calvário ou Cruz-às-Costas
6º Passo – Crucificação
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Por volta de 1700, alguns portugueses povoaram a Vila Real de Queluz (hoje Conselheiro Lafaiete). Muitos se fixaram na Vila Real de Queluz e outros saíram em busca de ouro, fundando novos arraiais e organizando núcleos populacionais às margens do Rio Maranhão.
Há alguma controvérsia sobre a data da criação da Freguesia de Congonhas. Xavier da Veiga cita sua criação por Alvará Régio de 03 de abril de 1745. Entretanto, o Cônego Trindade menciona o ano de 1734 e, segundo ele, a Freguesia foi elevada à condição de Colativa por Alvará de 06 de novembro de 1749. O livro de Lotação das Freguesias do Arquivo Eclesiástico de Mariana registra informação mais detalhada e confiável: “Foi erigida por ordem de Sua Majestade em 1734 e depois, pelo Ordinário, em curato e, pelo Alvará de 13 de abril de 1745, foi mandada declarar natureza colativa, em lugar da Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão do Carmo que, pela sua elevação à Cabeça da Diocese, passou a ser curato amovível a arbítrio do Prelado”.
Devido à quantidade de ouro encontrada, esse importante centro de mineração gerou fortunas para muitos homens que aqui se instalaram. Em 1746, numa lista secreta dos homens mais abastados da Capitania constaram dez nomes da Freguesia de Congonhas e todos eram mineiros. O historiador Augusto de Lima Júnior, na Revista de História e Arte, nº 01, afirmou que as lavras das Goiabeiras, Boa Esperança, Casa de Pedra, do Pires, da Forquilha e do Veeiro são indicadores de um passado de larga prosperidade, além do famoso Batateiro, assim chamado pelo tamanho avultado dos grandes granetes de ouro, que fizeram a riqueza de inúmeros mineradores.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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