Pains – Urna Funerária do MAC


Imagem: Site da instituição

A Urna Funerária do MAC foi tombada pela Prefeitura Municipal de Pains-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Pains-MG
Nome atribuído: Urna Funerária do MAC (Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco)
Outros Nomes: Urna Funerária Indígena (Macro-Jê)
Localização: Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco – Rod. MG 439, nº 1000 – Centro – Pains-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 063/2013

Descrição: […] o MAC recebeu a guarda provisória de uma urna funerária indígena. Ela foi escavada em outubro de 2007, no sítio arqueológico Ninhal, localizado no vale do córrego do Capoeirão, tributário da margem esquerda do rio São Francisco, no município de Iguatama – MG.
O cemitério indígena foi identificado quando da aragem com maquinário pesado em uma lavoura de milho. uma equipe de arqueólogos do Setor de Arqueologia do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG fez uma intervenção emergencial no terreno, resgatando a urna funerária e grande quantidade de fragmentos cerâmicos, ossos e carvões.
Desde então todo material ficou depositado nas dependências da atual Faculdade em Meio Ambiente Alto São Francisco (ESMA). O material fragmentado foi resgatado em 2008, pelo arqueólgo Gilmar Henriques, que procedeu a sua curadoria no Laboratório de Etnoarqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Posteriormente, já no laboratório do MAC, a restauradora e arqueóloga Drª. Silvia Cunha Lima fez um trabalho exaustivo, que resultou em duas peças restauradas, que compunham o acompanhamento funerário da urna (clique aqui, aqui e aqui, para ver fotos).
Recentemente, a Procuradoria da República em comum acordo com a 13ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) determinaram o traslado e permanência provisória da urna funerária nas dependências do MAC, aonde ela passará por trabalhos de curadoria, análise e conservação, para que seja em breve integrada à exposição pública.
Fonte: Site da instituição.

Histórico do município: Em 1854, o capitão Manoel Gonçalves de Mello mandou construir à margem direita do Rio São Miguel, em terreno de sua fazenda Cachoeira, situada a 2 quilômetros da cidade de Pains, uma capela que tomou o nome de Capela Nossa Senhora do Carmo, de estilo raro, forma octógona, bem construída e bem conservada, decorada com gosto, nela há quatro altares belíssimos, e pinturas distribuídas com ordem e simetria. Também havia outra igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário e diversas capelinhas, que serviam para as procissões e quaresma. Depois da construção, o capitão e seu confrontante Manoel Antônio de Araújo resolveram doar à padroeira da região uma área com cerca de 12 hectares para que fosse feito o patrimônio do núcleo de colonização que então se iniciava.
Nas imediações da referida capela residia uma família com o sobrenome Paim, passando então, o templo religioso a ser conhecido como a “Capela dos Pains”, sendo a origem do nome do atual município.
Os primitivos habitantes da região foram os índios, encontrando-se até hoje, nas locas de algumas pedreiras, machados de pedras, algumas panelas, potes, etc. Não se sabe, porém, a que tribo pertencia. Seus aldeamentos, de modo geral, se espalhavam por todo o território do município. Os primeiros desbravadores da região pertenciam às famílias Gonçalves de Mello, Paim, Goulart, Veloso, Lopes, etc., sendo Manoel Gonçalves de Mello e Manoel Antônio Araújo os que se fixaram, inicialmente, na localidade. O motivo principal que determinou a ida daqueles aventureiros e exploradores ao local, em 1820, foi a fertilidade de suas terras e possivelmente, a caça e pesca. Mais tarde passaram a dedicar-se à agricultura, em que se usavam instrumentos primitivos e rotineiros de trabalho. As primeiras casas da cidade foram construídas de madeira e de barro e tinham o aspecto de mansão colonial.
A emancipação ocorreu em 31 de dezembro de 1.943.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Prefeitura Municipal
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