Tiradentes – Orquestra e Banda Ramalho
A Orquestra e Banda Ramalho foi registrada pela Prefeitura Municipal de Tiradentes-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Tiros-MG
CMPCP – Conselho Políticas Culturais e Patrimônio
Nome atribuído: Jubileu da Santíssima Trindade
Localização: Tiradentes-MG
Decreto de Registro: Decreto n° 2424
Data do Registro: 23/11/2016
Descrição: A Sociedade Banda e Orquestra Ramalho nasceu em 1860, segundo registro da Confraria da Santíssima Trindade. José Luiz Ramalho, naquela época, era o primeiro violino-regente da Orquestra. O trabalho como regente foi assumido por seu filho, Joaquim Ramalho, de 1875 a 1963, que também transformou a casa da família em um local de ensaio para a orquestra. Até a década de 80, a sociedade musical mais importante de Tiradentes era dirigida por membros da família Ramalho. Com a banda, o coro e a orquestra, a Sociedade Ramalho é, hoje, responsável pela tradição musical da cidade e pela preservação de um acervo sacro de extrema importância para o nosso país.
No livro de receitas e despesas da Confraria da Santíssima Trindade do ano de 1860, estão registrados os nomes de Bernardo José Luiz Ramalho e José Luiz Ramalho como responsáveis pela música nas Solenidades da Confraria. José Luiz Ramalho, casado com Josefina Ferreira Barbosa Ramalho, era o primeiro violino-regente da orquestra, como era o costume da época.
Segundo a tradição oral, José Luiz fora convidado a tocar em São João del-Rei, mas, chegando ao coro da igreja onde iria tocar, foi-lhe apresentada uma partitura de uma música de difícil execução para que ele fizesse leitura à primeira vista. Ele não disse nenhuma palavra, executou-a sem nenhum deslize e, terminada a cerimônia, despediu-se dos músicos e jamais voltou a tocar na cidade.
Em 11 de março de 1900, José Luiz Ramalho faleceu e seu filho Joaquim Ramalho (1875-1963), que era músico componente da Orquestra e Banda fundadas por seu pai, assumiu os destinos e regência da Orquestra.
O Maestro Joaquim Ramalho era uma dessas figuras vigorosas, muito respeitadas por todos os tiradentinos. Promovia grandes festividades religiosas, como a Semana Santa, e fazia intervenções na política local, embora nunca tenha ocupado cargo público. Tinha especial encanto pelos tempos antigos e guardava tudo o que considerava importante para a história da cidade. Reuniu razoável acervo de partituras de compositores regionais de fim do século XIX e século XX, que ainda se conservam no arquivo da Orquestra e Banda Ramalho, inclusive com originais de Antônio de Pádua Falcão, João Francisco da Mata, Custódio Gomes, Vicente Veloso e outros. Infelizmente, os acervos musicais de outros maestros como José Antônio Alves, e Antônio de Pádua Falcão não ficaram na cidade. Joaquim Ramalho foi coletor federal por muitos anos e exerceu atividade extrativa de kaolim e areia. Foi proprietário de vários imóveis no centro antigo de Tiradentes chegando a doar terrenos para a paróquia. Transformou sua própria casa em local de ensaios da orquestra. Até a sua morte, nunca faltou com a música nas solenidades religiosas de Tiradentes. Tocava vários instrumentos e, segundo testemunhos de moradores mais velhos de Tiradentes, não há quem não se lembre do Solo ao pregador Veni creator Spíritus, composto pelo Rev. Pe. Me. José Maria Xavier (1819-1887) para as Solenidades de Pentecostes e da Santíssima Trindade, que eram reservadas a ele, com sua rompante voz de Baixo, evidenciada nas missas solenes.
Contam os tiradentinos mais velhos que, no local denominado pela tradição como “Quatro Cantos”, cruzamento da Rua Direita com a Rua da Câmara, onde se localiza a antiga residência de Joaquim Ramalho, hoje sede da Orquestra Ramalho e do IPHAN, havia uma grande pedra encostada na parede do referido sobrado, onde a “moçada” da época se reunia para conversar à noite. O prepotente padre José Bernardino de Siqueira, então vigário da Paróquia de Santo Antônio e residente na casa paroquial próxima ao sobrado Ramalho, em certa madrugada mandou um conhecido providenciar uma junta de bois para arrastar a pedra para longe para que os rapazes não mais lá se reunissem. No dia seguinte, Joaquim Ramalho mandou colocar outras pedras, assentadas com cimento, e desafiou o vigário a voltar lá para tirá-las (SANTOS FILHO, 1999).
Outro compositor atuante em fins do século XIX foi Antônio de Pádua Alves Falcão (1843-1927), que, além das atividades musicais, dedicou-se à Instituição Pública como professor e, mais tarde, como delegado de polícia. Como instrumentista, compositor e maestro, serviu nas funções religiosas da cidade como Semana Santa, Setenário das Dores e Santíssima Trindade. Em 1919, organizou, juntamente com o companheiro Joaquim Ramalho, a “Sociedade Musical São José del-Rei”. Em 1922, por desavenças políticas com seu companheiro de regência Joaquim Ramalho, Antônio de Pádua Falcão se desliga da orquestra, montando seu próprio grupo e dividindo as solenidades religiosas da cidade com seu mais novo rival. A família de Antônio de Pádua Falcão era partidária de Nilo Peçanha, e a família Ramalho, de Artur Bernardes. Eleito o mineiro Artur Bernardes, os membros da família Falcão viram-se na obrigação de deixar a orquestra e a cidade de Tiradentes.
Antônio de Pádua Falcão deixou grande quantidade de músicas sacras, ainda hoje executadas pelas orquestras nessa região, como: Missa Maternal, Missa Santa Cecília, Motetos dos Passos, Hino e Antífona do Sagrado Coração de Jesus, Domine e Veni, entre outras. Impressiona em Pádua Falcão o capricho, a clareza e a beleza de suas cópias, conforme consultas feitas no arquivo da Orquestra Ramalho.
Na década de 1940, Joaquim Ramalho acolhe a família do Maestro e compositor francês Fernand Jouteux (1866-1956), discípulo do célebre Massenet, que veio para o Brasil em exílio voluntário por desavenças familiares. Deixou várias composições dedicadas ao amigo Joaquim Ramalho e cidade de Tiradentes, tal como a Abertura “Tiradentes, apoteose sinfônica”. Ele apelidava a cidade de “meu pequeno retiro gaulês”. Jouteux compôs a ópera “Os Sertões”, baseada na obra de Euclídes da Cunha, cuja estreia se deu em Belo Horizonte, em 1954.
Deve-se à Orquestra Ramalho a continuidade da tradição musical da cidade de Tiradentes, mantendo uma orquestra sacra, coro e banda. Sempre prezando da amizade com os músicos de São João del-Rei que, ainda hoje, prestam seu concurso para as festas maiores assistidas pela música tiradentina.
Segundo informa Aluízio Viegas em palestra ao Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes, em 1999, o intercâmbio musical entre São João del-Rei, Tiradentes e Prados foi uma constante desde o século XVIII. É comum encontrar nos livros de receita e despesa das tradicionais irmandades de São João a anotação: “Aos músicos da Vila de São José para o reforço do coro; Aos professores que vieram de São José para a música dos motetos” (VIEGAS, 1999, p.4-5).
Em 1963, Joaquim Ramalho faleceu, deixando a batuta da Orquestra Ramalho para seu filho João Baptista Ramalho, carinhosamente chamado de “Seu Joãozinho”. O maestro era comerciante de secos e molhados e já atuava como primeiro violino e regente. João Baptista Ramalho faleceu em 1983, passando a batuta ao seu irmão Joaquim Ramalho Filho.
No fim da década de 1970, por ocasião da reforma do órgão da Matriz de Santo Antônio, foi criado o “Coral Manoel Dias de Oliveira”, sob regência do organista André Luiz Pires, vindo a se extinguir poucos anos após o término do restauro do órgão.
Apenas na década de 1980, a Orquestra e Banda Ramalho é cadastrada em órgãos oficiais do governo. É também nesta época que se inicia um vigoroso processo de revitalização da banda de música ligada à orquestra, priorizando a formação de novos músicos, em sua maioria jovens e crianças; provendo cursos de aperfeiçoamento para seus integrantes.
Em 2004, a Paróquia de Santo Antônio e a Sociedade Amigos de Tiradentes (SAT) e o Santa Rosa Bureau Cultural uniram forças para restaurar o órgão de tubos da Matriz de Santo Antônio, que veio de Portugal em 1788. O processo de restauração começou em abril de 2007, durou 20 meses, sendo executado por duas equipes, uma estrangeira e outra nacional. As peças do instrumento foram transportadas para Barcelona, na Espanha, onde funciona a oficina do famoso organeiro alemão Gerhard Grenzing, após autorização de translado concedida pelo IPHAN. Em Janeiro de 2008, as peças chagaram da Espanha e todas as partes do maquinário foram reconstruídas, obedecendo a técnicas utilizadas há 200 anos. Em agosto, as peças retornaram à Matriz de Santo Antônio; logo após vieram os organeiros para montar e afinar o instrumento. Em outubro, a comunidade voltou a escutar os acordes do órgão da Matriz. Paralelamente ao trabalho de restauro do instrumento, foi realizado o restauro da caixa que protege o órgão, e a formação de um coro. Em 7 de fevereiro de 2009, o órgão voltou a integrar efetivamente o cotidiano de Tiradentes.
Atualmente, a Orquestra e Banda Ramalho é a responsável por manter a tradição e as atividades musicais da cidade, como festas cívicas e apresentações para o entretenimento da população, destacando-se nas festas religiosas do interior mineiro, o que demanda grande dedicação e esforço da Orquestra e Banda.
A Sociedade Banda e Orquestra Ramalho nasceu em 1860, segundo registro da Confraria da Santíssima Trindade. José Luiz Ramalho, naquela época, era o primeiro violino-regente da Orquestra. O trabalho como regente foi assumido por seu filho, Joaquim Ramalho, de 1875 a 1963, que também transformou a casa da família em um local de ensaio para a orquestra. Até a década de 80, a sociedade musical mais importante de Tiradentes era dirigida por membros da família Ramalho. Com a banda, o coro e a orquestra, a Sociedade Ramalho é, hoje, responsável pela tradição musical da cidade e pela preservação de um acervo sacro de extrema importância para o nosso país.
No livro de receitas e despesas da Confraria da Santíssima Trindade do ano de 1860, estão registrados os nomes de Bernardo José Luiz Ramalho e José Luiz Ramalho como responsáveis pela música nas Solenidades da Confraria. José Luiz Ramalho, casado com Josefina Ferreira Barbosa Ramalho, era o primeiro violino-regente da orquestra, como era o costume da época.
Segundo a tradição oral, José Luiz fora convidado a tocar em São João del-Rei, mas, chegando ao coro da igreja onde iria tocar, foi-lhe apresentada uma partitura de uma música de difícil execução para que ele fizesse leitura à primeira vista. Ele não disse nenhuma palavra, executou-a sem nenhum deslize e, terminada a cerimônia, despediu-se dos músicos e jamais voltou a tocar na cidade.
Em 11 de março de 1900, José Luiz Ramalho faleceu e seu filho Joaquim Ramalho (1875-1963), que era músico componente da Orquestra e Banda fundadas por seu pai, assumiu os destinos e regência da Orquestra.
O Maestro Joaquim Ramalho era uma dessas figuras vigorosas, muito respeitadas por todos os tiradentinos. Promovia grandes festividades religiosas, como a Semana Santa, e fazia intervenções na política local, embora nunca tenha ocupado cargo público. Tinha especial encanto pelos tempos antigos e guardava tudo o que considerava importante para a história da cidade. Reuniu razoável acervo de partituras de compositores regionais de fim do século XIX e século XX, que ainda se conservam no arquivo da Orquestra e Banda Ramalho, inclusive com originais de Antônio de Pádua Falcão, João Francisco da Mata, Custódio Gomes, Vicente Veloso e outros. Infelizmente, os acervos musicais de outros maestros como José Antônio Alves, e Antônio de Pádua Falcão não ficaram na cidade. Joaquim Ramalho foi coletor federal por muitos anos e exerceu atividade extrativa de kaolim e areia. Foi proprietário de vários imóveis no centro antigo de Tiradentes chegando a doar terrenos para a paróquia. Transformou sua própria casa em local de ensaios da orquestra. Até a sua morte, nunca faltou com a música nas solenidades religiosas de Tiradentes. Tocava vários instrumentos e, segundo testemunhos de moradores mais velhos de Tiradentes, não há quem não se lembre do Solo ao pregador Veni creator Spíritus, composto pelo Rev. Pe. Me. José Maria Xavier (1819-1887) para as Solenidades de Pentecostes e da Santíssima Trindade, que eram reservadas a ele, com sua rompante voz de Baixo, evidenciada nas missas solenes.
Contam os tiradentinos mais velhos que, no local denominado pela tradição como “Quatro Cantos”, cruzamento da Rua Direita com a Rua da Câmara, onde se localiza a antiga residência de Joaquim Ramalho, hoje sede da Orquestra Ramalho e do IPHAN, havia uma grande pedra encostada na parede do referido sobrado, onde a “moçada” da época se reunia para conversar à noite. O prepotente padre José Bernardino de Siqueira, então vigário da Paróquia de Santo Antônio e residente na casa paroquial próxima ao sobrado Ramalho, em certa madrugada mandou um conhecido providenciar uma junta de bois para arrastar a pedra para longe para que os rapazes não mais lá se reunissem. No dia seguinte, Joaquim Ramalho mandou colocar outras pedras, assentadas com cimento, e desafiou o vigário a voltar lá para tirá-las (SANTOS FILHO, 1999).
Outro compositor atuante em fins do século XIX foi Antônio de Pádua Alves Falcão (1843-1927), que, além das atividades musicais, dedicou-se à Instituição Pública como professor e, mais tarde, como delegado de polícia. Como instrumentista, compositor e maestro, serviu nas funções religiosas da cidade como Semana Santa, Setenário das Dores e Santíssima Trindade. Em 1919, organizou, juntamente com o companheiro Joaquim Ramalho, a “Sociedade Musical São José del-Rei”. Em 1922, por desavenças políticas com seu companheiro de regência Joaquim Ramalho, Antônio de Pádua Falcão se desliga da orquestra, montando seu próprio grupo e dividindo as solenidades religiosas da cidade com seu mais novo rival. A família de Antônio de Pádua Falcão era partidária de Nilo Peçanha, e a família Ramalho, de Artur Bernardes. Eleito o mineiro Artur Bernardes, os membros da família Falcão viram-se na obrigação de deixar a orquestra e a cidade de Tiradentes.
Antônio de Pádua Falcão deixou grande quantidade de músicas sacras, ainda hoje executadas pelas orquestras nessa região, como: Missa Maternal, Missa Santa Cecília, Motetos dos Passos, Hino e Antífona do Sagrado Coração de Jesus, Domine e Veni, entre outras. Impressiona em Pádua Falcão o capricho, a clareza e a beleza de suas cópias, conforme consultas feitas no arquivo da Orquestra Ramalho.
Na década de 1940, Joaquim Ramalho acolhe a família do Maestro e compositor francês Fernand Jouteux (1866-1956), discípulo do célebre Massenet, que veio para o Brasil em exílio voluntário por desavenças familiares. Deixou várias composições dedicadas ao amigo Joaquim Ramalho e cidade de Tiradentes, tal como a Abertura “Tiradentes, apoteose sinfônica”. Ele apelidava a cidade de “meu pequeno retiro gaulês”. Jouteux compôs a ópera “Os Sertões”, baseada na obra de Euclídes da Cunha, cuja estreia se deu em Belo Horizonte, em 1954.
Deve-se à Orquestra Ramalho a continuidade da tradição musical da cidade de Tiradentes, mantendo uma orquestra sacra, coro e banda. Sempre prezando da amizade com os músicos de São João del-Rei que, ainda hoje, prestam seu concurso para as festas maiores assistidas pela música tiradentina.
Segundo informa Aluízio Viegas em palestra ao Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes, em 1999, o intercâmbio musical entre São João del-Rei, Tiradentes e Prados foi uma constante desde o século XVIII. É comum encontrar nos livros de receita e despesa das tradicionais irmandades de São João a anotação: “Aos músicos da Vila de São José para o reforço do coro; Aos professores que vieram de São José para a música dos motetos” (VIEGAS, 1999, p.4-5).
Em 1963, Joaquim Ramalho faleceu, deixando a batuta da Orquestra Ramalho para seu filho João Baptista Ramalho, carinhosamente chamado de “Seu Joãozinho”. O maestro era comerciante de secos e molhados e já atuava como primeiro violino e regente. João Baptista Ramalho faleceu em 1983, passando a batuta ao seu irmão Joaquim Ramalho Filho.
No fim da década de 1970, por ocasião da reforma do órgão da Matriz de Santo Antônio, foi criado o “Coral Manoel Dias de Oliveira”, sob regência do organista André Luiz Pires, vindo a se extinguir poucos anos após o término do restauro do órgão.
Apenas na década de 1980, a Orquestra e Banda Ramalho é cadastrada em órgãos oficiais do governo. É também nesta época que se inicia um vigoroso processo de revitalização da banda de música ligada à orquestra, priorizando a formação de novos músicos, em sua maioria jovens e crianças; provendo cursos de aperfeiçoamento para seus integrantes.
Em 2004, a Paróquia de Santo Antônio e a Sociedade Amigos de Tiradentes (SAT) e o Santa Rosa Bureau Cultural uniram forças para restaurar o órgão de tubos da Matriz de Santo Antônio, que veio de Portugal em 1788. O processo de restauração começou em abril de 2007, durou 20 meses, sendo executado por duas equipes, uma estrangeira e outra nacional. As peças do instrumento foram transportadas para Barcelona, na Espanha, onde funciona a oficina do famoso organeiro alemão Gerhard Grenzing, após autorização de translado concedida pelo IPHAN. Em Janeiro de 2008, as peças chagaram da Espanha e todas as partes do maquinário foram reconstruídas, obedecendo a técnicas utilizadas há 200 anos. Em agosto, as peças retornaram à Matriz de Santo Antônio; logo após vieram os organeiros para montar e afinar o instrumento. Em outubro, a comunidade voltou a escutar os acordes do órgão da Matriz. Paralelamente ao trabalho de restauro do instrumento, foi realizado o restauro da caixa que protege o órgão, e a formação de um coro. Em 7 de fevereiro de 2009, o órgão voltou a integrar efetivamente o cotidiano de Tiradentes.
Atualmente, a Orquestra e Banda Ramalho é a responsável por manter a tradição e as atividades musicais da cidade, como festas cívicas e apresentações para o entretenimento da população, destacando-se nas festas religiosas do interior mineiro, o que demanda grande dedicação e esforço da Orquestra e Banda.
Fonte: Site da orquestra.
Histórico do município: A Cidade de Tiradentes foi fundada por volta de 1702, quando os paulistas descobriram ouro nas encostas da Serra de São José, dando origem a um arraial batizado com o nome de Santo Antônio do Rio das Mortes. O arraial posteriormente, passou a ser conhecido como Arraial Velho, para diferenciá-lo do Arraial Novo do Rio das Mortes, a atual São João del Rei. Em 1718 o arraial foi elevado à vila, com o nome de São José, em homenagem ao príncipe D. José, Futuro rei de Portugal, passando em 1860, à categoria de cidade. Durante todo o século XVIII, a Vila de São José viveu da exploração de ouro e foi um dos importantes centros produtores de Minas Gerais.
No fim do século XIX os republicanos redescobrem a esquecida terra de Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, fazem uma visita cívica à casa do vigário Toledo, onde se tramou a Inconfidência Mineira. Mas foi o inflamado Silva Jardim que, de passagem por São José, sugere em seu discurso que o nome da cidade fosse trocado para o do herói, em lugar de um rei português. Com a proclamação da república, por decreto de número 3 do governo provisório do estado, datado de 06 de dezembro de 1889, recebe a cidade o atual nome “Cidade e Município de Tiradentes”. Após longos anos de esquecimento, o conjunto arquitetônico da cidade foi tombado pelo então Serviço do patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 20 de abril de 1938, tendo sido, por isso, conversado quase intacto.
Ainda existem na cidade excelentes exemplares de arquitetura civil do século XVIII, como o Sobrado Ramalho, nos quatro cantos: o Sobrado do Aimorés Futebol Clube: na Rua Direita: o Prédio da Prefeitura com suas sacadas de ferro batido e sótão: a casa nº 114 da Rua Padre Toledo, com forros pintados, representado os cinco sentidos; a casa do Largo do Ó nº 1 com forros pintados e três casas com antigas janelas de rótula, na Rua direita.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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