Magé – Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Magepe
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Magepe, em Magé-RJ, foi concluída em 1751, no local conhecido como Caminho Grande e recebeu as imagens do velho templo demolido.
INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Magepe (Magé)
Localização: Magepe – Magé – RJ
Processo de Tombamento: E-18/300.049/84
Tombamento Provisório: 18/01/1989
Descrição: Uma capela dedicada à Nossa Senhora da Piedade foi fundada, inicialmente, no monte conhecido como Piedade Velha. Por volta de 1650, foi criada a freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Magepe. A atual igreja de Nossa Senhora da Piedade foi concluída em 1751, no local conhecido como Caminho Grande e recebeu as imagens do velho templo demolido.
Fonte: Inepac.
Descrição: Ao começo do século XVII, o arraial, hoje do Largo da Matriz, começa a provar-se nas terras doadas por D.Joana de Barros, de sua fazenda Magepe-Mirim.
A construção da Igreja iniciou-se em 1747 e foi aberta ao culto em 1750. Neste período os altares laterais eram pintados diretamente nas paredes de pedra e cal.
Ainda hoje se pode ver restos destas pinturas num altar lateral (S.José).
Do ano de 1751 até 1768 acontece a conclusão da torre, o frontispício e a colocação dos 3 sinos.
No período de 1779 e 1789 passa por Magé o Mestre Valentim e sua escola de arte. O altar-mor e dois altares laterais conservaram a marca deste tempo áureo da Corte do vice-rei Luís de Vasconcelos, o qual proclama Magé à categoria de Vila.
O Largo da matriz é o palco de inumeráveis acontecimentos históricos que vão da elevação à Vila em 1789 e Proclamação da cidade em 1857 e os dolorosos episódios da Revolta entre as forças do marechal Saldanha e Floriano Peixoto, testemunhas no livro “Os horrores de Magé” em 1893 e 1894. Muitos documentos históricos se perderam neste período.
A Matriz constitui magnífico monumento do barroco no recôncavo, tombada pelo patrimônio Histórico Estadual e totalmente restaurada pela Comunidade Católica através do projeto “É possível”.
Foi entregue novamente para uso da comunidade no dia 15 de Setembro de 1991 Festa da padroeira de Magé, Nossa Senhora da Piedade.
Texto: Pe. Ernande Nascimento
Fonte: Site da instituição.
Descrição do conjunto: Os oito imóveis que integram esse processo de tombamento, mais as Igrejas de Nossa Senhorada Guia de Pacobaíba e de São Nicolau de Suruí, antes citadas – todos em Magé, além da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda e a Capela de Nossa Senhora da Conceição, atualmente no município de Guapimirim, formam uma rede de igrejas e capelas construídas desde o início da colonização em volta da baía de Guanabara. A maioria das igrejas primitivas foi reconstruída no início do século XVIII com linguagem classicizante e apuroformal nas fachadas. Os templos, na maioria dedicados às diferentes invocações de Nossa Senhora, formam como um colar – um rosário – de edificações brancas com suas fachadas voltadas para a praia e destacam-se na paisagem verdejante das serras que compõem o cenário de fundo da orla norte da baía. Pontas de lança da civilização ocidental que progressivamente se impunha ao terreno selvagem, essas capelas e igrejas testemunham o surgimento e a continuidade das comunidades primitivas que deram origem às diferentes localidades hoje englobadas pelo processo de metropolização.
Fonte: Inepac.
CONJUNTO:
Guapimirim – Capela de Nossa Senhora da Conceição
Guapimirim – Igreja de Nossa Senhora da Ajuda
Magé – Capela de Nossa Senhora da Conceição
Magé – Capela de Nossa Senhora dos Remédios
Magé – Capela de Nosso Senhor do Bonfim
Magé – Capela de Santa Ana Piedade
Magé – Capela de Santo Aleixo
Magé – Capela de São Francisco de Croará
Magé – Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Magepe
Magé – Igreja de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba
Magé – Igreja de São Nicolau