São Sebastião do Paraíso – Sinos da Matriz de São Sebastião


Os Sinos da Matriz de São Sebastião foram tombados pela Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso-MG
Nome atribuído: Sinos da Matriz de São Sebastião
Localização: Praça Com. José Honório, s/n – São Sebastião do Paraíso-MG
Decreto de Tombamento: Decreto Municipal nº 2821, de 16/06/2004

Descrição: Principal templo católico de São Sebastião do Paraíso, foi construída em duas etapas: torre sineira e corpo (1937 a 1941 e 1947 a 1952). Estilo arquitetônico de influência românica, localizado no mesmo lugar onde foi levantada a primitiva capela, ponto inicial da comunidade. Tombado pelo Decreto Municipal nº 3570, de 09 de janeiro de 2009.

Os três sinos instalados na torre da Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião, na Praça comendador José Honório, foram doados em 1929, por Dolores Pimenta Marussing. Fundidos em bronze, foram produzidos em Milão, na Itália, e cada um deles tem sua própria volumetria, nome e inscrições. Os três sinos são ornamentados com a figura de dois anjos em atitude de louvação a Deus, e a figura de uma cruz.

Sino Maior — Nome: Antônio (em homenagem ao pai da doadora – coronel Antônio Pimenta de Pádua). Legendas: “Gloria, Laus et Honor, Tibi, Sit, Rex, Christe, Redemptor”. Tradução analítica: “Glória, louvor e honra vos sejam dados, oh, Cristo Rei e Redentor”. Altura total (bojo / coroa / maça): 2,14 metros. Peso Total: 2.500 quilos.

Sino Médio — Nome: Jaime (em homenagem ao primeiro esposo da doadora – Jaime Pimenta de Pádua). Legendas: “Vox mea, vox vitae. Voco vos ad sacra. Venite”. Tradução analítica: “Minha voz, voz de vida. Vos chamo para o sagrado. Vinde”. Altura total (bojo / coroa / maça): 2,25 metros. Peso Total: 1.500 quilos.

Sino Menor — Nome: Thomé (em homenagem ao sogro e tio da doadora – coronel Thomé Pimenta de Pádua). Legendas: “Voca operarios in messem tuam”. Tradução analítica: “Convoca (Senhor), operários para vossa messe”.
Altura total (bojo / coroa / maça): 1,72 metros. Peso Total: 1.100 quilos.
Tombado pelo Decreto Municipal nº 2821, de 16/06/2004.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Com a corrida provocada pela descoberta de minas de ouro no sul do Estado de Minas Gerais, isto no final do século XVIII, surgiu Jacuí (1750), cidade Mãe de todas as cidades da região. Com o declínio da mineração, cujos vestígios ainda podem ser vistos, nos limites do perímetro urbano desta cidade, seus moradores forma se dedicando tanto à agricultura quanto à pecuária, numa adaptação natural.

Daí surgiram inúmeras fazendas, e dentre essas, a “Fazenda da Serra”, de propriedade da abastada família Antunes Maciel, constituída de descendentes de destemidos sertanistas e minerados, ora transformados em conceituados criadores de gado. Paralelamente à expansão do café da região de Campinas/SP para o oeste paulista, impulsionou a cafeicultura em Ribeirão Preto/SP e toda a região. Esta proximidade com a zona cafeicultora paulista e a vocação agrícola, fez de Paraíso uma das maiores produtoras de café do estado, chegando a colher, no final do século XIX, doze milhões de sacas anuais.

Participar do surto cafeeiro do Segundo Reinado fez com que a cidade fosse beneficiada com a vinda das primeiras levas de imigrantes que chegavam aqui ainda em carros de boi, depois de desembarcar na última estação da Cia. Ferroviária São Paulo e Minas, em Mococa/SP. Ainda em 1870, já temos crianças de pais Italianos registradas no Cartório Local. As primeiras estações de trem, no entanto, só chegaram em 1910, apesar de preencherem desde 1901 as atas da Câmara dos Vereadores.

O DISTRITO foi criado em 18 de Maio de 1855, pela lei n.º 714. A VILA foi criada em 13 de Setembro de 1870, pela lei n.º 1641.

A família Maciel fez com que Antônio Antunes e os demais parentes doassem, a 25 de outubro de 1821, uma sorte de terra de 5 (cinco) alqueires, para a edificação da capela e patrimônio a São Sebastião, que se constituiu um ponto de partida para a formação de um povoado que, num crescente tomou aspecto de Vila, até se transformar na crescente e pujante Cidade dos Ipês, da atualidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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